2° Capítulo

31 2 1
                                    

Angeline Collins

Estava perdida em pensamentos e em como minha vida mudou de uma hora para outra quando ouço o sinal da escola tocar, sai sem pressa da escola enquanto eu observava os alunos andando com pressa de sair daquele lugar como se estivessem presos e quisessem logo sair dali, eu apenas caminhava pela saída com os olhos concentrados no chão, quando ouço o meu celular tocar, atendo sem ver quem era.

- Alô?

- Demonia? Sou eu

Percebo de quem se trata e continuo a caminhar.

- Fala abby, me diz qual a merda que você aprontou dessa vez.

Ouço abby gargalha do outro lado da linha e não entendo o motivo da risada.

- acha que só te ligo porque fiz merda? Se você acha isso.... Você está completamente certa, mas não é o caso agora.

Eu sorrio com sua afirmação, Abby sempre me liga assim quando faz alguma burrada e precisa de ajuda de alguém sensata.

- Pode falar então meu pedaço de pudim.

Olho para os lados ao atravessar a rua enquanto ouço abby falar.

- Se você acha que eu esqueci o seu aniversário você está muito enganada senhorita Angeline e hoje vamos comemorar e arrancar essas teias que vivem nas suas pernas.

Abby diz em tom de entusiasmo, ela sabe que eu não gosto de festas ela está sempre tentando me fazer ir a uma delas, suspiro enquanto eu digo.

- Abby você sabe que não gosto de frequenta festa né? E além do mas eu tenho que ficar em casa com minha mãe se não ela vai ficar sozinha.

Ouço Abby fazer um barulho do outro lado da linha, parece que ela bateu em algo.

- Angeline Bennet Collins! Você não acha que já viveu demais para sua mãe não? Tudo bem que ela ainda sente falta do seu pai e você também, mas você precisa viver minha amiga, não pode viver com base na sua mãe, ela sabe oque faz, a vida dela já está feita, eu entendo perfeitamente oque vocês passaram, mas angel.... Você não pode viver se matando pra ajudar alguém que não quer ser ajudada.

Vejo que estou em frente a minha casa, do um longo suspiro, sei oque Abby fala é verdade não posso viver a base do sofrimento da minha mãe, eu também sinto falta do papai mais do que tudo, mas eu também tenho sonhos, e mamãe parece nunca querer ser ajudada.

- Tudo bem Abby, eu vou com você tá bem? Eu só vou avisar a mamãe que não estarei em casa essa noite e vou até sua casa.

Ouço Abby dar um gritinho de alegria antes de dizer.

- Ótimo amiga! Vou te levar em uma boate maravilhosa, traz a sua melhor roupa você vai dormi aqui hem... Porque não temos hora pra voltar.

Me despeço da abby e antes de guarda o celular verifico as horas e são 17:57 guardo o celular dentro do bolso, e caminho em direção a porta de casa. Ao abrir a porta me deparo com um homem sentado no sofá e me espanto, achando que é um ladrão.

- Quem é você?

O homem em minha frente aparentava está na casa dos 48 anos, tinha cabelos escuros com alguns fios grisalhos e uma barba por fazer escura com fios grisalhos, ele me olha meio espantando e depois sorrir.

- Me desculpe não me apresentar, me chamo Adam sou o namorado de lilian, muito prazer Angeline.

Me espanto com as palavras dele, não acredito que minha mãe arrumou um namorado, meu deus o jeito que ele me olhou foi.... Estranho.

- E... Oi adam, oque faz aqui? Minha mãe não está em casa.

Ele me olha com aquele olhar novamente e me dar um sorriso de canto.

- Sua mãe foi a loja de conveniência compra algumas bebidas pra gente se divertir um pouco.

Ele se aproxima de mim lentamente e eu do um passo atrás e acabo parando na porta.

- Calma littlebaby, eu não pretendo te machucar, eu só quero te ver mais perto.

Ele diz encostando suas mãos no meu rosto , sinto um arrepio muito ruim percorrer meu corpo sinto nojo de seu toque e afasto sua mão brutalmente do meu rosto.

- Não me toca seu nojento, quem você pensa que é pra agir dessa forma seu merda.

Me surpreendo comigo mesmo por falar dessa forma com alguém, mas logo em seguida me arrependo depois de sentir uma ardência em meu rosto.

- Olha aqui sua putinha com quem você acha que está falando?

ele puxa meu cabelo e me arrasta a força até o sofá da sala e me joga com força no sofá.

- Se você fizer qualquer coisa comigo eu vou gritar. - digo olhando seria pra ele, esperando uma reação de medo da parte dele e que ele fosse embora, mas oque ele faz e completamente o oposto.

- Grita meu littlebaby, pode gritar eu vou adorar ouvir seus gritos, mas eu quero que você saiba meu littlebaby que se algum vizinho bater nessa porta eu vou matar ele e sua querida mamãe a não ser é claro que você fique quietinha e faça o que eu quiser.

Sinto minha garganta secar e não sei oque fazer, eu não posso perde minha mãe também mas não posso deixa esse monstro me tocar. Paro ao lembrar do meu celular preciso dar um jeito de fugir dele e ligar pra Abby. Olho pra ele que está com um sorriso no rosto, sorrio pra ele pensando que concordei com a ideia.

- Tudo bem, eu faço oque você quiser, eu deixo você me ter.

Finjo concorda com ele e espero ele se aproximar, e assim ele faz chegando bem perto de mim com um sorriso de bozo, ao se aproxima mais miro e acerto no meio de suas pernas e saio correndo dali em direção a porta da frente, mais me desespero ao notar que está trancada, pego o celular do meu bolso e ligo pra abby, o telefone chama chama e ao olhar pra frente vejo ele correr pra cima de mim. Lágrimas começam a cair do meu rosto e sei que é meu fim.


Olá pessoal! Aqui estou de novo trazendo mais um Capítulo para os meus amores ❤️ espero que tenham gostado, o próximo capítulo promete hihi

Crazy Love 🌹🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora