hachi

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Eu estava surpreso, intrigado e bem lá no fundo do meu ser eu estava feliz pelo pedido que o Yato fez.

Afinal, nós nunca saímos só nós dois, todas as vezes que havíamos saído juntos foram acompanhados pelos nossos amigos, mesmo sendo colegas de quarto eu e o Yato nunca saímos sozinhos.

Eu ainda não havia respondido nada e pela cara do Yato ele queria que eu respondesse logo.

Se passou alguns minutos até Yato suspirar e se virar para ir embora como se ele tivesse se arrependido de ter me perguntado aquilo.

– Espera – digo segurando seu braço para impedi-lo de sair, ele olha para mim parecendo surpreso por causa do meu ato – eu quero sair com você Yato – falo deixando um sorriso alegre surgir em meus lábios.

O moreno volta a se virar para mim, com uma expressão alegre e, eu acho que, surpresa pela minha resposta em seu rosto.

– Então... – falou dando uma pausa parecendo estar nervoso – pode ser às 19:00 horas?

– Claro, só que você vai ter que me buscar na casa da Hiyori porque eu vou ter que ajudar ela com um negócio – digo e vejo que ele pareceu estar curioso para saber o que era – tudo bem?

– Tudo – ele fala sorrindo – então... até mais tarde Yukine.

– Até mais tarde Yato – digo observando o moreno ir embora.

Talvez eu tenha mentido pra ele sobre ir na casa dela só pra ajudá-la? Talvez, mas eu só fiz isso porque ao mesmo tempo que eu estava feliz por ele ter me chamado para sair eu estava nervoso.

Então eu iria para a casa da Hiyori para pedir para ela me ajudar a escolher uma roupa para mim usar nesse encontro.

Pera... será que eu posso chamar de encontro? Porque assim... eu e o Yato somos só amigos, não é como se fôssemos um futuro casal.

– Era seu namorado? – escuto a voz de Mayu vindo de trás de mim.

Me viro assustado e vejo a mais velha soltar uma risada fraca ao ver a minha reação à sua pergunta.

– Q-QUÊ!? – pergunto sentindo minhas bochechas esquentarem – Não, ele é só o meu colega de quarto e o meu amigo, nada de mais – me apresso a dizer e vejo ela rir do meu desespero e da minha vergonha.

– Tudo bem, não precisa entrar em desespero – falou ainda sorrindo do meu ataque de desespero.

– G-gomen... – digo sentindo minhas bochechas esquentarem mais ainda, se é que isso era possível – e-eu não devia ter gritado com você M-Mayu-senpai.

Fiz uma reverência, eu apertava meus olhos que estavam fechados, eu estava morrendo de vergonha porque eu tinha literalmente gritado e provavelmente todo mundo que estava no café naquele momento tinham o ouvido.

– Tá tudo bem Yukine – ela falou se aproximando de mim e me fazendo olhar para seus olhos – e eu já te falei para não me chamar de senpai.

Voltei a deixar minha coluna reta, comecei a coçar minha nuca e mexi em meus cabelos loiros de segundos em segundos.

Mayu não gostava de ser chamada de senpai, quando nós nos conhecemos nas minhas primeiras semanas de trabalho ela vivia me repreendendo por ficar chamando-a de senpai sempre que eu me referia a ela daquele jeito.

– Bom... já que você vai ir para um encontro eu vou fechar o café para você – ela falou virando de costas para mim e começando a caminhar de volta para cozinha logo em seguida.

– N-não é u-um e-encontro – digo seguindo-a até a cozinha – mas, arigato por fechar o café por mim mesmo sendo a minha vez.

Depois da nossa conversa nós voltamos a trabalhar normalmente como fazíamos todos os dias.

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Oi gente! Desculpa pela demora é que eu ando com a cabeça cheia por causa da escola, esse ano eu tenho que fazer tcc e já tem até trabalho pra mim fazer, eu até poderia escrever enquanto eu to no transporte mas eu fico muito cansada por ter que acordar todo dia às 5:40 da manhã, eu tenho os capítulos planejados na minha cabeça até o 10 mas eu fico tão desesperada pra planejar o que eu vou escrever nos próximos capítulos depois do 10 que eu acabo não conseguindo escrever os que já estão planejados, espero que tenham gostado do capítulo. Bjs❤️❤️❤️

Meu colega de quartoOnde histórias criam vida. Descubra agora