Capítulo 19 - Resposta óbvia.

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OLÁ CARINHAS!!!!!

Olha só quem voltou bem rápido para vocês, meus amores. Como estão? Espero que estejam bem e se cuidando. Por favor, procurem saber sobre o corona vírus e se protejam de forma correta, ok? Não deem bobeira com a saúde de vocês. 

Bom, esse capítulo veio direto do meu forninho, de forma totalmente nova do que foi antes. Espero que gostem como gostavam da outra versão...

O DIA DAS MULHERES É TODOS OS DIAS, MAS HOJE TEM SABOR ESPECIAL, FELIZ NOSSO DIA PARA TODAS NÓS GUERREIRAS QUE OUSAMOS SER PODEROSAS NESSE MUNDO DE MERDA. QUE SIGAMOS EM FRENTE NA NOSSA LUTA, VENCENDO NEM QUE SEJA NA FORÇA DO ÓDIO!

Prontos?


AVISO: CAPÍTULO EDITADO OUTRA VEZ, PARA O CASO DA FORMATAÇÃO FICAR BAGUNÇADA VOCÊS RETIREM A FANFIC DA BIBLIOTECA DE VOCÊS E ADICIONEM DE NOVO. Desculpem o transtorno, em breve tem mais capítulo.

******

Camila.

Lauren e eu estamos sentadas em um dos bancos do lado de fora, observando o sol se pôr lentamente. Com poucas nuvens no céu, o clima ameno e a companhia perfeita, essa vista não poderia estar sendo mais bem apreciada. Aconchego-me nos braços dela, suspirando de felicidade quando sinto um beijo no topo da minha cabeça. Ela acaricia meus braços, e em silêncio continuamos apenas aproveitando uma a presença da outra.

Quando era mais nova, não conseguia entender o motivo das pessoas gostarem de ficar em silêncio na companhia de outra, mas hoje entendo. É uma sensação ótima saber que você não precisa fazer nada, nem inventar assuntos, muito menos precisar trocar beijos toda hora, que apesar de que querer muito, eu gosto de estar assim com ela. Lauren desperta muita coisa boa em mim cada vez mais, me dei conta de que é inevitável se apaixonar por essa mulher.

Tentar fugir dela é como nadar contra uma corrente, eu poderia me afastar para longe, mas seria puxada de volta.

— Eu senti falta de ficar assim com você.

Viro-me um pouco em seus braços para olhar seu rosto, de baixo para cima, todos os traços dela são lindos, desde a boca carnuda aos cílios grandes. Fico impressionada em como ela consegue ficar mais bonita a cada momento que passa.

— Sentiu?

— Sim, muita. Quando éramos mais novas e podíamos vir aqui com freqüência, era muito mais fácil. Nossa única responsabilidade era com a faculdade, depois que a gente se torna adulto, as coisas mudam. Tivemos fases das nossas vidas que somente nos víamos para dormir, eu mal podia beijar você.

— Nunca imaginei como seria a minha vida adulta. Eu não fazia idéia que me casaria e que teria filhos, nem qual rumo eu escolheria como carreira. É engraçado saber que nada do que eu pensava se tornou realidade.

— Você queria passar alguns anos viajando pelo mundo.

Acabo rindo de sua frase, porque ela me conhece tão bem que chega a me assustar. Eu ia mesmo comentar sobre isso, pois me lembro que realmente deseja fazer isso quando fosse possível.

— É engraçado como você sabe tudo sobre mim.

— Já são treze anos de convivência, meu amor. – Lauren fala com naturalidade, mas der repente sinto seu corpo ficar rígido em minhas costas. Fico sem entender ao encará-la. — Perdão.

— O que foi?

— Eu chamei você de amor, não quero apressar as coisas. Estou me sentindo como se fosse uma adolescente outra vez, quando começamos a namorar.

Seguro em seu queixo e sorrio antes de me erguer para selar nossos lábios. Ela arqueja, puxando-me contra si.

— Eu entendo que para você é muito natural me tratar assim. Como disse, são treze anos juntas, e está tudo bem por mim.

— Sério?

— Claro. Eu gosto quando você me chama de amor, faz meu estômago borbulhar de nervoso.

O sorriso que ela abre para mim é imenso, e sei que gostou bastante do que eu disse por que em seguida, me beija com enorme vontade. Diferente dos beijos que trocamos mais cedo, esse é carregado de paixão e diria até luxúria, a forma que Lauren chupa meus lábios e me aperta contra seu corpo, está deixando meu corpo em chamas. Quando penso em pará-la, o beijo acaba e ela me dá um beijo carinhoso na testa.

Estou sem saber o que fazer; totalmente perdida encarando sua boca, que está avermelhada e inchada, extremamente chamativa e atraente. Essa mulher é meu inferno na terra, não existe definição melhor.

— Vamos entrar, está esfriando.

Somente concordo com a cabeça, sem qualquer outro tipo de controle sobre meu corpo, eu apenas a sigo para dentro. Lauren vai até uma pequena lareira e a acende, me sento na cama, mas ao olhar para frente, vejo a parede enorme repleta de fotos e volto a ficar de pé para poder vê-las.

— São fotos do baile de formatura?

Olho para ela, que vem caminhando em minha direção.

— Sim, tiramos muitas fotos.

— Posso ver que somos mesmo apaixonadas por fotos.

— Você se casou com uma fotografa o que esperava?

Gargalho de sua fala, jogando minha cabeça para trás. Lauren segura em minha cintura, apoiando seu queixo em meu ombro. Aconchego-me em seus braços, suspirando. Esse contato é muito familiar.

— Fomos juntas ao baile de formatura?

— Inicialmente não, você ainda tinha seus receios comigo.

— Hm, mas eu fui sozinha, certo? – Olho para ela, que me encara confusa. — Digo, eu não fiz a burrice de ir com outra pessoa, fiz?

— Oh! Não, você foi com suas amigas e a sua irmã. Nenhuma das meninas quis chegar acompanhadas de namorados ou namoradas, era a noite das mulheres. Eu fui com as minhas amigas também.

— Já estávamos envolvidas?

— Começando, como eu disse; você tinha seus receios relacionados a mim. Fiquei te observando a noite toda, estava linda como sempre. – Ela aponta para uma foto minha, nela estou sorrindo, usando um vestido roxo, com o cabelo preso em um rabo de cavalo e com cachos nas pontas. — Não teve uma pessoa que não te olhou e ficou admirado. Hunter pegou muito no meu pé dizendo que eu parecia uma cadelinha esperando ordens da dona.

— Ele é engraçado. Sabe uma coisa ainda mais engraçada? Sempre achei a relação de vocês muito bonita, mesmo quando eu não suportava você.

— Hunter é meu pilar. Muito da pessoa que eu sou hoje, aprendi com ele. Não sei o que seria da minha vida sem esse idiota.

Sorrio, feliz por ela ter uma ligação tão bonita com o irmão dela. Continuamos conversando sobre as fotos, até que uma me chama a atenção.

— Você me levou para casa de limusine?

— Essa é uma história engraçada. Eu queria te impressionar quando você permitiu que eu a levasse em casa, então meio que roubei a limusine de um cara que tinha alugado para a namorada e levei você nela. O motorista não entendeu nada, nem sei se ele acreditou nas mentiras que eu contei, mas provavelmente se compadeceu comigo querendo impressionar a garota mais linda do baile.

— Meu Deus, Lauren! Eu não acredito que você fez isso.

— Fiz, e a senhorita bem que gostou, olha o tamanho desse sorriso bebendo champanhe.

Ela aponta para uma foto minha, sorrindo largamente com uma taça de champanhe na mão e o outro braço erguido. Parecia mesmo estar me divertindo, era nítida a alegria e felicidade.

— Nós éramos felizes?

— Como assim?

Ela me encara parecendo um pouco confusa, eu suspiro, afastando-me da parede e caminhando até a cama para me sentar.

— Na nossa vida de casal, nós éramos felizes?

— Sim, sempre fomos. Bem, na maior parte do tempo. Eu não posso mentir para você e dizer que tudo era um conto de fadas, seria desleal de minha parte criar um cenário fantasioso. Todos os casais têm seus momentos bons e ruins, passamos por diversas fases, mas no geral sim, fomos muito felizes.

— Às vezes tenho medo de me lembrar de tudo, sabe? Não sei; algo dentro de mim me faz sentir apavorada com as lembranças e não consigo dizer qual motivo. Eu queria tanto lembrar.

Lauren abre a boca para me responder, mas antes que eu faça, seu telefone começa a tocar. Inclino-me para trás até deitar na cama, observando-a retirar o aparelho do bolso e atender a chamada.

