[Twenty Four - Feelings]

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Eu escrevi esse capítulo acompanhada de "Intro" e "Wonder" do Shawn Mendes, caso alguém tenha curiosidade para ler escutando ela.

Esse capítulo ficou maior do que eu esperava, então eu peço desculpas desde já se a leitura ficar cansativa demais.

Bom capítulo :)

3/3


Alex Danvers

-O que é isso? - Meus olhos se focaram nas mãos de um dos agentes que passava por mim, o papel de cor parda sendo segurado por uma luva plástica.

-Achamos ao lado do corpo, diretora. - Ele estendeu o papel em minha direção e eu murmurei um obrigado antes de vê-lo sair de perto de mim.

Deslizei meus olhos pelas letras impressas, analisando com cuidado cada palavra que aquele panfleto indicava. O símbolo levemente familiar me chamou a atenção e eu franzi o cenho para a mensagem embaixo: Junte-se a nós! Pela graça dela.

Ainda confusa, virei o papel, encontrando um horário com um endereço desconhecido por mim. Aquilo estava muito estranho. O conhecido som me fez levantar os olhos, encontrando Kara caminhando em minha direção com a capa esvoaçando atrás dela.

-Está tudo limpo, ninguém por perto. - Ela resmungou irritada quando se aproximou o suficiente de mim. - Isso não-

Kara se auto interrompeu, quando desviou os olhos azuis para o papel em minhas mãos. Minha irmã franziu o cenho, tirando o papel de mim sem delicadeza alguma e analisando.

-Onde você conseguiu isso? - Ela perguntou sem levantar os olhos para mim, checando toda a extensão do papel.

-Um dos agentes. Disse que estava ao lado do corpo. - Olhos azuis confusos foram direcionados para mim e eu dei de ombros sem mais explicações para dar.

-É sobre Rao. - Ela pronunciou e eu olhei ainda mais confusa para ela.

-Como assim?

-É sobre a religião de Rao, o símbolo. - Ela apontou para a marca impressa, semelhante ao que ela usava no peito. - era o original da minha família, o símbolo de Rao. - Cruzei os braços, mudando o peso do corpo para outra perna.

-O que você acha que pode ser? - Voltei meus olhos para Kara que deu de ombros, ainda olhando para o papel em suas mãos.

-Alguém anda pregando sobre Rao. 

Soltei um suspiro, massageando a têmpora. Um bando de fanáticos religiosos era a última coisa que estávamos precisando no momento. Neguei com a cabeça, abandonando esses pensamentos e subi meu olhar para a cena a minha frente.

Tínhamos sido informados pela polícia há quase meia hora que um grupo de jovens cometeu suicídio em conjunto ao pularem do topo de um dos prédios de National City. Eles acharam que seria de grande ajuda o DEO vir dar uma olhada, já que o símbolo de Supergirl estava tatuado no pulso de casa um deles.

E o mais estranho de tudo isso era que nenhuma dos quatro jovens tinha qualquer ligação um com o outro. Winn fazia questão de lembrar disso a cada minuto através do ponto de escuta. E agora esse papel. Tudo estava muito estranho.

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