capítulo 2

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*Na sala de aula*    

Jisung estava sentado em sua carteira, lendo um livro qualquer quando a professora adentra a sala de aula. O mesmo parou o que estava fazendo para prestar atenção na mais velha.

— Bom dia alunos! - disse com um sorriso simpático em seu rosto.

— Bom dia Srta. Go! - disseram em uníssono.

— Peço que abram o livro de Química na página 127, por favor.

Todos abriram na página que a mesma pedira e deram início à aquela aula.

            [...]

— Silêncio! - pediu e os alunos fizeram. — Bom, eu irei passar um trabalho sobre radioatividade, que é o que estamos estudando, e ele será em dupla. - todos os alunos se animaram e já começaram a planejar seus pares. — Ah, um detalhe. Eu irei escolher as duplas.

— Ah não professora, fala sério! - disse Hyunjin, um dos amigos do Han. — Deixa a gente escolher pelo menos dessa vez.

— Sim professora. A senhora é quem sempre escolhe as duplas. - foi a vez de Jisung se pronunciar.

— Espero que me desculpem senhor Hwang e Han, mas sou eu quem vai escolher dessa vez. - os alunos continuaram a se pronunciar. — Silêncio alunos, prometo que serei boazinha.

— Ela sempre diz isso. - Sussurrou o Han.

— Primeira dupla. Vamos ver... Bang Chan e Kim Woojin.

Após algum tempo escolhendo as duplas, ainda faltavam o Han, Jihyo e mais uns outros dois alunos o mesmo não conhecia. Jisung rezava para que não ficasse com Jihyo, não sabia se aguentaria fazer mais um trabalho com a mesma.

— Ouve uma mudança de última hora. - disse a professora após avaliar o papel. — Jisung vai fazer com o Minho e Jihyo irá fazer com a Tzuyu.

— O que?! - disse Jihyo incrédula. — Você vai deixar isso Jisung?

— Se a professora mandou, quem sou eu pra discordar. - disse, aliviado por não ter ficado com a mesma.

O sinal anunciou o final da aula de Química e a professora se retirou depois de dar os últimos avisos sobre o tal trabalho. Mas Jisung ainda tinha uma certa dúvida sobre quem era o tal Minho.

— Aliás, alguém sabe me dizer quem é Minho? - perguntou em voz alta para que todos pudessem ouvir, alguns dos alunos lançaram olhares para o Han e deram algumas risadas baixas. Ele se voltou a pensar em quem seria o tal Minho e é tirado de seus pensamentos por Tzuyu.

— Oh Jisung! - diz chamando atenção do Han e aponta para um garoto que estava na carteira atrás da sua. — O Minho é esse daí.

Han ao olhar para o garoto viu que ele estava quieto e ouvindo uma música qualquer nos fones de ouvidos. Ao perceber que estavam olhando para si, tirou os mesmos e olhou para mim de volta, perguntando: — Vocês me chamaram?

— S-im... - diz o Han meio envergonhado. — Quer dizer, eu só queria saber quem é o meu parceiro.

— Sei... - diz e lança um sorriso simpático para o Han que sente seu rosto esquentar. — Mas olha, eu acho que te conheço.

— Talvez eu seja o garoto que esbarrou em você hoje mais cedo. - disse e coçou a própria nuca.

— Ah, eu sou Minho. - estendeu a mão para o Han que logo a segurou. — Lee Minho, na verdade.

— Han Jisung.

O professor de matemática entrou na sala logo dando início à aula, que para Han seria meio tediosa.

              [...]

O horário do intervalo havia chegado e a sala já se tornava meio vazia. Arrumei minhas coisas dentro da mochila e quando o Han estava saindo da sala, ouviu uma voz feminina chamando ele.

— Oppa! - Han revirou os olhos e olhou para Jihyo que logo abraçou-lhe por trás, o mesmo fez questão de colocar um sorriso forçado no rosto e esperou que ela prosseguisse. — Não vai dar pra ficar com você no intervalo hoje por que vou resolver alguns assuntos sobre o trabalho então não fique chateado, okay?

— Claro, por que ficaria? - Han agora sorria de orelha a orelha, sentindo-se aliviado. Sempre fazia de tudo para fugir de Jihyo, pelo menos um minuto do seu dia.

— Então tudo bem, tchau amor. - depositou um selinho rápido nos lábios do Han e saiu caminhando sala a fora. O mesmo limpou o local e logo em seguida também se retirou da sala.

Seguiu em direção à cantina para pegar seu lanche, como o Han era popular, não precisa enfrentar a fila para pegar o lanche. Logo após pegar tudo que queria comer, foi para o jardim que era onde ele sempre comia e também, era o lugar mais tranquilo de toda aquela escola. Enquanto o Han comia sua comida tranquilamente, avistou o Lee vindo em sua direção e logo se sentar ao seu lado.

— Posso me sentar aqui, certo? - disse e ele apenas murmurou um "sim". — Por que está aqui sozinho?

— Jihyo foi resolver umas coisas do trabalho e eu fui obrigado a ficar aqui sozinho, sabe? - o Lee assentiu e bebeu seu suco. — E eu também gosto de ficar sozinho aqui, é tranquilo e eu consigo relaxar.

— Entendo... - respondeu meio chateado. — Se quiser eu posso sair.

— Não! - o Han gritou e logo se sentiu alguns olhares sobre si. — Quer dizer... não precisa, você é até legal.

Minho lançou um sorriso sapeca para o Han que também sorriu para si. Eles ficaram ali, conversando sobre suas vidas fora do ambiente escolar, quando Jihyo chega e senta no colo do Han.

— Oppa! - exclamou enchendo o rosto de Han de beijos, logo e a mesma percebeu que não estavam sozinhos. — Eca. Por que você está conversando com ele Jisung?

— Jihyo, agora não, por favor. - o Han diz e logo em seguida olha para Minho que estava recolhendo alguns restos de sujeira do chão. — Por que você não vai indo pra sala e me espera lá?

— Eu quero ficar com você amor... - diz apertando o Han em um abraço.

— Eu vou indo Jisung, até mais. - o Lee se levanta e se afasta do casal. O sinal anunciando fim do intervalo toca e os dois se levantam.

— Agora me diz. - Jihyo diz chamando a atenção do Han. — Por que você estava falando com ele? Qual é Jisung, você não pode andar com gente da laia dele.

— E que tal a gente voltar pra sala de aula? - sugeriu e Jihyo segurou em sua mão o olhando nos olhos.

— O que aconteceu Oppa?

— Olha, faz o seguinte. - diz soltando a mão da mesma. — Não me chama mais de Oppa, eu já não tô aguento mais esse apelidinho irritante.

O Han saiu de lá irritado, ignorando os chamados de Jihyo. Assim que adentrou a sala de aula, andou até a carteira de Minho e perguntou: — Quando podemos fazer o trabalho? Só quero acabar logo com isso.

— Pode ser hoje na minha casa. - Minho disse tirando o celular do bolso. — Só me passa seu número e eu mando o endereço.

— Ok. - Han anota seu número e devolve o celular do mesmo. — Passo lá às duas.

— Beleza.

O Han sentou-se em sua carteira e logo o próximo professor entrou na sala de aula.

ღ•°i sαω τнє ℓσvє iท yσυr єyєs°•ღ Onde histórias criam vida. Descubra agora