18º CAPITULO

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ANAHÍ....

Alfonso me levou para o hospital, onde rapidamente foi realizado os exames de sangue. passamos na cantina do hospital e tomamos um café rápido. uma duvida martelava em minha cabeça, não era bem uma duvida, mas enfim.

Anahí: desde de quando a kelly é sua madrasta - perguntei tomando um gole do meu chocolate.

Alfonso: kelly era amante do meu pai, depois que minha mãe faleceu, eles se casaram então ela aproveitou e tomou tudo que tinha direito - ele diz e me encara -- como sabe disso?

Anahí: ela fez questão de ir lá em casa me contar que a Katrina , a vadia barata foi despedida por mexer com o enteado dela! - digo e ele ri pelo nariz balançando a cabeça negativamente.

Alfonso: ela é louca!

Anahí: quero ver meu pai, estou com saudades! - digo suspirando.

Alfonso: seu pai ainda esta em santa Mônica?- pergunto e eu concordo -- vamos visita-lo, nós passa a semana lá, e volta sexta pra ir trabalhar.

concordo, e sorrio depois de comprarmos as passagens, sim , Alfonso iria comigo, não demoro muito e ele já chegou em minha casa pronto para irmos.

não demorei para terminar minhas malas. nosso vôo sairia 14h resolvemos almoçar em um restaurante e então arrumamos nossas malas dentro do carro. mandei mensagem pra caio avisando que ia visitar meu pai, e ele super apoiou. avisei paul também, e sua única exigência foi pedir pra manter a alimentação ate sair o resultado do exames de sangue. conversei com ZARA por mensagens por um bom tempo.

Anahí: Alfonso , e o seu encontro? - ele franze o cenho -- com a modelo super famosa.

ele gargalha.

Alfonso: é sábado!

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a viajem foi bem rápida, na verdade acho que não deu nem uma hora de avião. depois seguimos mais 30 minutos de taxi ate a fazenda. era exatamente com eu lembrava.

tirei minha rasteirinha e fui caminhando sobre a grama ainda úmida pela cerração da madrugada. Alfonso estava ao meu lado.

de longe avistei Goreth que ao me ver correu em minha direção me dando um abraço super apertado.

Anahí: que saudades! - digo a apertando em meu abraço.

Goreth; ate que enfim você veio! - ela diz sorrindo -- seu pai esta no estabulo.

Anahí: tudo bem se eu fizer uma surpresa a ele? - ela nega e sorrio.

Goreth: rubi esta pronta atrás da casa!

Anahí: tudo bem! vou me trocar!

deixei Alfonso conversando com Goreth enquanto fui ao meu quarto. foi como se eu tivesse levado uma porrada! ultima vez que voltei, foi exatamente a 2 anos atrás, foi exatamente aqui que eu havia recebido a noticia de que meus avós e minha mãe estavam mortos. meu coração deu uma leve congelada com as lembranças, não demorou muito pra que as lagrimas viesse. e então eu me sentei na cama, enquanto observava o belo porta-retratos que havia no criado-mudo, minha família , todos felizes e sorridente. minha mãe, com seu majestoso cabelos morenos, e meu pai com pelo olhos claros.

fechei meus olhos com força, e deixei o porta-retratos em seu devido lugar.

abrir meu guarda-roupa, e todas as minhas roupas ainda estavam ali. bom antigamente nós vivemos com mais frequência aqui, pra ser mais exata quase todo final de semana.

peguei uma dessas calças de montaria, na esperança de que elas me servissem. e pra minha sorte, umas delas serviu. coloquei umas regata branca e joguei uma blusa xadrez por cima, as botas e o boné e desci.

passei pela cozinha, e vi pela torta de amora que me aguardava. encarei Goreth que me olhou e sorriu. fui ate Alfonso, e depositei um selinhos em seus lábios.

Anahí: já volto! - digo e ele sela nossos lábios.

Alfonso: enquanto isso, vou comer essa torta deliciosa de amora! - ele diz e eu reviro os olhos.

eu estava a sair pela porta dos fundos quando dei de cara com meu pai fazendo o mesmo se assustar. ele colocou a mão no peito, e me encarou assustado o que me fez rir.

Anahí: surpresa! - digo rindo.

enrique: filha que susto! '- ele diz mim abraçando apertado. pensei que não viria nunca.

Anahí: sabe como é né pai, escola, trabalho - digo e suspiro -- aproveitei a folga!

enrique: tem ido a aula? - faço que sim -- e como esta na escola?

conversei com ele sobre tudo. ele disse que o doutor era um conhecido da família e não se importava de tratar de graça, o que eu achei desaforo pois agora temos dinheiro para pagar o tratamento dele. pedi que ele não aceitasse, e fizesse questão de pagar pois eu ajudaria. no fim do dia fui em um banco, e depositei na conta do meu pai metade da minha quantia.

Alfonso que estava comigo disse que eu poderia ficar tranquila que esse final de semana eu iria receber mais. mas na verdade eu nem me importei com o fato de dar dinheiro para o tratamento de meu pai, assim sua pequena aposentadoria poderia ficar para as despesas da fazenda.

Alfonso se apresentou ao meu pai como meu namorado. nós andávamos a cavalo, tomamos banho de cachoeira, transamos insanamente embaixo d'agua, que foi muito prazeroso.

os dias se passaram rapidamente e novamente, aqui estou eu! com um vestido minúsculo, fazendo o show da noite. Alfonso não estava ali, estava no tal jantar com a modelo magrela. passei pelo camarim, e ouvi meu celular tocar. sem parar. peguei o mesmo, e olhei no visor "numero desconhecido". um sentimento ruim percorreu meu corpo, e eu atendi.

Anahí: alo?

xxx: vem pra santa Mônica, por favor! seu pai ... - interrompi.

Anahí: Goreth, calma! o que aconteceu?

mantenha a calma!

mantenha a calma!

Goreth: ele teve um infarto fulminante! ele faleceu - ouvi seu soluço e meu coração se apertou. não, não pode!

me encostei na parede e deixei meu corpo escorregar pelo mesmo ate se chocar no chão. minhas lagrimas tamparam o minha visão. e eu desabei a chorar.

foi como se o meu mundo desmoronasse, me fazendo cair em um abismo sem fim. meu coração estava doendo, como se a qualquer momento fosse pular do meu peito. eu não acredito! não posso ter perdido meu pai, o único que tenho.

peguei meu celular liguei para Alfonso. Que atendeu no segundo toque. eu sentia meu coração pulsar forte dentro de mim.

Alfonso: Anny, oque houve?

Anahí: meu pai , meu pai Alfonso- digo sentindo minha vista escurecer -- me ajuda!

foi a únicas palavras que eu conseguir dizer antes de apagar.

MEU CAFETÃO AYAOnde histórias criam vida. Descubra agora