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Maite


Sentada na frente do computador, eu me concentro em fazer o meu trabalho, mas não pensar em William estava ficando cada vez mais difícil. Como pode alguém ocupar todos os seus pensamentos quando você nem mesmo o conhece? Eu não sei como isso aconteceu, mas ele está lá o tempo todo. Fazia uma semana que eu tinha concordado em sair para jantar com William Levy, mas na manhã seguinte ele me enviou uma mensagem informando que teria que cancelar o jantar porque algo surgiu.


Eu vi no noticiário local que o seu pai tinha

falecido dois dias depois, e sabia que ele deveria estar arrasado. Eu queria ligar e perguntar se estava tudo bem, mas eu nem mesmo o conhecia. E ele poderia não gostar da minha intrusão na sua vida. Mesmo assim eu enviei uma mensagem dizendo que sentia muito pela sua perda. O pai de William sofreu um Derrame Cerebral, e

ficou em coma por dois dias. A imprensa estava fazendo uma grande cobertura, pois o seu pai era o bilionário e dono da rede hoteleira Levy. Eu tentei voltar ao trabalho. Eu tinha muitos itens para catalogar para a nova exposição que o museu faria na próxima semana. Eu tive muita sorte de não ser demitida quando me atrasei no outro dia que bati na traseira do carro de Levy. O meu chefe viu o estrago no meu carro, e teve

pena de mim. Ele até insistiu para que eu fosse ao hospital ver se tudo estava realmente bem, mas eu recusei. Ao final do dia eu fecho o meu laptop e começo a arrumar as coisas para ir para casa. Um dia todo se passou e eu quase nem percebi. Eu nem sequer almocei. Tudo que eu tive hoje foi um sanduiche de peru e um lote de café com leite. Eu amo e sou viciada em café.

Imagens de William vêm à minha mente. Só de

pensar nele desperta algo dentro de mim. A maneira como ele foi comigo, o jeito que ele me olhou e o seu toque quente contra a minha pele. O seu cheiro viril e masculino.


William Levy está mexendo com a minha cabeça, e também com outras partes do meu corpo. E eu nunca tinha sentido nada assim. Talvez seja pela minha virgindade

intacta. Sim, eu sou uma virgem de vinte e um anos. Eu terminei a faculdade de História da Arte há um ano, e ainda não perdi o meu cartão V. Dizem que a faculdade é o melhor lugar para se perder nos garotos e seus músculos. Mas eu nem mesmo tive tempo para isso. Eu tinha uma

bolsa de estudos em Yale, e tinha que manter sempre a média, ou perderia a minha bolsa. E eu não seria capaz de capaz por mim mesma o curso. Eu não estou dizendo que sou completamente inocente, eu já fiz coisas. Beijei e deixei alguns garotos chegarem até a segunda base, mas nada, além disso. Eu não sou daquelas meninas que estão esperando o cara certo. Eu só não senti nenhuma vontade de ter sexo aleatório com algum garoto da faculdade em um beco escuro e sujo. Os meus pensamentos voltam para Lucca. Eu tomo uma respiração profunda e chego ao meu telefone. Eu preciso saber como ele está. Eu disco o seu número e aguardo.

O Bilionário e a Virgem || Levyroni [Vol 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora