Goodbye for now

60.2K 4.7K 17.7K
                                    

[N/A]: Desculpem pela att na madrugada. Obrigada pela paciência e de nada pelas quase 5.000 fucking palavras. Escutem Once in a lifetime enquanto leem esse capítulo pra sofrer mais um pouquinho. Vlw, flw.

~*~

Harry POV

"Ficar longe?" As palavras saem de minha boca num sussurro quebrado enquanto minha mente tenta raciociná-las. Minha cabeça, coração e corpo se recusam a deixar Louis ir nem que seja para dez passos longe de mim. Isso pode soar maluquice já que ele quase me atacou, mas aquilo não mudou o que sinto. Ele poderia tentar me machucar um milhão de vezes, de um jeito pior, e eu ainda assim continuaria correndo de volta para onde ele estivesse. Nada que ele fizesse me pararia. Eu sempre iria para qualquer lugar para protegê-lo mas com ele indo embora, essa oportunidade seria tirada de mim.

"Sim...Por um tempinho." Minha mãe diz para mim, tristemente. Ela descansa sua mão em meu braço, o acariando para cima e para baixo como se isso fosse suavizar o golpe que eu havia levado. Mas não suaviza, nem chega perto disso.

"Mas eu...Não, ele...Longe? Onde? Por quanto tempo?" As perguntas escapam rápidamente e até eu mesmo quase me perco no que estou perguntando. Procuro freneticamente por seus olhos e vejo tristeza neles. Ela não quer ser a pessoa a me contar isso ou a me explicar o que está acontecendo, ela não quer ser a pessoa que vai carregar o fardo e então passá-lo para mim mas mesmo assim, ela o faz. Vejo todo o amor e respeito do mundo em seus olhos mas isso não muda nada na dor que sinto agora.

"Não sei por quanto tempo, amor...Até os médicos decidirem que ele está estável o suficiente para voltar para casa."

"Ele está estável! Ele vai ficar bem, mãe! Ele só precisa relaxar por uns dias, e só.." Brigo com ela e ela só balança a cabeça.

"Você sabe que isso não é verdade, Harry..." Seu lábio inferior treme um pouco enquanto ela fala. "Louis está doente, querido...Ele precisa de ajuda, ajuda profissional para trazê-lo de volta de qualquer que seja o lugar negro que ele esteja agora."

"Não!" Grito com ela, me empurrando para longe e levanto, começando a andar de um lado para o outro em sua frente. "Não tem nada de errado com ele! Ele não está doente, só abalado! Eu posso ajudá-lo com isso, mãe...Ele precisa de mim, não de um doutor estúpido qualquer!" Grito. Ela levanta, me olhando quase que timidamente e me sinto culpado por ter gritado com ela, mas não consegui evitar. Não quando ela faz parte das pessoas que quer levá-lo para longe.

 "Você não pode ajudá-lo com isso, Harry...Ele precisa de uma equipe médica...Ele tentou se matar, querido. Ele precisa estar em um lugar onde-"

"Cala a boca!" Grito e ela recua um pouco. Meu corpo treme e irradia a raiva que estou jogando nela. Distantemente, ouço o médico abrir a porta mas meus olhos continuam parados em minha mãe. "Ele não precisa de um centro de reabilitação! Ele precisa estar com as pessoas que o amam e que querem protegê-lo!" Digo agitado.

"Eu entendo, Harry, mas você não pode protegê-lo disso!" Ela aumenta um pouco a voz para mim.

"Posso sim, porra! Apenas me dê a chance!" Dou um passo a frente e ela recua um pouco mais. Algum lugar da minha mente grita que minha própria mãe está com raiva de mim nesse momento e isso não é bom. Mas não consigo me acalmar.

"Você já teve a chance, Harry, e olha onde ele está agora!" Ela dispara, e essa pancada pega em todo meu corpo. Minha boca se abre enquanto a encaro, quebrando por dentro. Meus olhos passam a encarar o chão e meu coração cai para a boca do estômago quando processo tais palavras. Eu o coloquei lá, eu causei isso.

27 Minutes (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora