Capítulo I - "Park"

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Para um garoto como eu, "matar aula" não era do meu estilo. Deixa eu me apresentar, sou Ravi, nasci na Itália. Mas depois de um ano morando na Itália, eu me mudei para os Estados Unidos. Há um mês que estou no Brasil, minha mães, isso mesmo, minha mães resolverem se mudar para esse país com uma cultura diferente, muito diferente.

Minha mãe Larissa Agostinni é uma famosa empresária, sempre está investindo em algo ou comprando algo, ou para o medo dos seus funcionários, vendendo algo, a fortuna da nossa família cresce a cada segundo.

Minha mãe Camilla Agostinni é uma mulher italiana muito linda, minha mãe Larissa que sofre tentando controlar o ciúmes que sente quando a vê toda arrumada. Minha mãe Camilla é uma cozinheira de primeira, vínhamos ao Brasil pra realizar um sonho dela, abrir seu restaurante.

Já eu sou Ravi Agostinho, filho de duas italianas maravilhosas, sou apaixonado por desenhos. Os desenhos me fazem desligar do mundo, eu viajo para um mundo só meu. Onde eu vivo do jeito que eu quiser, onde eu não sou um nerd, que não têm amigos e que é sempre ridicularizado pelos outros.

Acho que com isso vocês entenderam o motivo de eu ter matado aula no meu primeiro dia, falei paras minhas mães que queria ser independente e iria de táxi pra escola, pois ainda tenho 17 e não posso dirigir. Minha mãe Larissa super me apoiou, ela sempre foi assim, me apoiou em tudo que eu inventava, ela me deu apoio para desenhar, me deu apoio pra tentar fazer várias coisas na minha vida. Acho que era uma maneira dela de dizer que estava ao meu lado, pois ela viaja muito e sempre está pensando em negócios.

E agora estou aqui nesse Park vendo o tempo passar, enquanto desenho uma das árvores mais belas que já vi. É a árvore mais alta do park, quando eu vi ela, não pensei duas vezes em pegar o meu caderno para desenhar ela.

Hoje eu não me prendo só nos cadernos, faço desenhos online pelo meu tablet, porém eu acho mais lindo ver aquele lápis dando forma a cada folha da árvore, eu desenho com uma delicadeza, aparece que eu estou criando aquela árvore. Quando eu terminei, achei perfeita!

Fiquei tão fascinado com aquela árvore que não vi às horas passando. Quando peguei o meu celular, já estava na hora de eu voltar pra casa, na minha mente, já tinha tudo planejado. Ia falar que as aulas foram boa, que às vezes me atrapalhava com o português, mas não era algo que me afetaria.

Fui para avenida para chamar um táxi, em menos de 5 minutos eu já estava a caminho da minha casa. Peguei meu fone e coloquei no ouvido, coloquei minha playlist para pensar. Minha mãe Camilla me perguntou uma vez porque eu tinha uma playlist para pensar. Na hora veio uma resposta: Deve ser porque eu sou sozinho, não tenho amigos mãe. As únicas pessoas que tenho na vida, é a senhora e a mãe Larissa. Sem esquecer que o meu ex namorado me iludiu, me comeu, se aproveitou do meu dinheiro e depois começou a namorar com o meu primo. Mas não foi isso que saiu! Minhas mães já são muito preocupadas comigo por não ter amigos, não ia preocupar ela ainda mais, quando ela perguntou sobre o meu ex, eu falei que a gente tinha terminado, pois não estava dando certo. Na cara dela estava escrito, vou fingir que acredito em você, mas ela não perguntou nada, já minha mãe Larissa faltou pular de alegria, ela não ia com a cara do Frederico, falava que ele tinha cara de oportunista. Mas isso era apenas para esconder o ciúmes que ele tinha de mim, minha mãe Larissa é uma das mulheres mais ciumentas que eu conheço, não ciumenta possessiva, mas um ciúmes que nos faz bem.

- Bom dia menino Ravi, como foi a aula?_ perguntou nosso mordomo Alfred.

- Foi boa Alfred, apesar do ensino não ser tão avançado como nos Estados Unidos, eu gostei_ falei tirando a mochila das costas e entregando para ele.

- Fico feliz em saber disso menino, mas lembre-se! Não é porque não é tão avançado, que você vai se esforçar menos_ falou beijando minha testa e levando minha mochila para o meu quarto.

- Meu filho, vem aqui!_ falou minha mãe Camilla saindo da sala de jantar.

- A senhora não foi para o restaurante hoje não?_ perguntei abraçando ela.

- Fui não meu querido, queira te receber quando voltasse do colégio, quero saber de tudo_ falou toda empolgada. Oh mãe, se a senhora soubesse que nem na escola eu entrei. Você me mataria agora! Pensei.

- Foi bom, algumas horas eu não entendo algumas coisas que as pessoas falam, pois eles falam... Como se diz? Gírias, é isso. Mas está tudo bem, as aulas foram boas e principalmente, não é tão ruim quanto eu pensei.

- Amor, sua forma de imaginar tudo isso é tão boa! Se você for roteirista, você vai ganhar milhões_ falou passando a mão na minha bochecha.

- Por que a senhora está dizendo isso?_ perguntei pegando na mão dela e puxando para sentar no sofá.

- Meu amor, eu fiquei muito preocupada de você andar sozinho por aí. Então mandei o Fábio te seguir, para caso acontecesse algo, ele ia te proteger. Ele falou que você não foi para escola, ficou em um Park desenhando. Ele ficou vigiando você, até você voltar._ depois que ela falou isso, uma lágrima desceu no meu rosto. Nunca gostei de mentir para minhas mães, elas me dão tudo, segurança, conforto, amor e carinho. Tudo que eu precisar, elas estão ali para me ajudar e para acreditar em mim.

- Desculpa_ falei abraçando ela e liberando o resto das lágrimas que eu estava prendendo.

- Ó meu querido, não precisa chorar. Eu não vou brigar com você, eu só quero entender, por quê? Por que você não foi?_ falou limpando minha lágrimas.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? Por que o nosso filho está chorando Camilla?_ ouvir aquela voz me vez chorar ainda mais.

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Oi meus amores, tudo bem com vocês? Não esqueçam de votar e comentar.
Espero que tenham gostado do primeiro capítulo!!!
Até o próximo meus amores

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Herdeiro AgostinniOnde histórias criam vida. Descubra agora