5° Capítulo

22 2 1
                                    

Angeline Collins

Após chegar a rodoviária, compro minhas passagens e sigo em direção ao meu ônibus, paro na porta ao lembra da Cidade  onde cresci, Chelsea não fica muito longe do centro de Boston, Chelsea nunca foi uma cidade nem muito grande nem muito pequena consideravelmente na média com 40 mil habitantes mas foi aqui que cresci com minha família e sentirei saudade, entro no ônibus e caminho até meu assento, fiquei perdida em pensamentos que nem notei quando o ônibus já estava a caminho de Boston, dentre esses pensamentos, eu decidi não contar nada a Abby, apenas contar sobre a morte da minha mãe e inventa uma desculpa por sair de lá apenas com uma mochila, não quero trazer problemas pra Abby e não quero que ninguém se sinta culpado, pelo jeito que conheço a Abby ela daria um jeito de voar novamente a Chelsea pra arranca as bolas de Adam, não desconfio da abby ela sempre foi uma ótima amiga me protegia e sempre me alertava de tudo, eu sinto muita falta dela.

Sinto uma lágrima cair do meu rosto e rapidamente trato de limpar, não quero chorar mais, e uma nova parte da minha vida, e eu vou esquecer o passado tudo isso que me aconteceu, eu vou esquecer, não posso deixa me abalar nunca mais, sinto meus olhos pesados e resolvo dormi um pouco, a viagem e demorada eu preciso dormi um pouco.

Abro os olhos e vejo o sol aparecendo, olho em meu relógio e são 8:42 da manhã, o motorista avisa que já estamos bem próximo de Boston, penteio meus cabelos com os dedos na tentativa fracassada de arrumar, não ficou muito bom mas e isso que temos pra hoje, eu estava sentindo muito falta de abby, eu sentia saudades das conversas malucas dela e das aventuras pela noite, pensando bem eu não sei em que abby trabalha, já tentei perguntar mas ela sempre muda de assunto e acabou chegando em um ponto aonde não perguntei mais, achei que ela não se sentia confortável ao me dizer então deixei quieto.

Desço do ônibus quando chego a rodoviária de Boston, caminho em direção ao porta malas do ônibus e apresento meu cartão ao motorista.

- Bom dia senhorita, aqui está sua bagagem.

Sorrio e respondo com educação.

- Bom dia, obrigada.

Pego minha bagagem e vou em direção a saida da rodoviária. Corro para a pista ao ver um táxi e faço sinal para que parasse.

- Bom dia, poderia me levar a esse endereço? - Falo entregando a ele o papel com o endereço de abby.

- Bom dia, claro - ele diz pegando o papel em minha mão.

O motorista não era tão velho, devia estar em seus 43 anos era loiro com a barba por fazer e tinha olhos escuros e a pele branca como um papel, o pessoal de Boston realmente e bem diferente do Chelsea, olho em direção a janela e admiro Boston, estamos em março oque significa está na primavera com suas temperaturas baixas e seus dias chuvosos, eu gosto desse clima de frio, sou uma pessoa sensível ao calor sempre sofro com pressão baixa e insolação, é eu sou uma pessoa literalmente cheia de problemas.

Não demora muito para o motorista anunciar a chegada ao endereço de abby, agradeço ele pego minha mochila e saio do carro, respiro fundo rezando para esse endereço está correto e para que Abby esteja em casa, olho para o prédio que parece ter apenas 5 andares está um pouco desgastado o local com a parede desbotando e rachaduras ao longo do meio fio, mais é um bairro bem confortável, entro no prédio dando de cara com um senhorzinho gentil que veio me atender.

- Bom dia, em que posso te ajudar?

Sorrio para o senhor que aparentava ter seus 60 anos orgulhosamente.

- Bom dia, estou procurando Abigail Cowen ela é minha amiga e mora nesse prédio no último andar.

O senhor de idade para olhando para frente como se tivesse buscando em sua memória quem seria a moça que estou procurando e então ele estala seus dedos e sorri.

- Ah sim, a senhorita Abigail uma ruiva muito gentil, eu vou ligar para ela para confirmar sua entrada.

Assinto e ele então se vira e vai até um telefone branco que está grudado na parede em suas costas, ouço ele falar com abby do outro lado da linha e então se vira a mim e pergunta.

- poderia me dizer seu nome?

Só então notei que não sei seu nome e não me apresentei então me apresso ao dizer.

- Diga a ela que sou a Angel Demonía dela. - sorrio das minhas palavras abby sempre me chama assim.

Vejo o homem piscar seus olhos repetidamente como se não entendesse oque eu falava mas mesmo assim ele passou o recado e então desligou o telefone.

- Pode subir senhoria, Apartamento 507

Agradeci ao senhorzinho e me direcionei ao elevador, apertei o botão do 5° andar e vi as portas se fecharem, estava ansiosa não sabia como abby iria reagir a eu ter vindo pra cá de repente. As portas se abrem em um aviso que cheguei ao meu andar, saio de lá com a coração na boca de tão nervosa, caminho em direção ao apartamento de abby e paro na porta ao notar o número 507 na minha frente, respiro fundo procuro manter e calma e aperto a campanhia, ouço passos vindo de dentro da casa e vejo a porta se abri, e vejo abby ter uma reação que nunca pensei na vida que ela fosse ter.

xxx

Olá meus amores, perdão a demora para postar os capítulos, estava corrido o dia de ontem por isso não postei, maaaaaas amanhã prometo um capítulo fresquinho pra vocês, espero que estejam gostando  🥰

Até amanhã babys, não esqueçam de votar e comentar, os comentários de vocês me ajudam muito a escrever pra vocês.

Bjundas meus amores ❤️

Crazy Love 🌹🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora