Século XX
Homem sem medo e sem freio, de coração vil.
Chefes de setores em fábrica têxtilO mestre Cláudio fechava as portas no abuso a prática sexual.
Moças operárias, como Luiza choravam pela difamação, defloração unilateral.Século XX
As mulheres grávidas não tinham descanso,
Era dar a luz e voltar para o setor condenado.Recém-nascidos, filhos, bebês!
Eram postos dentro de caixotes, acompanhando o fardo das mulheres
De viver mãe e filho estavam privados.Século XX
Indústrias motéis onde homem era rufião, proxeneta.
E a mulher? Vítima histórica da afirmação do sujeito homem. Eita!Desde 1856, oito horas de trabalho para os homens, dezesseis horas para as mulheres.
Quem é o sexo forte, e o sexo fraco? Tá invertido, ou tá mal explicado?Século XX
As operárias da agulha começam a lutar,
Manifestos por igualdade para saírem dessa precariedade.E o direito vituperado por Teresa Fabri, Maria Lopes, Teresa Cari é a instrução.
Tempo de leitura, de conteúdo e de cultura. Sim, tempo para educação.Século XXI
Mulher, mulheres. A luta terminou ou ela apenas começou?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Milicianos
PuisiA voz do oprimido tem a sua vez! É num diálogo unilateral como resposta a humilhação, ao vilipêndio e a subordinação. Com base nos rap de militância procuro escrever a poesia "Milicianos" Continuando a missão do rap na literatura. Capítulos em lanç...