(Melissa Catter Anthony)
11 anos... Exatamente 11 anos se passaram... Pensei que minha vida pudesse melhora, mas não melhorou. Minha tia sempre esteve presente cuidando de mim como se eu fosse filha dela. Como se ela tivesse me carregado por nove meses. Dava-me carinho, amor, colo, bronca, e me colocava na cama todos os dias. Porem para mim Melissa Anthony era amor de tia e não de mãe. Sei, podem me chamar de ingrata, egoísta e etc... Mas é assim que penso.
Nos primeiros anos foi difícil para mim. Ficava de canto, não queria brinca e nem comer.
Quando completei meu primeiro aniversário sem minha mãe, todos ficaram apreensivos. Principalmente minha tia, pois ela e minha mãe sempre organizavam nossas festinhas de aniversário com surpresas.
Mas ocorreu tudo bem.
E com o decorre do tempo eu ia me acostumando sem a presença de minha Mãe.
Comecei a dar trabalho para minha tia quando completei 11 anos, sempre telefonava para ela ou para o meu pai quando me mandavam para secretária e os motivos eram sempre os mesmos briga. Então o que eles me restavam era-me por de castigo. Mas foi nesses castigos que percebi que meu pai foi ficando distante de mim. Deixando-me apenas aos cuidados dos meus tios.
Às vezes eu ia até ele pedi um colo ou um chamego paterno, mas ele sempre vinha com a desculpa de esta ocupado. Então me ocorria ir até minha madrinha ou padrinho.
Ele ficava direto na empresa da família e chegava tarde da noite. Já peguei inúmeras vezes ele falando com uma mulher ao telefone. Só lembro que o nome dela é Michelly.
Já perguntei para minha tia se era alguma secretária ou alguém que tinha entrado no lugar da minha mãe. Mas tia Renatta disse que não.
Eu e Annabelle vivíamos uma grudada na outra. Já tivemos bastantes brigas entre a gente. No começo ela não aceitava muito ter que dividi sua mãe comigo, pois às vezes tia Renatta dava mais atenção para mim quando me via de canto. Mas com o tempo ela entendeu o motivo disso tudo.
Meu tio Douglas começou a me levar para caçar, já que com os meus 12 anos de idade, comecei a me alimentar de sangue. Foi estranho para mim no começo. Mas como vovó Kathy disse
- você vai se acostumar meu anjinho.
Então tudo bem!
Tio Douglas ajudou tia Renatta a cuida de mim, mas ficava mais na parte de separa eu e Anna das brigas, pois era o único que pegava a gente pela blusa e nos colocava em cada canto da casa de castigo.
Minha querida vó Kathy vinha nos finais de semana, e me levava para caça ou para casa dela. Muitas vezes peguei vovó brigando com meu pai por ser irresponsável e por ser um pai não presente.
- Mel - ouvi me chama me tirando dos pensamentos - Mel, você esta ai de novo. - Anna apareceu na porta de entrada. Eu ficava quase todos os dias sentada na porta de entrada na esperança de minha mãe volta como ela havia prometido. Annabelle me chamava de louca sempre. - Você não cansa de ficar ai todo santo dia? - perguntou sentando ao meu lado na escada da entrada de casa.
- Não - respondi
- Minha mãe esta te chamando.
- O que ela quer? - perguntei
Anna fez cara feia pelo meu tom de voz.
- Acho que ela quer falar sobre ontem à noite.
Ah... não! Lá vem minha tia me repreender, por que cheguei 5 da manhã. Levantei da escada bufando e entrei em casa.
Caminhei até a cozinha onde ela estava. Assim que entrei na cozinha parei bruscamente e Anna acabou batendo em mim.
- Ai - resmungou.
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A Procura
VampirePor que pessoas que nos mais amamos vão embora como um passe de magica, sendo ela da Família? Já no meu caso minha mãe, que prometeu volta, mas não voltou. Minha vida se tornou um pesadelo quando meu pai chegou em casa com os meus tios sem minha mãe...