Ato 1 - Cenas 1

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Narrador inicia:

  Era uma quinta-feira nublada em uma tarde ensolarada; O que faltava de mistério no ar, era o carro que as garotas não poderiam usar...

- Por favor, pai! - Isabel insistia á querer não desistir.

- Não vamos arranhá-los! - Rita pressionava.

- Vai ser apenas uma pequena viagem - disse Giulia com os dedos cruzados.

- Não temam mais garotas! É uma relíquia o carro que possuo, nem o meu caráter vale á ele. Estou muito preocupado com algo mais importante, dê luto  minha filha, vá pra casa e leve as suas amigas com você! - Delegado Oliveira deu o ultimato.

  As três chateadas já iam embora, mas até que o milagre entrou pela porta. Policiais apareceram depressa, ofegantes e preocupados, se acomodaram em meio ao seu próprio caos descontrolado. Vinham com eles, um outro jovem normal, que não passava, de um machista sem igual.

- Alguma notícia do corpo encontrado ? - Delegado perguntou - Aonde está o diamante ? O que estão dizendo ? Respondam! - os três policias se levantaram com pressa e um dos três deu continuação a peça:

- Nenhuma notícia do diamante roubado, chefe - ele abaixou a cabeça, mas em um instante á levantou - mas esse ao nosso lado é um experiente jovem moderno que nos ajudará a encontrar o diamante e o culpado pelo assasinato de nosso querido e jaz falecido John - todos por 1 segundo calaram-se.

- Sou Felipe Rodrigo, é um grande prazer tio...

- Você já me conhece, menino! - Oiveira revirou os seus olhos, pois Felipe é seu sobrinho.

- Gente, esse meu primo é insuportável... - sussurrou Isabel as garotas.

- Também te amo, prima. Enfim, como eu dizia: ofereço-me de coração aberto, a descobrir o traidor e é claro ganhar a recompensa... digo - "Felipe se confundiu" - ... A encontrar o diamante - finalizou.

  E nesse instante, uma clara ideia bateu na cabeça de Rita, que com a mão no queixo, juntou os dados e levantou o seu dedo...

- Um diamante sumido ?  Sendo perseguindo ? Recompensa proposta ? Essa é nossa!

- Um crime superficial - supôs Giulia - Aí, aí, aí; Estou animada para começar as buscas - ela também entendia o raciocínio de Rita.

- Vocês querem então... - Isabel dizia, sendo interrompida

- Sim, quero, podemos, devemos!

As três se animaram. Silêncio. E risos. Todos os homens ali riam.

- Mulheres não são muito eficientes e suficientes para mistérios ou buscas assim - disse um dos policiais.

- Mulheres são fracas... - disse outro.

- Desprezíveis... - deu uma pausa - Brincadeira - deu outra pausa - São gostosas e tolas...

- Como você diz alguma coisa assim ?! Nos respeite homem! Que sem noção! - Giulia exclamou.

- Meninas, acalmem-se - Felipe tomou á frente - Senhor Delegado, as garotas podem ficar comigo na busca para encontrar o diamante perdido e o culpado, poderão ser nós quarto, mas é claro que, eu serei o líder, e só uma pergunta: vocês cobram quanto ? - Felipe com um gesto desagradável de seu dedo dentro da sua boca, desencorajou e a humilhou nossas três mosqueteiras, que no momento iam embora derrotadas, mas com um suspiro profundo e esperançoso, voltaram com tudo a árduosa batalha, e com um único empurrão, jogaram o machismo no chão.

- Não vamos desistir por nada. Digo em nome de nós três que vamos encontrar sem dúvida esse diamante! É uma promessa! - finalizou Isabel.

- Vocês acham que com tantas inseguranças vão tomar conta de tanta pressão ? - Felipe se levantou e apontou para Rita - Essa menina tapada, foi abusada pelo próprio namorado e de fato, nem o denunciou, mas é muita tolice mesmo...

  Sem antes terminar de falar, Felipe gritava, pois um tapa na cara e um chute certeiro, o fizeram chorar e a sua boca asneirada se calar

- Chega, Felipe! Está despedido... Vá embora, e leve esse suposto e estranho bolo com você - Delegado o entregou as mãos - Por favor, levem-o - pediu por fim.

  Depois do abraço entre as garotas, a luta começou, e três dias depois, ainda não terminou...

As Três Mosqueteiras - ProtótipoOnde histórias criam vida. Descubra agora