Capítulo 2

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Capitulo 2

Estávamos ali, deitados no chão e olhando para céu pela frestas pensando no primeiro beijo nosso, para mim era a primeira vez, com certeza Greg já havia beijado outras garotas, ou talvez não, como ele era todo certinho, talvez fosse um pouco complicado, mas não seria eu a perguntar se ele já havia feito isso e estragar aquela bolha maravilhosa que havíamos construído para fugir do mundo lá fora, nós olhamos novamente sorrindo eu precisava beija-lo novamente e ia faze-lo, então fechei os olhos e me aproximei de seu rosto, quando quase tocava seu lábio, um estrondo vindo de minha casa nos fez parar num pulo, eu arregalei os olhos olhando para Greg que segurou minha mão e me ajudou a levantar, corremos para ver o que estava acontecendo, quando estávamos chegando na porta, vimos um homem armado apontando para dentro gritando, onde está ela? Fale, agora? Corri para dentro, quando pisei dentro de casa, meu coração disparou, vi meu pai caído no chão, quando ele me viu, gritou:

__ fuja Made, fuja! Outro homem estava ao lado dele, com a arma apontada para sua cabeça, o homem comentou com o outro dizendo:

__ É ela, a garota, não a deixe escapar, pegue enquanto eu cuido desse aqui, papai estava ferido, e me joguei ao seu lado, e chorava, dizendo, papai o que houve?, porque esses homens estão aqui? Porque atiraram em você? Porque? Não se vá por favor, eu vou cuidar de você. Então o homem que estava com a arma apontada para meu pai gritou mais uma vez com o outro:

__ pegue aa garota!

Eu gritava que não, onde estava Greg nessa hora pra me ajudar,

__ papai! Eu me esperneava, tentava me desvencilhar das mãos daquele homem medonho, precisava ajudar meu pai, meu pai me respondeu já quase sem voz __Made, a culpa é minha, me perdoe filha, não se esqueça que apesar de tudo te amo. Eu me esperneava e gritava, __ não papai, não se vá, você não pode me deixar.

A maior que o medo daqueles homens era o meu medo de perder o meu pai, então o homem atirou na cabeça do meu pai, a dor era tão grande que me faltava o ar, caí de joelhos no chão chorando, não entendia o que estava acontecendo, então o homem que usava um capuz e tinha barba espeça e era gordo com uma tatuagem, me pegou forte pelo braço me levantou, sorrindo, quando sorriu mostrou sua dentição amarela, talvez pelo uso constante de drogas e um dente de ouro reluziu, seu sorrido era sarcástico, e conversava com o outro olhando pra mim, __o chefe vai ficar feliz com essa nova aquisição, vai nos pagar muito bem, o que acha disso princesinha, agora você vai morar em um castelo, ou melhor, na masmorra do castelo, e deu uma gargalhada que me fez tremer, queria ficar com meu pai, aqueles desgraçados haviam tirado a única coisa que ainda me restava, me arrastaram para fora então avistei Greg em frente ao seu portão, com seu segurança segurando seu braço, eu gritei: __ socorro, Greg, me ajuda, por favor, não deixe me levarem, por favor. Greg tentava se soltar e vir ao meu encontro, mas o segurança não deixava, sua mãe também estava lá e ordenava para que Greg entrasse, seu segurança começou a arrastá-lo, ele tentava escapar de lá e eu de cá, ainda ouvi quando Greg gritou: __ Made eu vou te buscar, eu sempre vou te encontrar, onde quer que você esteja, não se esqueça Made.

Então me arrastaram pra dentro do carro e colocaram um pano embebecido com clorofórmio tapando minha boca e nariz, senti minhas forças indo embora e tudo escurecer, estava um acordei em meio ao trânsito de um lugar em que não conhecia, olhei pela janela e vi apenas prédios, olhei ao redor vi que ainda estava com aqueles homens, um conversava ao telefone o outro estava do lado de fora do carro e conversava muito nervoso em inglês com o homem de uma banca de revistas, percebi que não estávamos mais em Durango, México, precisava pensar rápido, os dois estavam ocupados, era minha chance de fugir, eu não estava amarrada nem nada, olhei para a rua movimentada e pensei que poderia ter uma chance, não fazia ideia de pra onde ir mas precisava fugir, abri a porta de uma vez e fui em direção da rua para atravessa-la mesmo com todo aquele movimento, olhei para trás, o homem que estava dentro do carro saiu correndo atrás de mim, e gritava para que o outro o ajudasse, atravessei a rua quase sendo atropelada pelos carros mas não fui muito longe, tropecei e caí, dando tempo para que os homens me alcançassem, tentei me levantar e correr novamente, mas um me cercava pela frente da calçada e o outro por trás, eles se aproximaram, estava muito nervosos, não os entendia muito bem mais um estava bravos com o outro, então o que estava na minha frente rosnou, não tente fugir de novo vagabunda, não queremos ter que mata-la ainda, senti minhas pernas fraquejarem, me dei por vencida, não havia o que fazer, as pessoas que passavam pareciam ignorar o que estava acontecendo, então o homem pegou meu braço forte, o outro que estava atrás também se juntou a ele e me segurou no outro braço, dizendo que isso ia me custar muito caro, me jogaram dentro do carro, eu chorava, então um deles entrou e colocou uma arma na minha cabeça e me deu um comprimido, __ vamos, engula, eu poderia mata-la aqui mesmo, mas você é bem valiosa pra nós, o chefe gosta de garotas teimosas, vamos engula eu ainda posso desistir e mata-la aqui mesmo, eu não tive escolha, engoli depressa o comprimido, e logo tudo escureceu novamente...

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