capítulo 15

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Iara Narrando

Tomei tanto analgésico, injeção pra dor, mas não adianta continua doendo demais,  tenho mais raiva de mim, do que dele, porque eu sabia de tudo, dos riscos, conheço Patrick mais que tudo e se eu não fosse além, nada estaria acontecendo, as meninas estão aqui me ajudando, sentei na cama com maior dificuldade e vesti a minha roupa

- amiga, sua mãe está querendo subir? Iai? - Jaque entrou no meu quarto

- não deixe ela entrar não, tô cheia de falsa consideração

- tá bom - saiu do quarto

Conheço a minha mãe mais do que ninguém e sei que ela só está querendo vim pra vê e da sotaque, eu posso passar por tudo na minha vida, mas eu sou oq sou, nunca fui falsa e nem me fantasiei por algo que não sou, tô aqui em Niterói até quando eu não sei, mas estou precisando do  sossego, se eu voltar pro morro Patrick já falou que vai me matar, que não me quer vê pintada de ouro, Renato se sentiu culpado, mandou um monte de áudio, queria vim me vê, mas eu não deixei, sei que tem gente me olhando.

Ouvi uma gritaria na sala e desci com cuidado era minha mãe gritando Jaque e Lara

- é oq mesmo que a senhora quer? Tá fazendo oq aqui

- vim olhar pra sua cara e vê, tá vendo aí, bem feito, tava defendendo ele, se fudeu

- quem se fudeu, não foi eu? Então deixe eu me fuder, a vida é minha, faz assim, esquece que eu sou sua filha, que você é minha mãe, não ajuda em nada, nunca fez nada por mim, aí de mim se não fosse minha avó quando estava vivia

Abrir porta e ela saiu, quero é paz, não tem uma palavra de apoio, mas vem querer futricar, coloquei outro chip no meu celular e fiz outro whatsapp

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