Poema XXI - Navalha

9 1 0
                                    

Na forja está tinindo.
Arma branca, impiedoso fio.
Cabo envolto pela amargura
que retalha a sangue frio.

O primeiro corte é fino.
O segundo você não viu.
No fundo, toca o hino
te exaltando como imbecil.

Mas o terno forja refino.
Indiferença matou mais mil.
Força bruta que rege o destino.
É a navalha do governo vil.

Análise Vital DrásticaOnde histórias criam vida. Descubra agora