Aura

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Faixa 12: Halo


Beyoncé

“Remember those walls I built?
(Se lembra daquelas paredes que construí?)
Well, baby, they're tumbling down
(Bem, querido, elas estão desmoronando)
And they didn't even put up a fight
(E elas nem sequer resistiram à queda)
They didn't even make up a sound
(Elas nem sequer fizeram barulho)
I found a way to let you in
(Eu encontrei um jeito de deixar você entrar)
But I never really had a doubt
(Mas eu nunca tive dúvida)
Standing in the light of your halo
(Em frente à luz de sua aura)
I got my angel now
(Eu tenho o meu anjo agora)
It's like I've been awakened
(É como se eu tivesse sido acordada)
Every rule I had you breaking
(Cada regra que fiz você quebrar)
It's the risk that I'm taking
(É o risco que estou correndo)
I ain't never gonna shut you out
(Eu nunca vou te deixar de lado)”
 


A luz do sol batia forte por trás das cortinas, iluminando o quarto instantaneamente na velocidade da luz. Os olhos azuis de Marinette acabaram se abrindo por causa da iluminozidade e se deparam com um par de olhos verdes admirando ela em plena manhã de domingo. Não era algo comum para Marinette ver aquela cena durante a manhã, principalmente nos últimos dias solitários, mas ela não havia desgastado daquela cena e nem daquela presença. Parecia que aquele quarto frio e vazio havia ganhado cores e calor, era algo bom que ela não queria de jeito nenhum abrir daquilo mão nunca mais, nem mesmo sob tortura. Ela até estava se considerando uma idiota por não ter vivido um momento como aquele antes, mas aquilo era o de menos, o importante mesmo era oaqui e o agora, e seu presente ao lado de Adrien parecia bem satisfatório sem ter que ser assombrada pelo passada ou ter um medo constante do futuro.

Adrien parecia feliz também com aquela situação, era obvio que estaría, ninguém sabe o quanto ele teve que esperar para que Marinette demonstrasse sinais de que seu amor era correspondido. Por mais que ele fingisse uma certa arrogância a respeito daquilo, ele, mais do que ninguém, era a pessoa mais insegura dentre todas, por mais que ele alega se veementemente de que Marinette também o amava era difícil continuar a ter esperanças quando tudo que ganhava era foras e frustrações. Por um momento ponderou em desistir. Mas, como ele havia dito antes, ele não podia mais voltar atrás com a sua palavra, ele tinha que seguir com aquilo até o fim. Sendo ele bom. Ou sendo ele ruim. A muito tempo ele decidiu que iria viver a sua vida e, não importasse que rumo ela tivesse, continuaria com a sua palavra intacta para aqueles que ele ama.

Chegou perto de Marinette e beijou a nuca dela, sentiu ela fazer um pouco de manhã fechando os olhos novamente para não ter que ficar acordada, mas ele continuou a beijar o rosto dela até que a mestiça soltasse um sorriso, um sorriso lindo e brilhante como o próprio Sol aos olhos de Adrien, aquilo já era o suficiente para o loiro ganhar o seu dia e acordar de completo bom humor. Assim que cumpriu seu objetivo, deu um beijo longo nos lábios de Marinette se perdendo no cheiro e gosto embriagante da mestiça enquanto os lábios de cada um matava a saudade que estava sendo sufocada durante todo aquele tempo afastados um do outro.

Marinette não conseguia imaginar como havia ficado tanto tempo separada daquele cara. Os beijos que trocavam faziam ela demonstrar cada vez mais a falta que Adrien fazia, e aquilo não era pouco. De certa forma, aquilo acabava com o orgulho de Marinette, por isso, ainda bem que ela havia desistido da idéia de deixar seus medos controlarem suas ações. Ela ainda sentia medo, aquilo era óbvio, não iria se livrar daquele sentimento de uma hora para outra, mas agora sentindo os braços de Adrien envolta de seu corpo algo nela dizia que ela podia enfrentar tudo aquilo. Talvez Adrien Agreste estivesse deixando Marinette Dupain-Cheng um pouco mais corajosa.

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