O Bilionário e a Virgem || Levyroni [Vol 1]

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Oi xuxus, sentiram saudades ? O que estão achando ?

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William

Fazia duas semanas que eu tinha dado adeus ao meu pai. E eu estava na merda. O meu velho e eu nunca fomos grandes amigos, mas eu devo tudo a ele. Tudo que
eu sou é por causa dele. Quando a minha mãe faleceu, ele cuidou de mim, e me tornou um homem responsável. Éramos apenas ele e eu, desde que eu me lembro, e agora que ele se foi eu não sei como seguir sem suas orientações. Então agora tem essa mulher. Essa linda e jovem mulher que eu não sei por que, mas ela tem um grande efeito sobre mim. Eu fiquei de remarcar o nosso jantar, mas até então eu estava mantendo distância. Não porque eu não a queria, mas porque nesse momento eu não era uma boa companhia para ninguém. E Maite merecia o melhor.

Eu estou sentado na minha mesa, há uma pilha de papéis esperando pela minha atenção, mas tudo que eu posso pensar é naqueles lindos olhos cor de avelã. E como ela é perfeita. Eu não me lembro de ter pensado em nenhuma mulher por mais do que dois minutos. Maite parecia à exceção para esse meu pequeno problema. E isso estava assustando a merda fora de mim. Imagine a minha surpresa quando ela ligou na noite passada querendo saber como eu estava. Ela viu a notícia da morte do meu pai pela televisão. Era difícil dizer como eu estava. Então eu só respondi a verdade.

– Eu não sei.

Maite parecia genuinamente preocupada, o que me deixou um pouco intrigado. Eu já sabia que ela era especial, mas ela estava
se mostrando ser muito mais especial do que eu tinha apenas imaginado. E ela queria saber como poderia pagar o dano causado ao meu carro. Eu quase ri com a pergunta. Pelo que percebi, ela não teria como pagar nem mesmo um arranhão, mas eu não poderia lhe dizer isso. Então combinamos de nos encontrar para tomar um café e falar sobre o dano do carro. Um dano que já nem existia mais. O seguro
resolveu tudo no mesmo dia. E eu nem me preocupei em ver. Eu tinha outras coisas em minha mente. Eu verifico o relógio e vejo que ainda é cedo. Ela ainda tem tempo para chegar aqui. Eu sou excessivamente pontual em tudo, e isso às vezes me leva à loucura. Uma batida na porta me tira dos meus devaneios. E eu me reposiciono contra a minha cadeira.

– Entre. – Grito.

Maite entra pela porta, e eu sinto o meu pau endurecer. Ela parece fantástica em um vestido florido de verão. O seu cabelo preto liso e reto está solto, e ela trás uma pequena bolsa contra o seu ombro esquerdo. Ela está usando uma bota de cano curto, que adiciona pelo menos uma polegada à sua altura. Ela é absolutamente linda. Ela dá um passo para dentro e fecha a porta atrásde si. Eu me levanto para recebê-la. Ela caminha, e fica na minha frente, eu sinto o seu corpo vibrar com a aproximação. Eu adoro isso. O jeito que ela se sente ao estar perto de mim.

- Oi. – Ela diz um pouco tímida.

Eu tomo as suas mãos e beija cada uma delas, olhando bem fundo nos seus olhos. As suas mãos estão frias, e trêmulas.

– Você está linda. – Eu falo indicando o
sofá à minha frente.

Ela se afasta e segue o meu gesto, enquanto os seus olhos não desgrudam dos meus.

– Eu sinto muito pelo seu pai. – Ela finalmente solta. E eu sinto o meu corpo tencionar.

- Obrigado. – Eu respondo roboticamente.

- Você gostaria de algo para beber?

Pergunto ao me juntar a ela no sofá.

- Hum. – Ela diz, seus olhos ainda me avaliando. – Uma água, por favor.

Eu sorrio e vou até o meu frigobar. Ela está nervosa, e se esforçando para esconder isso de mim. Se ela soubesse que isso tudo também é novo para mim. Eu lhe entrego o copo com água e me sento ao seu lado. Ela suspira e eu sorrio por dentro.

- Eu quero saber como posso pagar pelo dano que causei ao seu carro. – Ela solta.

- O meu carro já foi reparado. Mas eu tenho uma ideia de como podemos resolver isso. Eu sei que é importante para você pagar de alguma forma pelo dano causado. E eis que eu tenho uma proposta para você.

Os seus olhos se estreitam e ela me olha
desconfiada.

– E que proposta seria essa?

- Eu quero que você aceite jantar comigo. – Eu falo.

- Eu já aceitei jantar com você senhor Levy. – Ela suspira aliviada e sorri.

- Eu quero um encontro. Uma chance para te conhecer melhor.

- Oh. – Ela responde ao entender onde eu quero chegar.

- Você quer sair comigo?

- Sim. Eu quero sair com você, Maite.

- Mas por quê? Você poderia ter qualquer mulher aos seus pés. Por que eu?

Ela parece genuinamente confusa. E eu me pergunto se ela não tem espelhos em casa. Será que ela não percebeu o quanto é atraente e intrigante. Sexy e ao mesmo tempo com um ar de menina.

- Você quer mesmo saber? – Pergunto puxando as suas mãos e entrelaçando os nossos dedos. – Você é linda, inteligente e tem esse ar sonhador em seus olhos que me deixaram intrigado. Você tem uma pureza que eu nunca tinha visto antes. Eu não sei quem você é, mas quero saber tudo sobre você. Se você me der à oportunidade.

Ela engasga e suspira.

- Nossa. Eu não sei o que dizer. – Eu sinto as suas mãos tremerem contra as minhas e eu aperto-as levemente.

- Eu sei que é tudo muito cedo, mas é assim que eu me sinto. Desde o dia em que você bateu na traseira do meu carro que eu não paro de pensar em você.

- Eu também não consigo parar de pensar em você.

Ela admite. Eu sorrio e a puxo para os meus braços. A minha boca está na dela antes mesmo que ela possa pensar direito. Eu a beijo com tudo que eu tenho. A sua boca se abre para mim, me dando acesso. Eu a quero tanto que nem posso pensar direito. Eu a beijo marcando-a como minha. Eu quero adorar o seu corpo, como eu nunca fiz com nenhuma outra mulher na minha vida. Nada nunca foi tão bom antes. E eu não sei se posso parar.