— Oi, pai. Sim, estamos bem. Vamos dormir aqui sim. Ok. Tudo bem, não se preocupe. O carinha está se comportando? Não faça todas as vontades dele, eu conheço o senhor e minha mãe. Sem dormir muito tarde. Pai; já estou bem grandinha, não acha? Ótimo, beijos. – Ela desliga a chamada e me abre um sorriso. — Michael Jauregui sendo o mesmo de sempre.

— Louis está bem?

— Sim, meu pai disse que ele não desgrudou do Duke. Os dois estão vendo filmes no sofá. Quer comer alguma coisa? Tomar um banho?

— Preciso mesmo de um banho, o dia foi agitado.

Entrar no banheiro foi uma surpresa, tinham muitas coisas para higiene, me fez ficar curiosa porque aparentemente quase ninguém vem aqui, mas imagino que ela deva ter providenciado isso. Lauren sempre pensa em tudo, eu fico cada vez mais encantada.

— Não sei se a comida vai ficar boa, você passou anos tentando me ensinar a cozinhar tão bem quanto você, mas acho que ninguém consegue fazer igual.

Lauren diz assim que saio do banho, estou usando uma roupa de dormir que é bem fresquinha e o quarto está com a temperatura perfeita, pois ela acendeu a lareira.

— O cheiro parece bom, tenho certeza que deve estar gostoso.

Ela me olha por cima do ombro e sorri, antes de voltar sua atenção para as panelas. Me aproximo para ajudá-la a terminar tudo, mas sem interferir em nada, quero que ela se orgulhe por ter feito tudo sozinha. Lauren pede que eu a espere enquanto ela toma banho, me prontifico a arrumar a mesa e depois volto a vasculhar as coisas. Tem muito de nós duas em cada pedaço aqui, é claro o significado de "nosso lugar".

— Pronto.

Ela diz ao voltar do banho, fazendo seu cheiro tomar conta de todo o ambiente. Sorrio e a encaro, Lauren está usando apenas um moletom maior que ela do Real Madrid, isso me faz sorrir. Sentamos a mesa para comermos e ficar jogando conversa. Ela é muito divertida, uma coisa que percebi que adora fazer piadas, mesmo que as vezes não sejam tão engraçadas.

Sua presença me faz bem, eu noto isso cada vez mais. Parece como uma dependência, estar rodeada por ela, pelo meu filho, tudo isso contribui para o meu bem estar. Nesse momento estou deitada na cama, observando-a responder mensagens em seu celular enquanto caminha pela casa apagando as luzes. Meus olhos estão fixos nela, pois estou agoniada com a demora para deitar comigo.

— Você é muito compulsiva com esse telefone, sabia?

Antes mesmo que eu possa frear minha boca, acabo dizendo em voz alta o pensamento rabugento presente em minha cabeça. Lauren paralisa antes de subir na cama, olhando para mim, com o telefone celular ainda em mãos. Fico sem jeito e desvio meu olhar, não querendo mais encará-la.

— Perdão, princesa. Estava conversando com o Hunter.

— Eu que peço perdão por parecer chata; não tenho direito de reclamar sobre isso.

— Camila, por favor, eu acho que passamos um pouco dessa fase. Sei que estamos indo devagar, mas pode se sentir a vontade de reclamar quando quiser minha atenção. Confesso que às vezes extrapolo de verdade no celular.

— Tudo bem.

Lauren ergue o cobertor e se deita ao meu lado, largando o maldito celular sobre a mesinha antes de se aproximar de mim.

— Pronto, sou toda sua agora.

— Hunf!

Resmungo fazendo charme e me virando de costas para ela, Lauren solta uma gargalhada e, eu sorrio, mesmo sabendo que ela não pode ver. Sinto sua presença mais perto, e sua mão toca minha cintura.

— Está carente amor?

Ela sussurra de repente em meu ouvido me fazendo saltar sobre a cama, meu corpo todo se arrepia e fecho os olhos por instinto. Maldita! Sabe o que me causa e se aproveita.

— Pare de dizer besteiras e vamos dormir.

— Eu acho fofo como você tenta mudar de assunto. Posso te abraçar?

— Sim.

Lauren não demora a colocar sua mão espalmada em minha barriga e me puxar contra si, juntando nossos corpos. Ela me abraça bem apertado, e eu sei que nesse momento não existe outro lugar que eu gostaria de estar.

— Camz? Cadê meu beijo de boa noite?

Outra vez ela sussurra em meu ouvido e de novo meu corpo reage instantaneamente a isso. Sem mudar de posição apenas viro minha cabeça e busco a boca dela no escuro, Lauren solta uma lufada de ar ao aprofundar o beijo. Seus lábios macios acariciam os meus de forma deliciosa, parece que nem perdi a memória, pois a beijo com uma familiaridade absurda. Quando sinto necessidade maior daquele contato, sou obrigada a mudar de posição e sem desgrudar nossas bocas, me viro na cama, de frente para ela.

Lauren segura com firmeza em minha cintura, puxando meu quadril contra o seu, e eu me agarro em seus cabelos. Era para ser um beijo calmo, mas calmaria não parece ser o forte dessa mulher, e confirmo isso quando a sinto deslizar a mão até minha bunda. Um gemido me escapa quando ela aperta e me puxa contra si, me fazendo quase derreter em seus braços, e sei que esse é o momento de irmos com mais calma.

— Espera... nossa, eu... caramba.

— Desculpe a empolgação, estava com saudades de beijar essa boca gostosa.

Lauren diz isso enquanto passa o polegar sobre meus lábios inchados, não estamos nos vendo por causa da escuridão, mas sinto o olhar intenso dela sobre mim. Engulo minha saliva, me aproximando dela para me aconchegar em seus braços. Eu provavelmente deveria me afastar um pouco, mas sinto uma necessidade absurda de estar grudada nela o tempo todo.

— Boa noite, tentação.

— Tentação?

O sorriso em sua voz é palpável, eu reviro os olhos e lhe dou um tapa fraco.

— Quieta, vamos dormir.

Lauren gargalha e em seguida deposita um beijo em minha testa, abraçando-me com força. Estou segura, sinto isso.

— Boa noite, meu amor.

Percebo que ela nunca mais vai parar de me chamar assim, e também percebo que meu coração sempre vai acelerar quando ouvi-la me chamando de amor.

Será que me apaixonei outra vez?


O meu instinto sempre me fez acordar com facilidade, quando mesmo inconsciente, eu despertava. É como se meu subconsciente quisesse me alertar sobre algo de errado ao meu redor. E o que seria? Eu não fazia ideia, isso claro até eu ouvir a porta da casa ser aberta e alguns passos adentrando o local.

— Trouxe a latinha?

— Sim, mommy.

Louis estava aqui, o que me deixou bem curiosa, mas ainda o fato deles estarem sussurrando, provavelmente eles querem me acordar de alguma forma carinhosa, e isso me faz sorrir. Espio da melhor forma o movimento dos dois, se aproximando cada vez mais da cama.

— Quando ela acordar você saí correndo, ok?

Louis faz um som nasal para concordar e eu quase abro os olhos instantaneamente. Por que ele sairia correndo quando eu acordasse? Mal tenho tempo de refletir sobre e logo sinto Lauren virar minha mão sobre a cama, e colocar algo gelado na palma da mesma. Preciso me controlar muito para continuar quieta e descobrir o que eles estavam aprontando.

— Mommy tem o sono muito pesado.

Quase solto uma gargalhada da fala do pequeno, não consigo vê-lo da posição que estou, mas em compensação tenho plena visão de Lauren.

— Tem mesmo. Quando eu contar três, ok? Um, dois, três...

Ela termina de contar e segura minha mão suja de chantilly pronta para trazê-la ao meu rosto e me lambuzar, mas sou mais rápida ao me sentar e segurar em sua nuca, levando a mão suja até o rosto dela e sujando tudo que é possível. Lauren se debate, tentando escapar do meu aperto.

— Você é o próximo, carinha. – Digo ao pequeno, que já estava praticamente na porta, correndo como se sua vida dependesse daquela fuga. Eu solto uma gargalhada, mas fico séria ao encarar a estúpida que me casei. — Que bonito, não é mesmo? Você acha de bom tom tentar me pegar desprevenida assim?

Minha voz saiu assustadoramente calma, enquanto me levanto da cama e vou em sua direção, que está encostada na parede, quase se fundindo a mesma. Lauren tem os olhos arregalados e me encara como se eu pudesse matá-la.

— Era uma brincadeira, foi idéia do carinha, não é filho? Carinha?

Ela olha em volta apavorada, se dando conta de que foi abandonada e está por conta própria. Eu sorrio para ela e fico com meu rosto a centímetros do dela.

— Ele é obediente, você o mandou correr quando eu acordasse e ele correu.

— Camila, amor, eu posso explicar. Juro que posso; calma...

Começa a pedir em desespero, tentando em vão me impedir de fazer alguma coisa contra ela. Eu sinto vontade de rir em ver como essa mulher se dobra aos meus pés com tanta facilidade.

