capítulo 5

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- Como assim, Jisung? - o Hwang ainda insistia, tentava a todo minuto receber uma resposta.

- Você não poderia simplesmente vir até aqui, Hyunjin? - perguntou já sem paciência. - Eu tô' precisando muito de você aqui comigo. Agora.

- Chego aí em menos de meia hora. - e encerrou a chamada.

Apesar de estar bastante cansado e seu corpo implorar para que voltasse para a cama, levantou da mesma em um pulo e vestiu-se mais adequadamente - uma calça jeans presta rasgada nos joelhos, uma camiseta de manga longa, e um casaco - já que fazia bastante frio. Hyunjin caminhou até o quarto de sua mãe e avisou que sairia para ir ver o amigo que precisa de sua ajuda, deu-lhe um beijo e saiu. Obviamente pegou as chaves extras e caminhou o pequeno caminho até o ponto de táxi, felizmente ainda tinha alguns motoristas fazendo ronda pelo bairro. Assim como havia prometido, chegou em menos de meia hora. De onde estava, avistou o amigo dormindo no ombro de um rapaz que logo percebeu ser o colega de classe, Minho. Aproximou-se deles e chamou a atenção do Lee.

- Como ele está? - perguntou, tentando ao máximo esconder que morria de preocupação.

- Ele está mais calmo que antes. - explicou. - Esperou por você durante um certo tempo, mas acabou dormindo agora pouco.

- Minho. - chamou e o outro apenas fez um gesto pedindo para que ele prosseguisse. - Você sabe o que aconteceu? - perguntou, o Lee apenas suspirou.

- Saber eu sei, mas não acho que eu deva te contar e se o Jisung. - explicou.

- Não, claro. - respondeu, e o silêncio voltou a reinar naquele ambiente. Hyunjin sentou-se em um das cadeiras perto de onde estavam e viu o Lee bocejar. - Se você estiver cansado, pode voltar pra casa. Eu fico com ele.

- Não precisa se preocupar comigo, eu tô' bem. - disse e voltou a bocejar.

- Faz assim. - voltou a insistir. - Vai pra casa, descansa. Amanhã no colégio eu te dou notícias, beleza?

- Ok, mas trate de realmente dar notícias.

Minho tirou com cuidado a cabeça de Jisung do seu ombro e, o deitou sobre o sofá em que a pouco estava sentado. Despediu-se do Hwang e saiu porta a fora, seus olhos pesavam muito, realmente estava cansado, só que estava ainda mais preocupado com Jisung. Algum tempo depois, um policial chegou e avisou para Jisung onde sua mãe estava, e que o levaria até o hospital em que a anfitriã estava.

- Mas ela está bem, senhor? - Jisung perguntou meio aflito.

- Sim, ela apenas sofreu alguns ferimentos leves. Nada muito grave. - explicou, deixando os dois ali mais tranquilos.

Ao chegarem ao hospital - que não era tão longe da delegacia -, foram levados por uma enfermeira até o quarto da mãe do Han. Entraram no quarto e avistaram Hyeri, ela dormia, haviam alguns curativos e hematomas espalhados pelo corpo. Jisung ao ver o estado da mãe, voltou a chorar, dessa vez recebeu o conforto do abraço do amigo. Após algum tempo, Jisung já havia se acalmado e segurava a mão da mãe, Hyunjin então resolveu perguntar novamente sobre o acontecido.

- Então, poderia me explicar o que aconteceu?

[...]

Minho saiu da escola apressado, prometera a mãe que almoçaria com ela mas também, teria que ir visitar Jisung e sua mãe no hospital. Passou por uma floricultura e comprou um pequeno buquê de gérberas, e seguiu o caminho até o hospital. Ao chegar, passou pela recepção e se informou do quarto em que estavam Jisung e a mãe.

- É o quarto 1124. - respondeu a recepcionista com um sorriso pequeno nos lábios.

- Ok. Obrigado! - fez uma pequena reverência e retribui o sorriso.

Ficou um certo tempo procurando o quarto, mas ao encontrar, deu algumas batidas na porta e ouviu uma voz feminina dizer um "entre". Ao entrar, avistou Jisung sentando ao lado de sua mãe e conversavam sobre alguma coisa.

- Com licença... - disse ao entrar e fechou a porta atrás de si.

- Minho? Que bom que veio. - Jisung disse com um largo sorriso no rosto. - Era dele que eu estava falando, mãe.

- Venha até aqui, querido. - chamou-o, entregou o buquê de flores flores para Hyeri que recebeu com um largo sorriso no rosto.

- Não queria vir com as mãos abanando, então, trouxe elas. Espero que goste, Sra. Han.

- Me chame de Hyeri, não sou tão velha assim. - explicou. - Obrigado pelas flores, são lindas! Coloque-as ali, Han.

Pediu, o filho obedeceu. Minho sentiu a mesma segurar sua mão e o puxar para um abraço inesperado.

- Obrigado por ter ajudado meu filho, Minho. Muito obrigado! - disse Hyeri, ainda abraçando Minho. - Vou ser eternamente grata a você. - soltou-o do abraço.

- Eu apenas fiz o que meu coração pediu pra fazer. - respondeu.

Minho ficou durante um certo tempo respondendo à algumas perguntas de Hyeri, conversaram sobre como Jisung e Minho haviam se conhecido, dentre outras coisas. O Lee se desesperou quando olhou no relógio e percebeu que estava atrasado para o almoço que teria com a mãe, levantou-se rápido e despediu-se dos dois.

- Tem certeza que você já vai, querido? - perguntou Hyeri.

- Eu prometi pra minha mãe que comeria com ela hoje. - explicou com um certa pressa. - Depois venho visitar a senh... você, de novo.

- Eu te levo até a porta, Minho. - Jisung disse, e assim fez. Quando o Lee estava saindo, Jisung o segurou pelo braço e voltou a falar. - Obrigado por ter vindo, e também, por ter me ajudado.

- Não foi nada, Jisung. - sorriu. - Mas agora, eu realmente preciso ir

Jisung o empurrou brutalmente para trás até as costas de Minho se encontrarem na parede. Aproximou seu rosto e selou seus lábios ao de Minho, o Lee tentou se afastar, mas seu corpo não o obedeceu e acabou por retribuir o beijo. Colocou as mãos sobre a cintura do Han apertando o local, e apenas aproveitou o momento, para eles, só haviam os dois ali. Ambos só queriam aproveitar aquele momento, queria que ele durasse para sempre. Era um beijo calmo e cuidadoso, e sempre novas sensações se faziam presentes.

- Jisung...? - e afastaram-se rapidamente ao ouvir a voz feminina e chorosa.

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⏰ Última atualização: Feb 27, 2020 ⏰

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