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Maite

Ele me apertou contra o seu peito e beijo a minha cabeça.Eu nunca senti nada tão intenso na minha vida. Este homem lindo que poderia ter qualquer mulher que ele quisesse me fez sentir especial como ninguém jamais fez. Ele diz que não sabe nada sobre romances, mas eu discordo totalmente. Só de pensar no que ele fez quando desceu entre o V das minhas coxas. Eu estremeci com a lembrança da sua língua passando entre as minhas dobras sensíveis.

- Você está com frio?

William perguntou puxando o lençol para me cobrir. Eu não estava, mas não tinha coragem de falar o que estava pensando. Mas William não parecisava saber.

– Você está pensando em como eu comi a sua buceta doce? – Sussurrou, e eu estremeci com as suas palavras grosseiras.

Eu estava ficando excitada.

- Eu sei que você está. Por que eu também estou. Você tem um gosto viciante, Maite. – Ele falou e eu tremi em seus braços.

Como esse homem que eu mal conhecia podia me fazer sentir assim?Eu apertei as minhas coxas juntas quando me lembrei do seu hálito quente na minha buceta. E eu gemi. O seu pau pulsou contra a minha coxa, e o senti ficar duro novamente. Ele estava pronto para uma nova rodada.

– Você está duro novamente? – Perguntei timidamente.

- Esse é o efeito que você tem em mim, querida.

Ele diz e me rola para ficar debaixo dele. Em segundos a sua boca está na minha. E eu me derreto em seus lábios e braços. O homem é uma máquina. E eu mal posso esperar para tê-lo dentro de mim novamente. Essa é a melhor noite da minha vida.

***

William passou toda a noite adorando o meu corpo. O homem era insaciável. Mas eu estava totalmente de acordo com isso. Eu tive mais orgasmos do que jamais sonharia. Na manhã seguinte foi difícil dizer adeus, mas eu sabia que ele tinha que trabalhar e eu também.

- Eu vejo você mais tarde. – Ele me beija docemente.

- Você não precisa me buscar no trabalho. Eu sei que você tem muito trabalho na empresa. – Eu falo contra os seus lábios.

- Eu quero. – Ele me beija mais uma vez antes de sair.

Eu fecho a porta atrás de mim, e escorrego para o chão. Eu não posso parar o sorriso estúpido que está marcado no meu rosto. E eu não quero. Eu tomo um banho rápido e corro para o trabalho, mas com mais atenção para não bater em alguém desta vez. Eu tive muita sorte de nada grave ter acontecido naquele dia. E eu não poderia deixar que isso acontecesse novamente. Quando eu chego ao museu, a minha amiga e colega de trabalho Anahi já está catalogando alguns quadros para a sua exposição que acontecerá amanhã à noite. Anahi é uma historiadora, assim como eu. Nós tivemos a sorte de trabalhar juntas. Ela é responsável pelas artes contemporâneas, enquanto eu sou das clássicas e medievais.

- Você parece diferente. – Anahí disse enquanto digitava em seu computador.

Eu rolei os meus olhos.

– Você está imaginando coisa, Any.

- Você está mentindo. Eu conheço você, Maite. Você transou com ele não foi? – Ela tinha um maldito radar para as minhas mentiras.

Eu corei com o pensamento do corpo duro de William se movendo dentro e fora de mim.

– Como você sabe disso? – Perguntei.

- Querida, eu conheço você. E sei o que é ter um sexo fantástico. Está escrito na sua cara que ele fodeu os seus miolos.

- Any! – Eu a repreendo.

- O que? É verdade.

- Você não precisa gritar para todo o museu ouvir.

- Ah, qual é. Não tem ninguém aqui. E então, como foi? – Ela pergunta curiosa.

Eu sorrio.

– Foi incrível.Você vai vê-lo outra vez?

- Sim, ele vem me pegar mais tarde.

- Estou feliz por você, Maite. Você merece ser feliz.

Ela se aproxima e me abraça.

- Obrigada. – Eu a abraço de volta, e conto como foi o nosso encontro, mas deixando de fora as partes obscenas, é claro.

O resto do dia passou lentamente. Eu não tinha praticamente nada para fazer o dia todo. E todos os meus pensamentos estavam em William. Quando faltava meia hora para o meu turno acabar eu fui até o banheiro da galeria retocar a minha maquiagem, e arrumar o meu cabelo. Eu não queria parecer como alguém que acabara de sair de um dia cansativo de trabalho. Eu tinha escolhido para vestir hoje a minha saia Chanel preta favorita. E combinava perfeitamente com a minha blusa branca de cetim. Apliquei um pouco de batom vermelho e retirei o excesso. O meu salto estilete me deixava com uma altura considerável. William é bastante alto. Ele tem no mínimo 1,90m. E perto dele eu pareço uma anã em meus 1,67m. Aliso a minha saia e tento controlar a minha ansiedade. Eu desligo o meu computador e fecho a minha sala. Quando chego à entrada da galeria, um Tesla preto está parado na frente. E William está encostado no carro com uma única rosa branca em sua mão. Eu sorrio e ando em sua direção.

- Oi. – Eu pego a rosa e levo até o meu nariz. Tem um cheiro muito bom.

- Com fome? – Pergunta quando me puxa para um beijo suave.

- Faminta. – Sorrio contra os seus lábios.

- Então vamos sair daqui. – Ele abre a porta do carro para mim, e me ajuda a entrar.

***

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O Bilionário e a Virgem || Levyroni [Vol 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora