capítulo 34

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Patrick Narrando - hora antes

Tô com sangues nos olhos, só vou sossegar, quando pegar a iara, coloquei o menor de olho na mãe dela, pra seguir todos os passos, uma hora tudo se liga.

- tá vendo, você disse que a gente ia hoje e não foi

- tenho que resolver umas pendências, depois a gente vai

- tudo seu é depois

- não me enche Amanda, não me enche mesmo pra eu não descontar em você - abrir o WhatsApp e tinha mensagem do menor

Whatsapp Messenger

- achei o lugar q ela está patrão, a mãe dela está aqui, tá indo embora

Enviei: me manda a localização, fica ligado aí, vê se não vai chegar ninguém

- tá bom patrão, faz alguma coisa?

- faz nada não, deixa eu chegar aí

Vesti uma camisa, coloquei a pistola no coldre e peguei a chave do carro saindo

- vai pra onde hein?

- vou resolver problema, fica de boa

Entrei no carro e coloquei no GPS, esperta toda foi parar quase na divisa entre rio e Niterói, eu ia a 80 por hora, em uma pista de 60, preparei o boa noite Cinderela pra botar em Duda, não quero que minha filha presencie isso e sai do carro, falei com o menor e entramos 

- senhora o quarto de iara Alves é qual?

- não posso falar o nome dos clientes senhor me desculpa

- nem por cem mil? Coloquei o bolo do dinheiro em cima da mesa

- quarto 16, no primeiro andar

Agradeci e subi com os cara, abrimos a porta e ela tava deitada, quando me viu, tentou correr, mas eu a puxei pelo cabelo

- leva a menor daqui - tampei a boca de iara e sair arrastando ela e dando bicuda

A mesma mordeu minha boca, dei um na cara e o melado desceu

- achou que eu não ia te achar né,vagabunda, fui só metendo na cara, puxei o rosto dela fazendo a mesma me encarar, dei outro e ela tentou me dá uma bicuda

- me larga Patrick, me deixa em paz, vai pro inferno - tossiu

- eu vou te matar e vai ser a base de porrada- joguei a cabeça dela contra a parede duas vezes, iara fechou os olhos, ficando inconsciente e eu destravei a arma, mas menor entrou no quarto

- patrão melou, tem uns cara aí em baixo, troca de tiro já

- cadê minha filha, vou descer - larguei ela lá

- deixei a menina deitada na cozinha

Quando eu desci, tava um pandemônio,  era muitos contra a gente, destravei a arma e atirei em um que tava vindo na minha direção

- bora embora pelos fundos patrão, essa guerra não é nossa não

- me dá cobertura aí - pulei a divisória da cozinha, mas senti um tiro na minha perna, perdi o equilíbrio e me segurei, mas senti mais um e mais outro

- bora patrão, segura em mim, morre não porra

Fiz força e comecei a andar, menor me botou no carro e arrastou de lá, eles ainda deram tiro no vidro, mas o piloto foi mais rápido

- porra, a minha filha tá lá - gemi de dor

- tá segura patrão, eles vinheram pra gente

- quem são? Estão tudo encapuzado, ah se essa vagabunda te vê me traindo, já foi pro capeta mesmo

- você matou ela patrão ?

- de porrada - gritei sentido a dor

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