▪︎ Contando A Verdade

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Axel

Ter uma noite quente com a melhor amiga, e ainda não se lembrar é tão estranho.

Acabei de acordar no colégio e não sei nem realmente o que aconteceu direito, só sei que ainda sinto a sensação da noite anterior.

Andava pelos corredores vazios do colégio parecia uma perfeita cena dos filmes de terror. Vi que uma das serviçais estava limpando a sala a cumprimentei, mas ela não me ouvia mesma coisa eu não me via. Estava tendo um sonho terrível de ser invisível mesmo ter desejado muitas vezes não ser o centro da atenção.

Comecei a fazer barulhos na cadeira para ver se ela dava atenção para mim, mas não obtive sucesso já que pensei que era algo natural, comecei a rir da situação.

Rubi entrou na sala oferecendo ajuda a serviçal que negou apenas saindo de lá.

— Axel, porque está fazendo isso? — perguntou fechando a porta.

— Você está me vendo? — perguntei impressionado.

— Qual última coisa que se lembra? — perguntou.

— Que estávamos na festa da Daisy e nós dois estávamos prestes a transar — falei sem esconder o meu sorriso de satisfação — Acordei e apareci no vestiário do colégio — contei.

Pensei que ela nossa amizade poderia ficar conturbada com isso, mas pela sua expressão as coisas nunca mudariam.

— O que? — perguntou confusa, parecia que não estava sabendo do que se tratava — Sabe porque ninguém te vê? — perguntou mudando de assunto, neguei com a cabeça — Você está em estado de coma e se transformou em um fantasma — explicou como se fosse a coisa mais simples do mundo.

— Está de pegadinha comigo, Rubi? Isso não é nada a sua cara — a questionei incrédulo do que ela havia acabado de me contar.

— Não estou mentindo — falei — Vamos até o teatro e verá o que estou falando — falou saindo correndo de lá, então fui correndo atrás dela.

Comecei a gritar tentando chamar a atenção de todos que lamentavam o meu coma.

Vejo Naomi se aproximando de nós e tivemos uma leve impressão que ela havia me visto, mas foi acabada quando a vi abraçando a minha amiga.

Elas tiveram uma breve conversa e em seguida saímos do colégio.

— Porque você é a única que consegue me ver? — perguntei.

— Acredita em Bruxas? — perguntou.

Comecei a rir da minha cara estava parecendo tudo uma piada.

— Está de sacanagem comigo? —a questionei.

— Diz isso o garoto fantasma —respondeu arqueando uma das suas sobrancelhas.

— Ainda não acredito em você, parece que estou em um sonho — falei tentando raciocinar tudo que estava acontecendo.

— Vamos ao hospital aí você verá o que estou falando a verdade — falou — Queria que acreditasse em mim pelo simples motivo de sermos melhores amigos — falou magoada.

Em poucos segundos havia chegado ao hospital a recepcionista não estava lá então ela foi andando pelos corredores do hospital até chegar no meu quarto.

Meu irmão segurava na mão do meu corpo.

— Me desculpe— pediu - Só espero que não venha atrás de mim — falou.

— Então meu irmão tem algo haver com isso — falei irritado indo até ele começar a esmurrar - lo, mesmo sabendo que era inútil.

— Olá Rubiane — falou parecendo um pouco surpreso — Não era pra estar na aula agora? — a questionou.

— O diretor mandou eu sair mais cedo — respondi — Como ele está? — perguntou olhando para o meu corpo, enquanto continuei distribuindo socos no irmão.

— Espero que se recupere — falou tocando no braço do meu corpo ficando com uma expressão estranha — Melhor eu ir — falou saindo depressa.

Finalmente acreditei no que ela estava dizendo.

Era algo inacreditável se fosse alguns meses atrás vão pensar que ela está louca.

— Como nunca percebi que era uma bruxa? — a questionei enquanto andávamos pela rua.

— É um segredo — respondeu.

— Olha eu vi a cara que fez quando tocou o meu corpo — falei — Por acaso sentiu algo? — perguntei curioso.

— Finalmente chegamos — falou ignorando a minha pergunta.

Quando entramos em sua casa veem seus pais nos olhando com uma expressão de poucos amigos.

— Ixi sujou — falei olhando pra ela com uma expressão de cúmplices.

Rubi

Estava sentada no sofá e o Axel em pé ao meu lado. Havia explicado tudo que havia feito recebendo o olhar de desaprovação dos meus pais.

— Agora entendo porque o demônio não conseguiu tirar o coração do Axel — Meu pai falou passando as mãos pelos seus próprios cabelos — Terei que relatar isso aos meus superiores — falou sumindo.

— O seu pai é bruxo também? — Axel perguntou.

— Não — respondi vendo ele me olhar confuso —Ele é um anjo — falei vendo ele me encarar —Minha mãe é uma bruxa e isso me faz uma híbrida — expliquei vendo ele concordar com a cabeça.

— Como é ser um fantasma querido? — Minha mãe perguntou pra ele.

— Não sinto nada, tia — respondeu num tom irônico. Porque mesmo naquele estado ele ainda continua com suas ironias.

— Filha — Meu pai falou aparecendo com uma luz envolvente azul — Falei com os meus superiores eles tiveram que mudar a ideia — falou me encarando— Axel deve ficar aqui antes com a proteção da sua mãe querida, o ceifador poderá pegá - lo se isso acontecer não poderemos, trazê - lo de volta — explicou.

— Entendo — concordei, compreendendo o grau da situação — Irei tirar esse uniforme horrível — falei indo até o meu quarto, abri o closet pegando uma ciganinha cropped preta, calça jeans escura de cós alto e o meu coturno.

um edit simples.
( em baixo as ordens ficaram trocadas mais dar pra entender )

( em baixo as ordens ficaram trocadas mais dar pra entender )

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Star Purple City (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora