Capítulo 52

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Naquele mesmo dia em que Débora saiu para ir ao cativeiro, o investigador estava em sua cola. Ela nem desconfiava de que estava sendo seguida. Assim que chegou lá, o investigador anotou cada passo dela e esperou ela sair. Anotou também o endereço do lugar.

Ligação on

- Alô senhor Marcelo? Sou eu o investigador

- Fala investigador, tem alguma novidade?- Marcelo pergunta esperançoso.

- Tenho sim, espero que eu esteja certo, mas acredito ter localizado o cativeiro. Vi dona Débora entrar num galpão e demorar um pouco lá dentro, vi a hora que ela saiu. Logo em seguida saiu um homem lá de dentro. Por isso acho que suas suspeitas estavam certas.

- Tirou foto dela e desse homem? - disse o investigador para Marcelo.

- Tirei sim, fique tranquilo.

- Então me passa o endereço, se Luísa estiver realmente aí, não vou deixar ela passar mais nenhum dia nesse lugar. Vou deixar minhas filhas na minha cunhada, logo estarei aí.

- Não quer chamar a polícia dessa vez? Assim eles vem armados e os bandidos não tem como escapar. Eles vão saber agir nessas horas. O senhor não possui arma, mas e se os bandidos estão armados? Melhor deixar com a polícia agora.

Foi o que Marcelo fez, ligou para o delegado, meia hora depois lá estava a polícia em peso no galpão. Foram entrando devagar no local para não alarmar. Assim que invadiram o local, mandaram os dois homens se agacharem e colocarem as mãos na cabeça.

A polícia encontrou o quarto onde estava Luísa, ela estava no chão sem força alguma pra se mexer.

- Achamos a dona Luísa delegado, é preciso chamar uma ambulância, ela está muito fraca.

Marcelo ao ouvir isso, entrou correndo lá dentro do galpão e começou a chorar quando viu Luísa naquele estado, fraca, pálida e toda machucada.

- Amor acorda, pelo amor de Deus, fala comigo - Marcelo fala desesperado.

Luísa foi abrindo os olhos aos poucos, só deu tempo dela ver Marcelo e desmaiar novamente.

- Luísa, fala comigo!!!! - Marcelo grita

Logo a ambulância chega e leva Luísa para o hospital mais próximo. Marcelo larga o carro dele lá e vai na ambulância junto com Luísa e os enfermeiros. Ele pede para o investigador levar o carro até sua casa. Não iria deixar Luísa agora.

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No hospital

Marcelo liga para todo mundo dizendo que Luísa está salva, mas está hospitalizada, precisando de cuidados médicos. Luísa está no hospital onde ela trabalha. Logo foram todos correndo para lá. Estavam todos aflitos, sem ter notícias de Luísa.

- Oi Marcelo como está Luísa - Pergunta dona Isadora e seu Manuel juntos

- Desculpa não ligar antes, precisava ter certeza de algumas coisas, antes de poder avisá-los

- Marcelo não precisa se desculpar, sei que não foi intencional. - Alice diz para Marcelo - Foi aquela pessoa que você estava suspeitando?

- Sim Alice, foi ela, mas não conseguimos pegar ela, somente seus comparsas. Meu investigador a seguiu.

- Marcelo do céu, foi graças a você que minha irmã está salva, muito obrigada, se fosse depender da polícia, ela estaria lá ainda.

- Tio Marcelo que bom que acharam minha tia - Poliana diz abraçando Marcelo

- É sim Poliana, graças a Deus.

O médico estava vindo trazendo notícias de Luísa

- Quem é da família de dona Luísa D'ávila? - O médico pergunta - e todos respondem.

- Mas eu sou o marido dela, pode falar doutor.

- Tivemos que pedir uma tomografia geral para descartar qualquer tipo de hemorragia interna, devido aos ferimentos que ela apresentou.

- Como assim ferimentos doutor, ela estava ferida? Dona Isadora pergunta assustada

- Sim, ela chegou muito ferida, mas ao ficar pronto os exames, vimos que não tem nenhuma hemorragia, só precisa mesmo de soro e mediação na veia pra dor e ficar em observação por 24h.

- Podemos ir vê-la doutor? - Marcelo pergunta

- Só esperem mais um pouco, ela ainda está dormindo. Peço para alguma enfermeira vir avisar vocês tudo bem?

Marcelo e todos assentiram. Passaram-se duas horinhas e a enfermeira veio avisar que Luísa havia acordado. Todos foram até o quarto dela, só deixaram eles todos entrar porque ela trabalha lá, e seria rapidinho.

- Luísa minha filha como você está, ta sentindo dor? Fala pra mamãe - diz dona Isadora chorando de emoção.

- To bem mãe, dor eu não sinto mais, acho que por conta da mediação. - Luísa fala com a voz fraca.

- Luísa minha mana, que susto nos deu - Alice abraça Luísa. - Poliana veio logo atrás com as gêmeas, o que fez Luísa chorar de emoção.

- Oi tia, olha quem veio também te ver, elas estavam com saudades. - Diz Poliana para Luísa, mostrando as gêmeas.

- Oi meus amores que saudade que eu tava de vocês - Luísa fala com a voz ainda fraca e começa a chorar.

- Lu, vamos deixar vocês sozinhos, vocês quatro pra matar um pouco a saudade, tem muita gente aqui, depois em casa falamos mais com você, beijos.

Alice, Lorenzo, Poliana, dona Isadora e seu Manuel saíram para deixar Marcelo e as gêmeas sozinhos com Luísa. Eles precisavam desse tempo juntos.

Se não fosse o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora