São Francisco, 3:45
Aqui estou mais uma vez
Atormentado pela ansiedade
Que rouba minha sensatezOs pensamentos me sufocam
Respirar é torturante
Respirar é sobreviver
O que devo fazer?O coração metralha sangue
Que rasga minhas veias
E me afoga por dentroOlho a rua pela janela
Ela está sozinha
Assim como eu
Até onde ela vai?Devo ir com ela?
Ou ela sou eu?
Que suporta tanta gentePra que tanta gente?
Se os muros da exclusão
Impedem as pessoas
De viver em comunhão!?Preciso do meu remédio
Pego o telefone
Já são 4:30 da manhãAlô, mãe?
Filho? Tá tudo bem?
Mãe, eu te amo..
Eu também te amo, filhoO efeito é imediato
Não há mais amargura
Esse amor de mãe
Todo mal se cura
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Pequenos Versos
PoesíaCaro, leitor! Estes versos são pequenos pra vc não cansar deles na metade da leitura e parar de ler. Boa leitura!