Século X a.C, estou em Esparta. É de um modo incomum recitar que é bem cativante aqui, crianças são levadas para análise de "genes defeituosos", mas eles não fazem a mínima ideia do que é este conceito. Além disso, não é como se fosse um diagnóstico, é uma tradição, é a cultura determinando os costumes de uma sociedade. Dessa forma, surgiu a principal questão: Quem tomou as decisões para matar todas aquelas pessoas que não possuem os genes perfeitamente normais, que não sofreram nenhum processo de divisão celular que não deu um mínimo problema? É demasiado egocentrismo racionalizar o organismo humano como uma máquina virtuosa e tudo "inferior biologicamente" é descartável.
Stephen Hawking, físico teórico e cosmólogo, de origem britânica. Foi responsável pela continuidade de diversos projetos, dentre eles os mais conhecidos mundialmente são: O estudo das dimensões e a equação do buraco negro[radiação hawking]. Albert Einstein, físico teórico e o pilar da física moderna, de origem alemã. Foi competente por inúmeras teses científicas da história da humanidade, desde o efeito fotoelétrico até a relatividade do espaço-tempo. Contraditoriamente, os dois gênios brilhantes e mais conhecidos mundialmente possuem problemas genéticos, Stephen Hawking sofria de esclerose lateral amiotrófica, e Einstein, possuía um baixo grau de autismo.
Sendo assim, a cultura é determinante para o avanço da humanidade, ou seja, se dependermos dela para dar continuidade a evolução tecnológica, é provável que a cultura limite o poder da ciência, não por valores morais e nem por motivos religiosos, e sim por acreditar em algo que não temos conhecimento nesse momento. Entretanto, se a cultura não se transformar por consequência da evolução da humanidade, ou mais, se por sorte a cultura não for benéfica a evolução da humanidade, quais medidas devem ser tomadas levando em consideração a moral e a liberdade dos indivíduos? É justo dizimar costumes milenares e a expressão de minorias por uma "vontade maior", mesmo sabendo que a ciência é um processo aproximado?
"A vida sem ciência é uma espécime de morte", cita Sócrates em sua obra. Sendo assim, mesmo após tantos séculos após o falecimento de Sócrates, ainda é questionável a ação da ciência na sociedade e seus limites culturais. Diante dessa perspectiva, se os costumes que foram estabelecidos até hoje foi proveniente de uma cultura que provém de um conjunto populacional x, por lógica, é estabelecido uma relação conflitante, a cultura se modifica a favor da tecnologia, porém a tecnologia é impactada pela cultura, são ideais coplanares e concorrentes.
No século XXV, a abordagem da ciência se tornou "desumana", se tornou necessário utilizar de qualquer meio para sair da barreira imposta por "Deus", de acordo com um grande cientista da época: "Deus nos impôs uma barreira, trancafiou nossa linguagem, a matemática não alcança a linguagem divina, e isso é proposital, por consequência, a ciência tentou responder a altura, e o resultado é uma equação, que tende a - ∞."
Concluímos que: A cultura é determinante para o avanço da ciência e para o nascimento/evolução de gênios, mas quando conflitam, a opção que menos denigre a humanidade é a escolhida. Contraditório, uma vez que a ciência foi aplicada para assassinar nossa própria espécie, e a resultante, morte de culturas. A ciência não irá caminhar facilmente com a cultura, e quando a mesma sair da curva, o declínio de culturas vai ser a reação.
Aguardai-vos, o apocalipse se deu início com nano-trombetas, e os que foram para o céu não retornaram com matemática nenhuma.
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O Escriba Atemporal
De TodoA história descreve a visão de um jovem jogado na ruptura do espaço-tempo, sendo exposto ativamente sob sua perspectiva sobre acontecimentos em diversas linhas temporais do universo. A leitura busca uma apresentação científica sobre assuntos problem...