E a luz do dia me ilumina
Vejo o mundo lá de cima
Cada quadra e cada esquina
Cada um na sua sina
O herói e a heroína
O vento bate na cortina
Sentimos a dopamina
O corte na linha
Solidão vespertina
Emoção proibida
A lição nos ensina
A sociedade banaliza
Um ato altruísta
Mas generaliza
Ódio que paralisa
Vivendo na realidade cinza
Quando dará a partida?
Para uma nova vida
E deixará para trás a antiga
Que é assombrosa e esquisita.