Fera Primordial

4 - prólogo IV

O cultivo neste mundo era dividido em 12 etapas diferentes e cada uma dessas etapas teria um total de 9 níveis cada, a cada 3 níveis haveria um grande aumento na dificuldade se avanço sendo considerado o nível 1~3 o nível iniciante, 4~6 o mediano e 7~9 o avançado e após o nível nove vinha a dificuldade de avançar para a próxima etapa.

O local onde Askerd está se chama de ninho dos monstros, o motivo de Frigit achar que ele sobreviveria ali era que o ancião ia buscar ele... Frigit tava errado... errado pra caralho, mas não foi culpa dele.

  Após o resto da família de Frigit fugir, Mifrin ordenou que o ancião o seguisse em uma caçada para impedir que Frigit saísse do território do clã, isso impediu que o mesmo resgatadas Askerd, mesmo usando várias desculpas ele não conseguiu escapar dessa tarefa.

  O ninho dos monstros era dentro de uma clareira cercada por grandes paredes de 50 metros de altura, além disso também havia a montanha que ficava bem do lado oposto da entrada da clareira.

  Essa clareira tinha aproximadamente 5 quilômetros de largura e 15 quilômetros de comprimento.

  4 quilômetros dela da entrada até a montanha era composto de planícies, nestas planícies existiam monstros fracos com cultivo baixo no máximo até o ápice da 1°etapa, como goblins e kobolds, porém é possível encontrar monstros mais fortes ao decorrer destes 4 quilômetros ou ao se aproximar das paredes que são cheias  de cavernas onde os montros mais fortes dessa área habitam com seus servos.

  Os próximos 6 quilômetros são de florestas rasas com mais monstros de baixo cultivo, porém no decorrer dela é possível encontrar monstros na 2°etapa, já os que habitam as cavernas são mais fortes ainda, a partir daqui é possível achar masmorras no chão ou nas paredes.

  Após isso vem somente floresta densa com monstros de alta inteligência que podem atingir até a 3°etapa e tem como mínimo, desconsiderando os filhotes, monstros da 2°etapa.

  E adivinhem... Askerd caiu bem nessa área, mais precisamente no final dela bem colado com a montanha, ou seja, ele caiu na área mais perigosa da clareira.

  Além disso dizem as lendas que a lendária raça perdida fenrir, que é considerado o ápice do clã lobo, habita essa clareira, por causa disso muitas pessoas se aventuram nela em busca de encontrar um fenrir.

  Pois ao cultivar um núcleo espiritual de fenrir seria possível, dependendo da compatibilidade, alcançar o estágio de raça fenrir.

  Um exemplo seria se um bestial lobo trovão cultivasse esse núcleo ele se tornaria um bestial fenrir trovão.

  Bom... voltando a história...

  Askerd acabou por pegar no sono e dormir dentro da esfera de gelo, afinal como um bebê ele tinha ficado muito tempo acordado pra média, afinal ele tinha acabado de nascer.

  Enquanto dormia Askerd não notou que a esfera de gelo começou a se mover girando em direção de uma grande caverna onde a entrada tinha mais de 3 metros de altura e 1 metro de largura.

  Após aproximadamente umas 3 horas Askerd acorda e nota que desta vez estava no nível 3 da 1°etapa, claro que ele só sabia que havia ocorrido um aumento e não o nível e etapa, graças a neve estar se desfazendo e liberando ion, além disso havia também o ion que sua marca alpha estava armazenando e lentamente liberando em seu corpo, isso basicamente estava permitindo que ele cultivasse sem precisar meditar o que era muito bom já que ele não conhecia nada sobre cultivar.

  Porém ele achou estranho já que não conhecia qualquer técnica de cultivo, portanto como ele estava cultivando sem cultivar? Sua única ideia era que no momento ele estava cultivando a marca alpha já que a energia passava primeiro por ela antes de ir para seu corpo.

  Após alguns minutos ali dentro de repente um forte som de gelo rachando e um forte impacto contra o chão ecoa dentro da esfera, apesar do susto que Askerd recebeu não houve qualquer dano contra ele, porém a quantidade de ion no ar aumentou muito após esse impacto.

  Assim que ele pensa que acabou o processo se repete novamente dessa vez quebrando completamente a esfera e quase o esmagando.

  Porém o que estava o esmagando para assim que encosta em sua pele, Askerd sente um pelo macio e ao mover suas mãos sente que o que estava o esmagando a poucos instantes era na verdade nada além de uma pata gigante.

  Apesar de parecer calmo Askerd já tinha entrado no modo de "Vou morrer de qualquer jeito" a algum tempo atrás quando começou a cair da montanha, graças a isso ele não reagiu de maneira que qualquer outro ser vivo reagiria ao saber que estava sendo esmagado.

  O que Askerd não sabia era que o dono dessa pata era um lobo gigante de aproximadamente 2,5 metros de altura e o mesmo o encarava enquanto tirava sua pata de cima dele.

  Este lobo tinha uma pelagem quase totalmente preta, porém havia alguns fios brancos que no meio do pelo preto pareciam estrelas no céu noturno.

  Após o lobo inspecionar o bebê Askerd lentamente enquanto andava ao redor dele, o lobo se aproxima e cheira ele, porém assim que seu focinho se aproxima a marca alpha brilha novamente em seu tom branco puro.

  Enquanto a marca brilhava Askerd sentiu que o fluxo da energia que estava lentamente percorrendo seu corpo todo mudou de curso, agora ela seguia um caminho reto para dois locais próximos um do outro, esses eram seus olhos.

  Após seus olhos receberem a energia por aproximadamente 2 minutos ele finalmente conseguiu abrir eles.

  Isso permitiu que Askerd visse o belo lobo gigante com a pelagem parecida com o céu noturno cheio de estrelas cadentes, seu único pensamento foi.

  "Belo jeito de morrer... bom... pelo menos vou servir de comida, ou melhor aperitivo com esse meu tamanho"

  Após isso o lobo que havia se afastado com o brilho da marca se aproxima enquanto o brilho ficava mais fraco aos poucos.

  Mas assim que o lobo fica a 1 metro de Askerd a marca brilha intensamente e dispara uma esfera de luz no lobo tão rápida que ele não teve tempo de desviar.

  A esfera atingiu o topo da cabeça do lobo e o marcou com um símbolo branco puro da marca Alpha, porém ao contrário do esperado a marca lobo se apaga não sumindo, apenas apagando.