PREZADO LEITOR

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Não sou um defunto autor. Minha pessoa está bem viva, apesar de o aluno que vivia em mim ter morrido. Também não tenho a escrita sofisticada, porque não fui um fidalgo que "às vezes caçava, outras dormia, outras lia – lia muito –, outras, enfim, não fazia nada" (1).

Fui apenas um discente qualquer cuja escrita chula reflete o que as escolas e universidades não me ensinaram.






(1) Trecho do romance "Memórias póstumas de Brás Cubas", de 1881, escrito por Machado de Assis.

Memórias póstumas de um aluno qualquerOnde histórias criam vida. Descubra agora