Preference, ereção indesejada

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Pedido: "Faz um preference que ele tem uma ereção indesejada?"
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Harry
- Então filho, como foi a viagem? – Anne perguntou durante o jantar.
- Ah mãe, foi na medida do possível. Ficar sem a minha namorada é terrível. – Harry apertou minha mão por cima da mesa e sorriu pra mim. Fiz o mesmo, porém meu sorriso era mais bobo.
- Quando sai o casamento? – Robin olhou rindo pra nós dois e meu namorado entalou-se com o vinho.
- Muito cedo pra isso, Robin. – Respondi por ele.
- Também acho. Eles se conheceram agora praticamente. – Anne concordou.
- Quem sabe... – Harry falou com um pouco de dificuldade.
A conversa foi ficando mais intima e quando percebi já estávamos falando sobre sexo na adolescência, na verdade sobre a primeira vez do Harry, que de acordo com ele tinha sido engraçada e ele nos contava sem problema algum. Até que sinto sua mão em minha coxa, do nada, olho pra ele assustada e ele olhava para seus familiares enquanto conversava como se nada estivesse acontecendo.
- O que é isso? – Sussurrei quando a conversa ficou entre a Anne e Robin.
- Nada. – Riu e deu-me um selinho seguido de um apertão na coxa.
Harry queria me provocar? Eu nunca gostei de perder nenhum jogo e se ele queria jogar, com certeza eu jogaria bem melhor. Com a minha mão esquerda toquei sua coxa e apertei-a com força, fazendo questão de usar bem minhas unhas pra isso, assustou-se num sobressalto em seu assento. Ele me olhou de olhos arregalados e eu sorri de canto, passeei com a mão até o seu joelho e subi novamente arranhando-o. Parti para o seu fecho da calça e quando encostei o dedo no botão Harry segurou minha mão parando tudo.
- Qual o problema, querido?
- Você é maluca. – Olhou para baixo e eu acompanhei seu olhar. O seu volume era enorme e bem evidente por baixo da calça. Ri discretamente.
- Vá ao banheiro ou até seu quarto. – Sugeri.
- E como eu saio daqui?
- Boa sorte. – Voltei a minha posição e tomei mais um pouco de vinho. Harry fez careta e praticamente correndo levantou-se da mesa e fez o que eu disse. Anne riu parecendo perceber o que havia acontecido, até porque Harry não soube disfarçar, já que correu com a mão onde estava um relevo considerável. Só espero que agora ele aprenda que não se deve provocar a namorada num jantar com seus pais, principalmente se essa namorada for eu.
Louis
- Terminamos a reunião aqui nesse ponto por hoje. – Meu chefe disse abanando-se. O sistema de refrigeração da empresa resolveu quebrar bem hoje que tínhamos um negócio importantíssimo pra fechar com uns britânicos.
- Desculpem o transtorno, estaremos resolvendo isso em breve e minha secretária ligará para todos marcando outra reunião. – Falei para alguns homens que estava com cara de tacho, já impacientes.
- Licença. – Um rapaz disse atrás de mim atrapalhando o breve recado.
- Sim?
- Desculpe atrapalhar, mas você poderia me ajudar?
- Claro. Em quê? – Eu estava irritada, mas tentei trata-lo bem já que ele fazia parte dos britânicos que queriam fechar negócio conosco.
- Minhas chaves caíram em algum lugar da sala de reuniões, você me acompanha? Não posso ter acesso sem uma funcionária.
- Sim, claro. – Sorri sem graça e entrei junto com ele na sala.
- Ah, meu nome é Louis. – Estendeu a mão e eu apertei-a.
- E o meu é (s/n).
- Prazer.
- Igualmente. – Respondi. – Podemos começar a procurar?
- Seria ótimo. – Riu.
Olhei por todos os lados da sala, principalmente onde ele disse que estava sentado e nada da chave aparecer. Os cantos da sala estavam vazios e limpos, como sempre. Decidi me abaixar minimamente para verificar se tinha algo embaixo do pequeno armário da sala e a encontrei ali.
