capítulo 5: Parada

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Apresento-lhes uma garota dramática!

Eu não estava sofrendo, ao menos não muito como um dia cheguei a sofrer... Apenas me sentia só, ver todo mundo com seus amigos sorridentes, e eu sempre deixada de lado e ter que encontrar uma dupla a cada trabalho não estava sendo legal.

Hoje eu vejo que agir com muita infantilidade, mas todas as vezes que me recordo de tudo e do sentimento de ser deixada de lado me faz ver que eu apenas agir por impulso, eu achava que não tinha amigos, que as pessoas apenas tinham interesse em meu esforço, o que não estava errada, mas quem disse que eu estava certa?

As pessoas me usavam para darem altas risadas? Mas eu sentia prazer em ouvir cada risada que eu acabava fazendo as pessoas darem, me sinto confusa... Perdida... Alguém?

No final de meu surto na escola eu tive em cerca de uma semana sem aula e meu pais foram chamados na escola.

Só por xingar uma professora? Quem disse? Na secretaria eu acabei falando mal de todos os professores, sim eu falei palavras que eu nem imaginava que existia... No fim apenas dois professores eu consegui elogiar e agradecer por serem professores magníficos... Não era difícil quando se trata do professor de matemática e o de história, minhas matérias e professores favoritos, que em nenhum momento mostraram serem puxa saco, eles sempre elogiavam as pessoas esforçadas, mas sempre disse que aquele que não prestavam atenção também era ótimos alunos, que só lhes faltavam interesse.

Agora estou aqui proibida de navegar na internet, sem poder ir à escola e para complementar não posso visitar a Luany... Eu até veria a Micaelly, mas até agora a única coisa que ela fez foi me chamar no Messenger para saber o que está acontecendo, e eu não estou a fim de falar sobre o meu surto de não estar bem pelo Messenger, ao menos não mais, além da mais mãe me proibiu de sair até eu repensar em minhas atitudes de criança.

O bom é que posso desenhar em paz... Não lembrava que era tão bom assim desenhar... Não me lembrava de como era satisfatório ver o trabalho concluído e do jeito que imaginei. Esse sentimento gostoso...

Mas Agora estou sem ânimo... Só me resta permanecer aqui deitada nessa cama depois que minha mãe me fez de escrava.

- Missy?
Ouso meu nome e dou um pulo da cama já reconhecendo a dona da voz, corro em direção à frente de minha casa e abro a porta com o meu melhor sorriso, eu sabia que podia contar com ela...

- olha quem está aqui!

Faço uma dancinha esquisita indo em direção a porta.

- oi! Se não vem me ver, eu venho ver você...

- aí que fofa... Entra que se já é de casa...

Ela o mesmo faz, acabamos por aumentar nossa amizade, oque geralmente ela me visita nas terças _quando não sente preguiça, ou não esquece_ e eu as sextas, mas não posso sair... E hoje é a sexta feira até então mais sem graça que já vi... Mas com a Luany aqui tudo fica melhor...

- vamos para o quarto...

- Estou só lhe seguindo... Seus doces...
Ela me entrega uma sacola com alguns doces, dou alguns pulinhos animados os pegando, geralmente ela me entrega doce e eu pinto as suas unhas com o esmalte preto, o único que ela utiliza.
Já começo pintando suas unhas, enquanto colocava o papo em dia, sobre a minha cama superativada por vê-la aqui.

- onde está a sua mãe?

Perguntou depois de um tempo, é incrível como mãe faz amizade com meus amigos e não faz amizade com a sua filha.

- lavando roupas...

A respondo começado o meu "trabalho".

- A Micaelly perguntou por você... Ela disse que você está estranha com ela... Aconteceu algo?

Maldita AdolescênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora