Capítulo 69

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Jess

Seus braços eram fortes, conseguia ver suas veias e seus músculos salientados em sua pele enquanto seus lábios corriam pelo meu pescoço. Não sabia nem para onde olhar, estava hipnotizada apenas por sentir sua boca na minha pele. Meus olhos se abriam e se fechavam, minha cabeça girava de um lado para o outro ao ponto que sua mão caminhava pelo meu corpo. Mas a sua pele era o que mais me deixava intrigada, viciada. Senti-la, as vezes, era a melhor sensação que eu podia ter. Tocar a sua pele me deixava mais próxima da sua mente, era como se toda a sua mente e seus pensamentos saíssem pelos seus poros e chegassem até mim. Era como nos comunicávamos.

Nós dois já não vestíamos nenhuma roupa. Estou sentada em cima dele, apenas o sentindo embaixo de mim, mas ainda não estávamos completamente juntos.

Aaron abre a camisinha e a veste. Ele era rápido, mas quando a vestiu, se acalmou. Olhou para mim e sorriu, eu sorri de volta.

O sol já estava baixo, sua luz ainda chegava em nós, iluminava nossos sorrisos, mas o ele já estava indo embora, nos deixando sozinhos com a lua.

Eu continuo olhando para Aaron, mas abaixo as minhas mãos e seguro seu pau. Ele respira fundo no segundo que eu o toco e brinco com ele na minha entrada. Coloco apenas a ponta, como se estivesse o preparando para o mergulho total.

Mordo meus lábios, porque sei que ele gosta disso, e eu também. A carne dos meus lábios passam pelos meus dentes em uma maneira selvagem, mas suave. Seus olhos ficam perdidos em mim, e a sensação que tenho é maravilhosa.

E com lentidão e paciência, o penetro em mim. Minha boca se abre e um gemido baixo escala de mim. Mordo meus lábios, tentando controlar o barulho que sei que em alguns segundos irá começar a sair da minha boca, e da dele.

Descanso minhas mãos no ombro dele e coloco meus joelhos no chão do carro. Subo e desço em seu colo, tão devagar que sinto até os detalhes mais imperceptíveis possíveis.

"Porra," ele geme, com a mão na minha cintura, auxiliando meus movimentos.

"Porra," gemo também, em concordância.

Ele sorri de lado, exibindo suas covinhas. Aproximo minha boca da dele e o beijo, da maneira mais sensual o possível.

Sinto como se todo o meu sangue estivesse concentrado em apenas um lugar, como se toda a adrenalina do meu corpo estivesse indo para lá, para entre as minhas pernas, depois de viajar pelo meu corpo todo.

Gradamente, começo a sentar nele mais rápido, mexendo meu corpo todo, e impedindo que o nosso beijo continue. Ele aperta a minha cintura e eu aperto os seus ombros. Suas mãos passam pelos meus mamilos e os apertam, então sua boca logo chega a eles e começa a os chupar.

Minha cabeça pende para trás e meus olhos são forçados a se fechar. Agora são as nossas energias que estão saindo pelos nossos poros. Energia e adrenalina cheias de informação, cheias de segredos.

"Isso é tão bom," digo, com um gemido baixo.

Aaron, como resposta, morde a ponta dos meus mamilos e coloca as mãos nas minhas costas, logo me puxando para perto até grudar meu corpo no dele, deixando meus peitos se esfregarem contra os dele.

Suas mãos permanecem nas minhas costas. Nós nos abraçamos, tornando as estocadas mais intensas e profundas. Podia sentir tudo, podia sentir o que era o prazer real na minha pele, dentro de mim.

Aaron encosta a cabeça no meu ombro e sente meu cheiro. Eu seguro seus cabelos e o afogo em mim, ao mesmo tempo que me afogo nele.

Sinto sua língua correndo pela minha pele e me arrepio. Solto uma risada baixa e continuo com o sorriso no meu rosto e com meus olhos fechados.

"Aaron," sussurro.

Ele sobe sua língua até meus lábios e a minha orelha, então a morde. Eu gemo eu rebolo ainda mais em seu colo, se é que isso é possível.

"Estou quase," ele avisa, alguns segundos depois.

"Eu... eu também," digo, com ar limitado nos pulmões.

E com mais alguns movimentos, sou tomada pelo meu ápice de sentimentos dentro do meu corpo, e percebo que ele também.

Nossos corpos se relaxam e continuam grudados um no outro, apenas existindo juntos.

"Acho que minhas pernas não servem mais para andar depois disso," falo no seu ouvido com sensualidade, mas ainda sim parecendo uma piada.

Ele ri e vira seu rosto para poder olhar para mim.

Aaron passa a mão pelo meu braço e beija minha bochecha. "Não se preocupe, eu te carrego até em casa," diz. "Ou para qualquer outro lugar que queira ir."

Meu sorriso não poderia ser maior. Não tenho vergonha de escondê-lo, já que a razão para ele acontecer está bem na minha frente.

Aaron mudou tanto desde a primeira vez que o vi este ano que é quase irreconhecível. Não sei qual das duas personalidades totalmente distintas dele eu gosto mais, mas tenho certeza que posso conviver com as duas tranquilamente, já que as duas ainda fazem parte dele.

"Vamos," digo, depois de alguns minutos.

"Mas temos que ir agora?" Ele pergunta, deitando sua cabeça no meu pescoço.

"Infelizmente," digo decepcionada. "Não sei se eu te falei, mas agora tenho hora para chegar em casa. E pela lua no céu, estou quase certa de que acabei de desobedecer às ordens da minha mãe."

"Mas ainda está tão cedo."

"Eu sei, mas a gente vai ter o dia inteiro amanhã pra ficar junto."

Queria ficar mais horas com Aaron aqui, mas não podia me atrasar para chegar em casa hoje. Depois que cheguei tarde em casa nas inúmeras vezes passadas, minha mãe teve uma conversar meio seria comigo e me falou que eu deveria chegar mais cedo, e não há outra alternativa a não ser obedece-la.

"Achei que você ia tentar fazer amigos diferentes," ele comenta.

"Eu vou, mas... não espero que dê certo no meu primeiro dia de tentativa."

"Claro que vai dar. Jess, todo mundo quer ser seu amigo naquela escola."

Penso por alguns segundos, mas nem muita coisa vêm a minha cabeça.

"Acho que sou insegura demais para concordar com isso."

"Você sabe que não."

Apenas assento com a cabeça, já conversamos sobre isso vezes de mais. Sei que Aaron está tentando constantemente fazer eu me sentir melhor, mas agora só vou saber como as coisas estão quando eu botar o meu plano em prática. Coisa que apenas eu posso fazer.

Nós vestimos nossas roupas de volta e vamos para os bancos da frente. Eu realmente achei que Aaron tinha levado esse negócio de sexo no carro como uma brincadeira, já que eu falei brincando, mas no final das contas, essa foi a melhor brincadeira que já aconteceu na minha vida.

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E... como foi o carnaval de vocês???? Foram ver os crushes reais ou preferiram ficar com os fictícios mesmo? Não sei vocês, mas eu acho que os fictícios valem muito mais a pena. Nunca nos decepcionam.

Não se esqueçam de votar e comentar se gostaram.

Um beijão e até a próxima 💕

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