— Eu vou te dar alguns segundos para sumir da minha frente antes que eu mate você.

Eu mal termino de falar e ela desvia de mim, fazendo o mesmo caminho que Louis fez. Por alguns segundos fico preocupada com os dois, sabendo que a escada daqui é perigosa e rapidamente caminho até uma das janelas para ter um vislumbre das duas crianças que eu cuido, e não demora muito para eu ver Lauren correndo pelo gramado em direção a um Louis que parece se divertir ao ver o pavor da mãe com o rosto todo sujo de chantilly.

Estou com um enorme sorriso, pois não poderia pedir por outra coisa que não fosse esses dois na minha vida.

Paixão é uma palavra usada para definir um sentimento enorme por algo ou alguém, então sim, posso confirmar que estou completamente apaixonada pela minha vida nova e por essa família.

Não desejaria estar em outro lugar mesmo se pudesse escolher.

O final de semana foi incrível, apesar de ter sido iniciado com conflitos entre Clara e Lauren, elas conversaram e acabaram se entendendo outra vez, mas algo me diz que cenas como aquela sempre se repetem quando se encontram. Michael me conquistou totalmente, apesar de diversas vezes ter trocado os momentos em família para atender ligações do trabalho ou resolver algo em seu escritório. Foi bom estar conectada com essa parte da minha vida, era o que faltava para eu terminar de me familiarizar com tudo.

Chegamos a nossa casa e mal pudemos descansar porque acabamos recebendo visitas, minha irmã, Rodrigo e meus sobrinhos vieram junto de Hunter, Dinah e Toni para passarmos todos um pouco de tempo juntos. Eu estava exausta, mas amei passar esse tempo com eles. Lembro-me de ouvir diversas vezes comentários sobre termos todos nos afastado por causa de outras coisas, e resgatar esse contato para mim é super importante.

Sempre fui muito ligada às pessoas que eu amo, e todas as vezes que me lembro de me falarem quão afastada eu estava das pessoas, um pavor absurdo cresce dentro de mim. Tenho vontade de estar cercada por todo mundo, o tempo todo se pudesse, e justamente por isso fiquei extremamente feliz com a visita surpresa. Penso que não sou a única que estava com saudades de nossos momentos juntos.

— Será que tenho permissão de saber o motivo desse sorriso bobo?

Olho para Lauren ao meu lado, estamos deitadas em nossa cama, ela estava lendo algum livro, e eu me perdendo em devaneios.

— Nem percebi que estava sorrindo assim.

— Gosto de te ver sorrir assim. – Ela vira para o outro lado apenas para deixar de lado seus óculos de leitura e o livro que estava em sua mão, com um sorriso no rosto, volta a me olhar outra vez. — Faz meu coração parecer estar aquecido.

— Estou me sentindo assim o final de semana todo.

— Sério?

— Muito, eu só... não sei explicar direito, mas estou me sentindo ótima.

Lauren não responde mais nada, ela simplesmente se inclina na minha direção e cola seus lábios aos meus. Sim, foi isso mesmo, ela apenas me beijou da forma que parecia querer muito. E eu deixei óbvio, e retribui seu beijo com toda vontade dentro de mim, porque não existe nada melhor que beijar essa boca macia.

— Vou continuar me esforçando todos os dias para você se sentir assim. Boa noite, amor.

— Boa noite...

É tudo o que respondo, porque não sei o que dizer, estou desnorteada pelo beijo repleto de sentimentos que trocamos. Sempre disse que ela tem algo que me liga a ela, e volto a repetir, porque realmente existe essa conexão assustadora.

Se você me perguntar se eu gosto disso; a resposta é sim.

Se me perguntar se eu quero mais; a resposta também é sim.

E se me perguntar se eu estou me apaixonando por ela... a resposta é óbvia.

*****

COMO ESTAMOS?

Eita, Camila... a resposta é óbvia mesmo, todo mundo consegue ver isso.

O que estão achando dessa evolução delas, da Camila com a Lauren e etc....? Me deem suas opiniões, é muito importante, e vocês sabem disso <3

Espero de coração que estejam gostando, me perdoem a demora, mas a notícia boa é que eu ganhei um notebook, ou seja MAIS ATUALIZAÇÕES VIRÃO!!!!! 

ps: tem projetinho novo com ship de um grupo da Coréia rsrsrsrs

Era isso, vejo vocês em breve se pedirem com muito carinho 

Stupid Wife (REMAKE)Onde histórias criam vida. Descubra agora