Poderosa Max

Garota Pálida

Carlos Alberto estava em sua Casa que era deslubrantemente enorme, dois quartos refinados e os móveis feitos a madeira. Uma bela vista da cidade acompanhado das luzes a noite que por sinal faziam um belo show, feita a dois andares luxuosos com uma pequena cozinha a cima, uma grande sacada de vidro para observar a floresta, a bela paisagem fazia-o lembrar que valera cada centavo pela compra da Casa.
Era meia noite, o ar-condicionado envolvia o quarto escuro de Carlos Alberto, o cobertor em sua cama acolchoada pareciam forçá-lo permanece-lo ao lugar para sempre. Seu telefone toca, seu rosto alegre e satisfeito muda para uma completa desaprovação que o faz delisgar de imediato e logo em seguida volta a dormir, em um pequeno instante o telefone torna a tocar e ele finalmente atende tentando manter a calma

  - Doutor Carlos ao telefone com quem eu falo?
 
Uma respiração ofegante raivosa é ouvida na outra linha e Carlos a reconhece

  - err... Tracy?
 
  - Carlos, em primeiro lugar te mato da próxima vez que desligar uma ligação minha, mas enfim... É a garota do B53...

Carlos estava com sono então queria ser rápido e preciso pois uma cama luxuosa o esperava e seu turno amanhã não seria nada agradável

  - Sim sim, não se esqueça de comunicar com a Karla para que mande-a para outro hospital, ela não parece em um estado muito bem ultimamente - falou em direção a uma escrivaninha e pegando a ficha dos pacientes em que estava estudado.

Carlos era muito dedicado ao seu serviço, as cirurgias de Max poderia ser terminada em 12 horas no dia do incidente mas Carlos não queria fazer de qualquer jeito, queria ao máximo se esforçar para que a garota tenha resultados muito extraordinários, porém, todas as semanas Max não demonstrava avanços e seu batimento cardíaco estava diminuindo.

  - oque!? Não seu idiota ela está... - disse Tracy a tentar explicar.
 
- Calma, respira fundo, se quiser pode vir até aqui e descutimos como mandá-la para o hospital chique da qual mencionei ontem.

  - Ela acordou seu idiota!!! - gritou Tracy finalmente soltando as palavras presas em sua boca.

Um silêncio se fez a linha telefônica, Carlos estava paralisado enquanto olhava a ficha de Max Cristina, estava anotado:

A paciente do quarto B53, Max Cristina Escalert Costa Silva não demonstrou quase ou nenhum desenvolvimento nessas últimas semanas, o hospital aconselha encaminha-lá para outro hospital avançado porém Carlos Alberto recusara brutalmente, se apresentou egoísta e garantiu para que reconhecesse seu mérito após os avanços da menina. Caso isso não ocorresse em menos de um mês, será acusado por manter uma paciente em um hospital praticamente em estado vegetal, o hospital aconselha mandá-la para o hospital Santa Cruz de onde a escalada de sucesso da paciente aumentarão gradativamente, se a paciente morrer Carlos será preso. Atenciosamente, diretor do hospital.

Sua mãos estavam trêmulas com a notícia que quase o fizera largar o telefone  “graças a Deus!”  pensava Alberto, finalmente a garota obteve resultados, em seguida, com um sorriso e satisfação no rosto, estava pronto para Listar as milhares checagens que deveria fazer com a garota porém Tracy chega a falar primeiro.

  - ela está estranha. Por favor venha rápido. - e a linha ficou muda.

“estranha?, isso pode ser ruim, se ela apresentar uma de suas crises....  Tracy poderia estar em perigo”

Vestiu-se e fora de carro para o hospital Santa Teresa.
Ao chegar ao local, Carlos Alberto estava a tentar correr, após percorrer alguns metros já se sentira exausto, Carlos era horrível nos esportes, alguns se perguntam como o homem é tão magro já que não chega a praticar esporte algum. Começou a andar com passos firmes e calculados a caminho do quarto B53 as pressas, como se não bastasse seu nervosismos e pressa é impedido pelos funcionários a perguntar porque ele está no hospital em um turno como aquele. O homem ficará flustado com a maneira de que todos estavam curiosos a seu respeito, a alguns ele simplesmente não respondia mas a outros dizia que estava com pressa. Chegando ao quarto encontra Tracy, sentada a uma cadeira rolante preta e anotando o estado em que a paciente se encontrava. Max estava a olhar fixamente para cada movimento lento de sua mão, em seguida trocava para outra como se não reconhecesse o próprio corpo na qual estava a mover, Carlos estara a olhar Max com uma espantosa surpresa, os recuperamentos dos ossos da garota deveriam demorar duas vezes mais doque o esperado mas se parecera em perfeito estado. Ele finalmente entra ao quarto e iniciasse a falar