Confiança.

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Wooyoung pensava no que deveria estar se passando pela mente de San. Ele era um cara tão imprevisível...

-Por acaso você está com segundas intenções?-  Perguntou, sua voz não passava de um sussurro. Gostava de conversar assim com San, como se tudo fosse um segredo só deles.

-Talvez eu esteja... É um pouco difícil se controlar quando se trata de você.- San devolveu, a voz tão baixa quanto a dele.

Um sorriso malicioso desenhava os lábios extremamente bonitos do baterista, enquanto deslizava a pontinha do nariz pela pele macia do pescoço bronzeado, gostando de sentir os pelinhos se arrepiando.

-Hyung...– Soou mais como um gemido, o que apenas incitou San a chupar aquele pedaço de pele, dessa vez sem a preocupação de que Jongho veria. Seus lábios passando a marcar nos lugares em que tanto se controlara antes.

Wooyoung mantinha os olhos fechados e os lábios entre abertos, em completo êxtase com as sensações que San causava em seu corpo.

-Young... você confia em mim, né?- San sussurrou rente ao seu pescoço, as mãos tatuadas subindo vagarosamente pelas coxas grossas do mais novo.

-S-sim...!- Wooyoung sussurrou, o rosto queimando, e agora, San tinha luz o suficiente para poder ver aquela cena maravilhosa.

-Quero tentar uma coisa... posso?- O Choi questionou, puxando de seu bolso o celular e a caixinha de seus fones bluetooth. -Se não gostar, eu paro.

-Okay, hyung.- Wooyoung sorriu fraco. Confiava em San.

O baterista lhe ajudou a arrancar a própria camisa, colocando os fones com cuidado nas orelhas do mais novo. San foi bem rápido e prático ao vendar os olhos do Jung, vendo o garoto tremer ansioso apenas com aquilo.

O menor riu soprado quando a batida de Bohemian Rhapsody começou a tocar, mas, San a trocou rapidamente para algo que Wooyoung demorou um pouquinho mais a identificar, mas, lembrava-se da música, era Horns do Bryce Fox, já tinha escutado.

San se afastou da cama para contemplar a cena de Wooyoung completamente indefeso para si, era surreal de tão satisfatório e sexy, já o menino, respirava com dificuldade, a expectativa sendo aumentada pela privação de seus sentidos.

San tirou a própria camisa, puxando os pulsos de Wooyoung para cima de sua cabeça e envolvendo ambos com o tecido, prendendo-o contra o lastro de madeira da cama.

O pequeno gemeu baixinho quando sentiu o aperto firme na sua coxa, San se colocou entre suas pernas, amando a forma como o outro contraia o próprio abdômen enquanto seus lábios brincavam por ali.

A boca de San fez uma trilha perfeita desde a clavícula até o umbigo do menino, abrindo a bermuda do outro e a puxando para baixo junto da boxer que já estava melecada de pré-porra.

Wooyoung quase ronronou quando sentiu a respiração do maior ali, podia até sentir os lábios roçando em seu caralho durinho e sensível. San riu, seu menino era tão dengosinho.

O Choi segurou com firmeza nas coxas do pequeno, colocando-as sobre seus ombros. As coxas grossas do mais novo se fecharam contra o rosto bonito do músico ao sentir os lábios úmidos mordiscando sua pele ali, ignorando completamente seu membro inchado.

San provocava entre mordidas e chupões aquela área tão sensível  do mais novo, ouvindo os gemidos que o Jung não conseguia conter, e tudo o que o mais novo queria era enfiar a mão nos fios vermelhos do pseudo-namorado e obriga-lo a chupar seu pau bem gostosinho.

Wooyoung sabia que San estava provocando de propósito. Deveria ser tudo parte daquele jogo erótico e estava dando certo. Seus sentidos pareciam ainda mais aguçados e sua pele mais sensível do que o normal.

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