Prólogo

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“Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Martha Medeiros”


Marinette Dupain-Cheng sempre foi uma mulher extraordinária em todas as atividades que se dedicava em praticar. Quando mais nova, sempre foi a primeira na turma a ganhar as melhores notas e os professores não tinham nenhuma sequer reclamação sua para os seus pais nas reuniões de pais e metres. Arrumou trabalhos em muitas áreas, ajudava os pais com a padaria, já trabalhou por um tempo de garçonete, secretária, vendedora de cosméticos e já ganhou experiência em uma pizzaria, além de ter um talento quase que natural para a arte de desenhar e imaginação fértil o suficiente para criar seus próprios modelitos.

Houve até mesmo um tempo em que quis ser designer de roupas, ou estilista para quem prefere mais esse termo do que o outro. Uma marca a qual sempre foi apaixonada era a marca Gabriel, do único e magnífico Gabriel Agreste. Mas, com o tempo notou que a sua verdadeira vocação era para a arte da escrita.

Estudou mais que os outros, se esforçou mais que todos, trabalhou todos os seus defeitos para que não continuasse a ser uma garota desleixada e desastrada que era, e se tornou a pessoa impecável e perfeccionista que agora era. Se focou na sua faculdade e formou-se já com o seu primeiro livro pronto, foi negada por várias editoras, mas, na primeira oportunidade que teve não hesitou em agarrar com todas as forças. Assim, seu primeiro best-seller foi lançado e ganhou um contrato oficial com a editora graças ao sucesso do seu livro.

Atualmente, ela está com cinco livros escritos, sendo quatro deles grandes best-sellers que inspiraram filmes e até mesmo novelas. E ela estava trabalhando no seu sexto livro, quando sua editora, Tikki, ligou para ela desesperada buscando sua ajuda pra pedir para ela ir para o jornal Miraculous, um dos maiores de toda França, convencer a colunista mais famosa da Europa, Renna Rouge, escrever um artigo sobre um de seus livros, especificamente, o seu livro mais recente que ainda não havia ganhado o título de best-seller. A verdade é que a editora para qual trabalhava estava insatisfeita com o resultado da última publicação. Já havia percebido que ao longo dos anos as pessoas estavam perdendo o interesse de ler seus livros, mas não havia notado que o problema era tão sério ao ponto deles fazerem ela ir pedir pessoalmente para a colunista mais famosa entre todas que conhecia para escrever um artigo sobre seu livro.

Quando finalmente se perguntou qual era o motivo de justo ela ter sido escolhida para ir atrás de Renna Rouge, já estava na frente de uma mulher morena que a muito tempo não via e que, na verdade, ela conhecia como Alya Césarie, sua melhor amiga dos tempos do colegial. Ainda guardava contato com ela, mas durante os últimos anos acabaram ficando atoladas de trabalho e com o tempo perderam o costume de conversar. Havia um tempo, que Marinette pensava em tentar reatar a amizade para o que era antes, mas não pensava que isso ocorreria tão cedo.

— Mari! A quanto tempo que eu não te via! - Alya sorriu quando notou a presença de sua amiga da época de sua adolescência em sua sala, a sala de Alya era uma perfeita mistura de elegância e tecnologia, trazendo um ar de modernidade que o pequeno escritório cheio de livros e documentos bagunçados  de Marinette jamais teria

— Olá, não sabia que tinha virado uma colunista nacionalmente famosa com o codinome de Renna Rouge - Marinette ironizou enquanto sentava-se na cadeira giratória em frente à grande e resistente mesa de trabalho de Alya

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