"Chamas da Revolta: A Insurreição de Lúcifer"

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ANTERIORMENTE..

— Samuel! – Diz Lúcifer surpreso.

AGORA...

Samuel olha atentamente para Lúcifer, segurando a risada com dificuldade diante da expressão entediada do querubim. Lúcifer, por sua vez, o encara com um misto de irritação e tédio, achando-o insuportavelmente brincalhão naquele momento sublime.

O som suave das águas do lago e o canto distante dos pássaros criam uma atmosfera tranquila ao redor deles contrastando com a tensão que se instala entre os dois. Os raios de sol filtram-se através das árvores, pintando padrões de luz e sombra no chão coberto de musgo. O cheiro fresco da grama úmida e das flores silvestres mistura-se no ar, enquanto uma brisa suave balança as folhas das árvores.

— Uau! Parece uma mulher! – brinca Samuel, com um sorriso travesso nos lábios.

Lúcifer mantém sua expressão neutra, mas seus olhos revelam uma pontada de irritação perante a piada do anjo. Com um suspiro de resignação, ele se prepara para sair.

— Estou fora! – despede-se o anjo, dando as costas e saindo rapidamente dali.

No entanto, antes que pudesse dar mais um passo, uma sensação de peso e exaustão toma conta de Lúcifer. Ele se sente repentinamente cansado, como se toda a energia tivesse sido drenada de seu corpo. O ar ao seu redor parece pesado, como se estivesse carregado de eletricidade estática, e uma aura sombria envolve Samuel enquanto ele observa com um sorriso enigmático, o brilho de seu poder ainda pulsando em sua mão.

A cena pode ser aprimorada com uma descrição mais detalhada dos sentidos envolvidos:

— Ai, que sono! — murmura ele, lutando para manter-se de pé, enquanto uma sensação de peso e exaustão toma conta de seu corpo. O ar ao seu redor parece mais denso, como se estivesse sendo pressionado por uma força invisível. Seus músculos parecem enfraquecidos, como se estivessem sendo sugados de sua energia. Ele franze o cenho, confuso, tentando entender o que está acontecendo, enquanto o som de sua própria respiração ecoa na escuridão da masmorra. O cheiro de mofo e sujeira penetra em suas narinas, provocando uma sensação de náusea. — O que está acontecendo? — murmura ele, sua voz ecoando no espaço apertado, enquanto tenta resistir à sensação avassaladora que toma conta de seu corpo. Antes que pudesse compreender completamente a situação, uma dor aguda irrompe em sua mente, como se uma lâmina afiada estivesse cortando seu cérebro ao meio. Ele tenta gritar, mas suas cordas vocais parecem paralisadas pelo choque, e então, tudo se torna negro, e ele desaba no chão frio da masmorra, inconsciente e à mercê de seus captores.


Lúcifer caí no chão, enquanto Samuel observa com um sorriso enigmático, o brilho de seu poder ainda pulsando em sua mão.

Enquanto isso, Muelle emerge do lago e veste seu manto laranja com vermelho, seu cinto folheado a ouro com rubis e ametistas. Ele é o querubim do fogo, e completa seu visual com maquiagem amarela nos olhos e gloss vermelho carmim.

Enquanto se aproxima, Muelle direciona seu olhar penetrante para Lúcifer e Samuel, seu rosto mantendo uma expressão enigmática e intrigante. Ele ergue uma sobrancelha em curiosidade, como se estivesse avaliando os dois com interesse silencioso. O som suave das folhas ao vento cria uma trilha sonora para sua chegada, enquanto o aroma suave das flores mistura-se com o ar fresco, envolvendo os três em uma aura de tranquilidade e expectativa.

Então, com uma voz profunda e ressonante, ele quebra o silêncio:

— Interessante encontro que tenho o privilégio de testemunhar aqui. – diz Muelle, sua voz carregada de mistério e autoridade.

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