ELDEST: A Herança [ChanBaek]

A Promessa de Saphira

 Na manhã seguinte ao encontro com o Conselho de Anciãos, ChanYeol estava limpando o lubrificando a sela de Saphira - com cuidado para não ficar muito extenuado - quando Minseok veio visitá-lo. O anão ficou esperando até que ChanYeol terminar com uma correia e perguntou: - Você está melhor hoje ? - Um pouco - Bom, nós todos precisamos de nossa força. Vim em parte para ver como estava a sua saúde e também porque Sungmin quer falar com você, se estiver livre. ChanYeol deu um sorriso atravessando para o anão. - Para ele estou sempre livre. Ele deve saber disso. Minseok riu. - Ah, mas é educado pedir com delicadeza. - Assim que ChanYeol largou a sela, Saphira se desenroscou do seu canto acolchoado e cumprimentou Minseok com um grunhido amigável. - Bom-dia para você também - disse ele, curvando-se.

 Minseok os conduziu por um dos quatro corredores principais de Tronheim em direção à câmera central e das duas escadarias que pareciam uma reflexo da outra e desciam até a sala do trono do rei dos anões. Antes que chegassem à câmera, no entanto ele desceu um pequeno lance de escada. ChanYeol levou um instante para perceber que Minseok havia pegado uma passagem lateral, a fim de não ver os destroços de Isidar Mithrim. Eles pararam em frente as portas de granito onde havia uma coroa de sete pontas gravada. Sete anões usando armaduras em cada lado da entrada batiam no chão simultaneamente com os cabos de suas picaretas. Com o eco da batida da madeira na pedra, as portas se abriram para dentro.

 ChanYeol acenou para Minseok, e depois entrou no salão opaco com Saphira. Os dois avançaram em direção ao trono distante, passando pelas estpatuas rígidas, hírna, de antigos reis anões. Aos pés do trono negro, ChanYeol se curvou. O rei anão inclinou sua cabeção prateada em retribuição, e os que ornavam seu elmo dourado brilhavam debilmente na luz, como se fossem pontinhos de ferro em brasa. Volund, o martelo de guerra, estava estendido sob suas pernas cobertas pela armadura. Sungmin falou: - Matador de Espectros, bem-vindo ao meu salão. Você fez muita coisa desde que nos encontramos pela última vez. E, pelo que parece, eu estava errado em relação à Zar'roc; A espada de Kangin será bem-vinda em Tronjheim enquanto você a estiver portando. - Obrigado - disse ChanYeol enquanto se erguia.

 - Além disso - disse o anão em voz grossa -, gostaríamos que você mantivesse a armadura que usou na batalha de Farthen Dür. Neste exato momento, nossos melhores ferreiros a estão reparando. A armadura do dragão está sendo tratada da mesma forma e, quando estiver restaurada, Saphira poderá usá-la o tempo que quiser ou até quando não lhe couber mais. Isso é o mínimo que podemos fazer para expressar a nossa gratidão. Se não fosse pela guerra com KyuHyun, haveria banquetes e celebrações em sua honra... mas estas devem esperar por um momento mais apropriado.

 Dando voz ao seu sentimento e ao de Saphira, ChanYeol disse: - Você é generoso além de todas as expectativas. Iremos apreciar tais nobres presentes. Claramente satisfeito, Sungmin, contudo, franziu a testa, juntamente suas sobrancelhas emaranhadas. - Não podemos continuar trocando elogios. Estou sendo assediado pelos clãs com pedidos para que eu faça uma coisa ou outra em relação ao sucessor de LeeTeuk. Quando o Conselho de Ancião proclamou ontem que iria apoiar Nasuada, acabou criando um rebuliço nunca visto desde que ascendi ao trono. Os chefes tinham que decidir se aceitavam Nasuada ou se seria necessário procurar outro candidato. A maior parte concluiu que Nasuada deveria liderar os Varden, mas gostaria de saber de que lado você está, ChanYeol, antes de eu me definir. A pior coisa para um rei é que ele pareça tolo. Quanto podemos lhe dizer ?, perguntou ChanYeol para Saphira, pensando rapidamente. Ele sempre foi sincero para conosco, mas não podemos saber o que pode ter prometido para outras pessoas. É melhor que sejamos cautelosos até Nausada tomar o poder de fato. Muito bem.