- Achei. – Falei ficando num posição adequada para pegar a chave, mas não tinha percebido a merda que havia feito. Simplesmente fiquei de quatro no meio da sala de reuniões com um estranho logo atrás de mim.
- Que maravilha. – Pude ouvi-lo dizer e meu sangue gelou. Droga. Sai daí logo, (s/n). Peguei a chave o mais depressa que pude e levantei-me.
- O que disse?
- Maravilha. Você ter achado a chave. – Afrouxou a gravata e riu baixo.
- Ah, sim. Claro. – Se eu pensei totalmente ao contrário? Sim. – Aqui está. – Entreguei as chaves a ele.
Louis parecia desconfortável e logo tratou de pegá-las e sair da sala com as mãos em frente à calça. Estranhei o acontecido, mas voltei para minha sala. Só em casa percebi o que realmente houve, Louis havia ficado excitado. Isso era óbvio. Ri escandalosamente. Que mico! Só não sabia para quem dos dois foi mais constrangedor.
Liam
(POV's Liam)
E lá vem ela com suas amigas. De novo não. Mais uma tortura na mesma semana? Assim eu não aguento. E devo ressaltar que nem meu amigo aqui embaixo. Limpei a bancada nervosamente com um pano que eu nem sabia se era apropriado pra isso.
- Liam, atenda aquela mesa. – Meu chefe falou. Merda... Esse velho desgraçado ainda não percebeu como eu fico na presença dela? Ou percebeu e quer tirar uma com a minha cara?
- Certo. – Sorri sem mostrar os dentes, mordendo minha língua pra não falar coisas indevidas para ele. – O que vão querer, senhoritas?
- Oh, Liam! – (s/a) sorriu. – Como vai? – O bom de ser vizinho da (s/n) é que ela me conhecia.
- Indo. – Olhei para as suas pernas descobertas e engoli em seco. De saia, (s/a)?
- Então, por enquanto nós vamos querer apenas um chocolate quente. – Uma de suas amigas disse querendo cortar o papo. Alguém manda essa estúpida se calar?
- Tudo bem. – Anotei os pedidos e voltei para o balcão. (s/n) sorriu pra mim e continuou a conversar com suas amigas.
E enquanto ela se mexia em seu assento, sua saia subia cada vez mais, eu mal podia esperar para que aparecesse sua calcinha... Continuei observando e a vi morder os lábios distraidamente até que senti uma coisa me apertando, não, não era ninguém e sim minha calça que havia ficado menor. Liam Payne, o garçom, estava excitado. Tudo culpa de uma vizinha gostosa.
- Leve os pedidos para a mesa das garotas. – O velho chato e arrogante disse praticamente jogando a bandeja em minhas mãos.
Andei com as pernas um pouco mais abertas que o normal na esperança de folgar a calça e disfarçar a minha ereção mais do que evidente. Aproximei-me das meninas e em fração de segundos (s/n) olhou pra mim e logo desceu o olhar pra minha calça. Não, não, não! Tire os olhos daí, garota. Ela me olhou assustada e eu fingi que não vi nada. Coloquei os copos na mesa e saí de lá rapidamente. Eu sentia vergonha, mas a raiva de mim mesmo era maior do que isso.
Niall
(POV's Niall)
Graças a Deus consegui chegar em casa com rapidez. Não aguentava mais a saudade da minha mulher, queria que a turnê acabasse logo para que eu pudesse dar um beijo em (s/a) e finalmente tocá-la do jeito que eu vinha fantasiando. Passar meses sem sua mulher é quase enlouquecer por falta de sexo. Eu havia chegado ao ponto de sem querer bater em meu membro e logo constatar que ele estava rígido.
- Querida? – Chamei-a sorrindo por trás das rosas vermelhas que havia trazido para ela.
- (s/a), alguém está chamando. – Uma voz conhecida se pronunciou e foi aí que eu prestei atenção nas gargalhadas que vinham da sala.
- Niall? – (s/n) surpreendeu-se. – Amor! – Eu já estava na nossa sala, próximo a ela e sorri sem graça. Todas as suas amigas estavam lá. É Niall, não será agora que você terá sua mulher só pra você. – Espero que não se importe com as visitinhas. – Minha mulher riu e eu cumprimentei suas amigas.
- É pra você. – Entreguei suas rosas e ela sorriu abertamente. Apoiou-se em meu pescoço e deu-me um beijo demorado. (s/n) ficou próxima demais de mim, colocou seu corpo ao meu e praticamente uniu nossos sexos através da roupa, parecia que ela também estava desesperada por sexo.
-Obrigada, amor. –Deu-me um selinho e se recompôs. (s/a) olhou para baixo e riu. – Por isso que eu senti algo crescendo. – Sussurrou em meu ouvido. – As meninas vão demorar ainda, querido. – Oh droga, o constrangimento era maior do que o buquê gigante de rosas que eu trouxe.
Zayn
Desci às pressas, não queria atrapalhar todos na hora do jantar. A minha família e a de Zayn estavam reunidas para comemorar o aniversário do meu noivo. Morávamos juntos e casaríamos no mês seguinte. Tudo estava pronto e minha ansiedade era enorme. Zayn sorriu ao me ver e foi me buscar no último degrau da escada.
- Está linda. – Beijou minha bochecha e em seguida a minha mão.
- Olha quem fala. – Revirei os olhos e ri. Fomos até a sala de jantar e ali interagimos com nossas famílias.
- E quando pretendem ter filhos? – Uma tia do meu noivo perguntou.
- O mais breve possível. Não quero ser um pai velho. – Zayn argumentou.
- E nem eu uma mãe com rugas. – Todos riram.
- Onde será a lua de mel de vocês? – Uma das irmãs de Zayn perguntou.
- Estamos pensando em ir pra Índia. – Respondi.
- Interessante.
-E depois Califórnia. – Meu noivo completou apertando minha mão.
- Isso. – Sorri pra ele.
(...)
- Eu estava falando para seu pai sobre o seu péssimo gosto pra escolher times de futebol. – Zayn disse pra mim.
- Ai meu Deus do céu...De novo isso, Malik? – Eu disse descontraída.
-Até seu pai torce para o mesmo time que eu, todo mundo torce! – Ergueu os braços sorrindo. Cruzei os braços e encarei-o de olhos cerrados. – Vem aqui. – Puxou-me pelos braços e me colocou sentada em seu colo. Fiquei um pouco tensa, ele nunca havia feito isso na frente do meu pai e eu não sei se daria treta.
- Mas eu espero que ele ganhe essa temporada. Não aguento mais ficar nessa aflição, preciso ganhar a aposta que fiz com uns idiotas no trabalho. – Meu pai riu alto tomando seu vinho.
- Você vai ganhar, sogrão. – Zayn disse.
- Já volto, crianças. Comportem-se. – Piscou o olho para nós dois e saiu nos deixando a sós.
- Não vejo a hora de nos casarmos. – Zayn falou beijando meu ombro e acariciando minhas coxas simultaneamente.
- Nem eu, mas espere a lua de mel. – Dei tapas em suas mãos.
- Assim eu morro, (s/a). – Mordeu o lugar que beijava e apertou minhas coxas.
- Morre nada. – Levantei-me de seu colo e não pude acreditar no que vi. Zayn estava excitado, até demais eu diria. Esbocei um "o" com a boca e ele mordeu o lábio inferior.
- Viu? – Levantou-se rapidamente e correu para a parte de cima, onde ficava o nosso quarto. Com certeza foi dar um jeito nisso. Eu entendia o lado do meu noivo, estávamos acostumados a transar sempre, mas eu havia decidido parar um pouco para que a lua de mel não perdesse a graça pra nós dois. Pobre Zayn...

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