Meu Refúgio

Capítulo 03

- Uau, Alice! Você está encantadora. - Disse ele.

William estava muito gato com aquela camiseta branca que marcava bem seus braços fortes e seu abdômen definido, e sua calça que marcava suas coxas grossas.

- Você também está ótimo! - Disse dando um sorriso.

- Sobre o que vamos estudar? - Perguntou ele.

- Tenho um ótimo lugar para se estudar.

Levantei-me, e fui até a porta. Estendendo minha mão, disse:

- Você não vem?

- Mais é claro!

Depois de 10 poucos minutos de caminhada, levei William até uma casa abandonada. Mas por incrível que pareça, aquela casa não estava mal-cuidada. Havia feito uma mudança nela.

- Uau! Que lugar é esse? - Perguntou ele, admirado.

- É minha segunda casa. Sempre venho aqui quando estou triste ou decepcionada com alguma coisa.

- É linda! Completamente linda!

Colocamos nosso material a mesa, e estudamos.
Depois de 2 horas fazendo o trabalho, ainda não conseguimos terminar.

- Pode passar amanhã em minha casa no mesmo horário, Will.

- Ok, estarei lá.

Nos despedimos com um beijo no rosto, e fomos até nossas residências.

No outro dia, fui diretamente da escola para minha casa. Estava ansiosa para ver aquele rostinho angelical novamente.

Quando cheguei, dei de cara com minha mãe, me encarando.

- Você é um lixo! Onde é que estava ontem a tarde toda?

- Estava fazendo um trabalho de escola.

- Eu fiquei aqui, em casa, completamente sozinha. Você é uma imprestável, nunca deveria ter tido você! - Disse ela, gritando.

Na mesma hora, William apareceu, entrou, e escutou minha mãe aos prantos, enquanto eu, chorava.

- Desculpe-me Will. - Disse abrindo a porta.

Em seguida, sai em direção a casa abandonada. Comigo, levei uma navalha, e roupas velhas.

Quando cheguei, enchi uma banheira velha de água, coloquei roupas que já não usava, e entrei.

Chorando, peguei a navalha, e fiquei pensando em tudo o que minha mãe me disse. Aquilo havia me ferido muito por dentro.

Posicionei meus pulsos, e quando ia cortar uma veia pulsante:

- Não faça isso! - Chegou William, perdendo o fôlego.

- Como você me achou!? - Perguntei, brava.

- Você me disse que sempre vem aqui quando se sente triste.

- Eu não aguento mais.

Novamente, posicionei meus pulsos, e fiz um pequeno corte.

- Alice, me escute. Não pode de jeito nenhum tirar sua vida, você é especial para alguém.

- Ninguém. Não sou especial para ninguém.

- Para mim. Você é especial para mim. Não quero te perder, nunca!

William se aproximou da banheira, e tirou sua camiseta. Em seguida, entrou dentro, fazendo com que eu me sentisse muito mais segura.

- Olha só para esse rosto. Cada detalhe seu, é perfeito! - Disse ele passando suas mãos macias pela minha face.

Lentamente, aproximou seus lábios rosados e carnudos aos meus. Eram doces como mel, e me faziam ter vontade de beijá-lo ainda mais.

Com toda delicadeza do mundo, William cravou sua mão próxima a minhas pernas, fazendo com que eu subisse emcima dele.

Suas mãos exploravam meu corpo, enquanto as minhas acariciavam seus cabelos macios.

Tirou minha roupa íntima, juntamente com a sua, e perguntou:

- Eu...eu posso?

Acenei com a cabeça.

Delicadamente, William colocou seu membro dentro de mim. No começo senti um pequeno incômodo, Mas ao final, gozamos juntos.

Naquela tarde, eu me senti a mulher mais feliz do mundo. William fez com que eu me sentisse mais segura a cada toque. Seu corpo ao meu, fazia com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem.

Nos vestimos, despedimos, e fomos embora.