As Três Mosqueteiras - Protótipo

Cenas 2

- Estamos sem nada... - disse Giulia, cabisbaixa.

- Não devemos nos entristecer meninas, ânimo - falou Isabel.

- Como ? Como ? Mal conseguimos uma pista... Seja quem foi que roubou era muito próximo de seu pai, e não há ninguém próximo o suficiente para enganar ele - Rita disse.

- De qualquer maneira... Eu já sinto que dependia demais do meu pai, e depois do que aqueles caras disseram aquele dia, eu tenho a certeza de que dependo mais ainda do homem; da palavra do homem; do poder do homem; Nem bonita eu sou de preferência... - falou Giulia.

- E eu ? Que mal tenho rumo, não sei o que fazer, passei dois anos sendo enganada e fui até abusada por um panaca qualquer que conheci, sou uma tola mesmo - Rita desistiu.

- Pelo menos você, Isabel. Não vai mudar nada. Você é perfeita - disse Giulia.

- É - concordou Rita - Exceto a família, meio machista...

- Então, vocês estão totalmente enganadas... Canso de aparentar a perfeição, e canso do meu pai tirar as minhas oportunidades na vida. Ele e minha mãe, me forçaram por anos a ser amiga da cobra da Michelle, que só fazia me trair e roubar o meu namorado, o Pedro. De verdade... Conhecer vocês só me faz perceber o quanto ser mulher é complicado... - o telefone de Isabel tocou - Com licença - ela disse por fim.

- Bem, parece que você ainda não escolheu a sua faculdade, não é mesmo, Rita ? - perguntou Giulia.

- Não... Mas pretendo ainda pensar, não sei o que me falta, eu me sinto perdida... Não compreendo as minhas vitórias, mas clareo as minhas derrotas. Fica difícil assim.

  Isabel volta berrante com o coração despedaçado, explica a suas queridas amigas que está solteira é arraso, e que o seu namorado de uma hora para outra vai viajar; Rita estranha isso e então começa a raciocinar...

- Tenho certeza que aquela cobra da Michelle conseguiu ele! Ela deve ter algo haver com isso. Vaca, vadia, piranha sebosa, cobra! - gritava Isabel.

- Olha, miga... Tendo ou não algo haver com isso, está muito estranha essa situação. Algo de errado não está certo. Você é forte, não se abale! - Giulia a consolava.

- Amigas, pare para pensar um pouquinho - Rita se aproximou e se agachou perto delas - O Pedro te disse que ia viajar de uma hora para outra, e que ia sair de São Paulo tão depressa, ele é próximo de você, e seu pai se amarra nele, sua mãe é outra, ele seria a última pessoa a se desconfiar...

Silêncio.

  As três entenderam a explicação, e como um grito de guerra, cantaram animadas e fizeram a festa, por desvendarem a sua primeira missão. Dançavam loucamente até pararem para pensar, que não havia provas ou muito menos uma testemunha ocular.

- Não temos certeza de nada ainda, de fato - Isabel falou.

- Mas podemos saber. Que horas ele disse que ia ? - Giulia perguntou.

- Eu não sei... - respondeu Isabel.

- Mas ainda dá tempo de conseguirmos para-lo, e se a Michelle tem algo haver com isso, vamos saber - Rita finaliza.

  As três amigas partiam para uma missão, e foram diretos no armário e garagem, para pegar a munição. Pois para uma grande luta, não falta visual, mas agora para essa história, vamos saber o que aconteceu, e com uma pequena cena, dar "graças á Deus". De que quando mais rápido isso, mas depressa vai acabar, e que no fim, as mulheres lindas e maravilhosas irão triunfar.

Quarta-feira - Noite
Museu:

  Pedro, parecia um profissional. Agilidoso nos passos,  e bom de roubar chaves dos bolsos. Quando chegará ao diamante encantado, fora abordado pelo agente errado.

- Parado Pedro. Mas que pouca vergonha rapaz... Não mova um músculo! - ordenou John, com a arma apontada para ele.

- Tio! Calma, estava aqui apenas observando...

- Sei. Então agora pode ir... Vá!

  Com um golpe poderoso, Pedro o desarmou e com dois fios cortantes Pedro o amarrou. John acordava e o via bem ali, com a mão na massa e sem ter para onde fugir. Porque John ia gritar, e Pedro dançar; Mas com essa ameça Pedro o matou, e um belo bolo envenenado para o próximo tolo deixou, uma tentativa frustante de tentar matar o seu sogro que mais inteligente e desprovido, nem o bolo provou.