Se não fosse o destino

Capítulo 58

Dois meses depois

Luísa

-Falta apenas uma semana para o meu casamento, estou bem ansiosa, minhas filhas vão ser as daminhas de honra, elas cresceram tão rápido, estão com quase 3 anos já, minhas vidinhas, to aqui com elas brincando um pouco, graças a Deus estou de férias, assim posso me dedicar mais as meninas e ao meu casamento. De repente escuto a campainha tocar, vou lá ver quem é, levei o maior susto quando vi quem era na já na porta, ela arrumou um jeito de entrar não sei como. Devo ter deixado o portão sem trancar.

- Olá Luísa, surpresinha pra você, eu disse que tinha dinheiro e que sairia daquele lugar – diz Débora com olhar de deboche mas cheia de ódio.

- O que você quer Débora? Nos deixe em paz, vai embora – Luísa começa a ficar nervosa, pega suas duas filhas e as deixam perto dela.

- O que eu quero Luísa? E você ainda pergunta? Quero minha vida de volta, Marcelo de volta e claro você bem longe. – Foi nesse exato momento em que Débora tira a arma que estava escondida nela e aponta pra Luísa e suas filhas.

- Débora abaixa isso, você vai acertar nas minhas filhas, vamos conversar, entrar num acordo pelo amor de Deus.

- Que acordo Luísa, você acha que eu não sei que seu casamento e dele vai ser daqui uma semana? Tenho meus informantes querida, então eu preciso impedir que isso aconteça, você só precisa morrer, aliás não só você, suas filhas também.

- Você não se atreva a tocar nas minhas filhas, elas não fizeram nada pra você Débora, tira esse ódio de dentro de você, não precisa disso, segue sua vida – Luísa ficando na frente das suas filhas as protegendo.

- Você não entende Luísa e nem nunca vai entender sua songa monga, enquanto você viver, Marcelo nunca vai voltar comigo. – Débora aponta a arma pra Luísa, a fazendo entrar em desespero e começar a chorar. – Não adianta chorar, sua hora está chegando. – No exato momento em que Débora ia atirar Marcelo chega.

- O que está acontecendo aqui? Débora você foi solta? Larga essa arma agora – Marcelo fala com muita calma, mas preocupado.

- Não de mais nenhum passo, senão eu atiro agora nas três, não tenho nada a perder mesmo, só quero você de volta pra mim, será que é pedir muito?

- Débora abaixa isso. – Num momento de distração de Débora, ele parte pra cima dela e tenta pegar sua arma, os dois estão brigando, Marcelo pede para Luísa ir para o quarto e ela vai. Assim que Luísa entra no quarto escutou um tiro, e não demorou muito e escutou outro tiro. Luísa deixou as meninas em suas camas e foi lá ver o que tinha acontecido.

- MARCELOOOOOO, NÃÃÃÃOOOO, acorda fala comigo. – Luísa fala desesperada. – Vou ligar para a emergência, meu Deus, alô, tem duas pessoas feridas aqui com tiro, venham depressa. – Luísa viu que Débora também está ferida. Entrou em desespero. Liga para Joana e Cláudia e pedem para vir aqui com urgência. Elas chegam praticamente junto com a ambulância e ficaram horrorizadas com o que viram.

- Lu o que aconteceu aqui pelo amor de Deus? pergunta Joana aflita.

- Débora veio aqui acertar as contas, queria me matar e minhas filhas também. Na hora que ela ia atirar em mim Marcelo chegou, tentou conversar com ela, mas foi inútil, num momento de distração dela ele tentou pegar a arma, e nisso meio que acabou levando os dois a levarem um tiro. Fiquem com minhas filhas por favor. Vou acompanhar Marcelo na ambulância, ligue para minha mãe e Alice, as avisem por favor.

Luísa acompanhou Marcelo na ambulância, Débora foi em outra ambulância. Chegaram ao hospital o mais rápido que conseguiram, o caso dos dois era muito grave. Logo foram atendidos pelos médicos e encaminhados para a sala de cirurgia. Só restou Luísa aguardar por notícias.

♥♥ Gente prometo que não terá mais momentos tensos assim, perdão ♥♥