capítulo 28

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Patrick Narrando

Quando estava lá, eu só pensava na minha família, maior medo de fazer uma covardia com elas, quando a gente está aqui é diferente, você da sua própria vida, os outros é só gogó.

Quando eu vi o réu falando inocente, maior felicade, minha liberdade não tem preço e nem a felicidade da minha filha, os olhos de Duda brilhavam, agora tô aqui, penso em sair não, eu gosto do que eu faço, nasci pra isso e foda- se, minha relação com iara não tem mais graça nem nada, é só gratidão que eu sinto, passou por muito por causa de mim, mas gratidão não enche barriga e nem segura casamento

- quero só vê a hora que você vai conversar com sua mulher Patrick, poxa, já temos um ano nisso

- calma cara, eu vou conversar com ela, já esperou tanto, espera mais um pouquinho - beijei ela

- posso te pedir uma coisa? Só uma

- qual? Faço tudo que você quiser

- queria conhecer Fernando de Noronha, nunca fui no

- vou vê essa meta, agora deixa eu ir lá

- se você não falar com ela, quem vai falar sou eu

- você não é nem doida

Marquei com os cara no Mandela, curti um baile de lá e os cara me passou a visão de iara no pagode, ela que deixe minha filha atoa, puxei meu bonde

- nao me dá as costas quando eu falo não, cadê minha filha?

- tá bem, tá com tia, você quer oq mesmo? Me deixa em paz

- não deixo não, bora anda pra casa e você que fale alguma coisa, vai passar vergonha - puxei o braço dela

Iara passou de cara fechada, entrei no carro e ela desceu andando, acelerei e joguei nela, fazendo a mesma indo pra o passeio

- tá maluco, vai se fuder cara

- entra no carro, não me faz perder a paciência

(....).

- vai embora Patrick, eu não quero mais, volta pra onde você tava, vai pra essa mulher e me deixa

- vou mesmo, pra eu não me estressar com você, acabou iara, mas não pensa que eu vou deixar minha filha atoa não

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