4. 𝒐𝒔 𝒔𝒂𝒍𝒗𝒂𝒕𝒐𝒓𝒆

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Por James King.

Os portões dourados da nossa mansão em Yonkers se abriram e o carro avançou. Havíamos deixado Andrea no Hotel de sua família, em Manhattan. Catarina havia passado para o banco de trás após sairmos do Hotel Jacquot, apenas para deixar claro o desprezo que desejava me dar por todo o percurso. Tirando algumas ligações que ela fizera, o ambiente foi silencioso na maior parte do tempo.

- Você está chateada. – Afirmei, sem nenhuma ponta de dúvida.

- Você é tão sensível assim com as mulheres? Que perceptivo. – Ela ironizou.

Dei um sorriso silencioso que a incomodou ainda mais. Tentar tirar minha tranquilidade era uma arte feminina que eu já havia aprendido à desviar devido aos anos de experiência. Fiz sinal para que Elliot nos deixasse à sós dentro do carro.

- Acho que até um cego poderia perceber o quanto você não consegue controlar suas emoções básicas, querida Catarina. – Disse, friamente.

Ela se calou por um momento e então me encarou, pude perceber pelo canto dos olhos. Já estávamos à sós, virei-me, sereno, retribuindo o olhar.

- É impossível manter um diálogo contigo, você sempre consegue fugir. – Ela disse, indignada.

- Só uma presa foge. – Eu debochei, com a voz sombria. – E eu estou certo de que você não é o predador.

Ela desviou o olhar, com as bochechas coradas de vergonha e raiva. Era revigorante. Louise sabia o seu lugar, não aquele na minha cama, mas ao lado do meu pai, sendo a gerente executiva de um conjunto de prédios em Manhattan. E, embora ela soubesse exatamente onde estava se enfiando, era o tipo de pessoa que adorava provocar, deixando claro o seu desgosto. Ela cruzou os braços, fingindo se distrair com os arbustos da alameda do lado de fora da janela. Coloquei a mão espalmada em sua coxa, acariciando sua pele macia. Ela enrijeceu, mas foi relaxando devagar, cedendo.

- Você sabe que as coisas devem ser assim. – Falei perto de seu ouvido, com a voz arrastada e calma.

Ela apertou as pernas, uma contra a outra.

- James... – Ela fez charme, com a voz dois tons abaixo do normal.

- A gente pode encerrar isso agora, o que acha? – Provoquei.

Ela segurou minha mão, levando-a em sua buceta, o vestido subindo pelas coxas.

- É bom te irritar... – Ela gemia baixo, sentindo minha barba arrastar em seu pescoço enquanto o beijava.

Afastei a calcinha, deslizando os dedos de cima à baixo por sua buceta úmida, fazendo-a relaxar as pernas e abri-las.

- Você nunca mais irá fazer isso em público novamente. – Murmurei, rodeado seu clitóris, fazendo-a procurar pela minha boca, mordendo-a.

Ela não respondeu, tomada pelo desejo. Minha mão encaixou como uma concha em sua buceta e dois dedos meus entraram dentro dela, fazendo-a arquear a coluna. Louise segurou meu pulso, pressionando-me com mais firmeza dentro dela enquanto rebolava. Comecei a fodê-la, devagar.

Ela abriu fôlego para falar algo.

- Sh.... – Ordenei, em sua boca, tirando dela o doce prazer que minha mão lhe proporcionava. Ela miou baixo de frustração quando me endireitei no banco carona, chupando a ponta dos dedos para sentir seu gosto. Seu peitoral arfava, enquanto recuperava a dignidade, incrédula. – Até que aprenda à se comportar, a resposta é não.

- Está me castigando? – Ela disse, constrangida, abaixando o vestido de novo.

- Não, estou te poupando. – Disse, lúcido.

O Eleito - Guerra De CoraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora