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JinMin - Sinto-me A Própria Realeza

Não existia um dia em que se sentira para baixo ao lado de seu namorado.

Jimin perguntava-se se era indelicado; metido. Pois se sentia o ser mais superior do mundo quando ao lado do amado, a pessoa mais sortuda e realizada. Não sabia o que era infelicidade nos últimos anos, o refresco do mar de sentimentos e sensações que sempre percorria por seu corpo em toda as vinte e quatro horas do dia. Ele era adorado!

Para o Park não existia coisa melhor: no fim de tarde, enquanto o céu se misturava naquela típica paleta magnífica, ia para um passeio romântico e aromático com SeokJin pelos parques florais de Seul para quando a despedida do Sol e o show estrelado da Lua acontecesse, eles pudessem enfim jantar em um local simples e rústico. Para o loiro aquela seria então a sua vida sonhada.

Um amor; um aconchego. Era perfeito para si que em cada mínima coisa em que ele fazia, não importava o quê, ele se sentia um rei. Era isso que rondava a mente pentelha de Jimin.

Ele era um rei quando estava com Jin. Não tinha quem o parasse porque ele estava ao lado de seu amor.

A sensação poderia diminuir um dia, mas nunca que desapareceria. E para ser alastrada novamente, como madeira ao ser jogada no fogo, bastava uma noite pecadora.

Era quanto Jimin sentia-se a realeza do inferno, o sentimento de grandeza imposto em seu peito quando deleitava-se nos lençóis. A paixão que sentia, o prazer de que por momentos era o ser mais importante de todo o planeta e galáxia; a queimação ao que era tocado pelos dedos esguios o fazia pensar que era um pequeno e cândido anjo que fora corrompido pelo mal mais temido das terras, as lágrimas de pura luxúria que escorria de seus olhos fazia-o querer gritar para que todos soubessem como era da classe mais alta segundo tudo que era universo: a classe dos que amam e são amados. E bem, ele o fazia.

Ele deliciosamente o fazia. Tão alto que suas cordas vocais ficavam roucas por dias.

Mas valia a pena, era claro que valia, pois desse jeito o mundo descobria.

Park Jimin era a própria realeza.