𝐯𝐢𝐧𝐭𝐞.

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Carol narrando:

- Arthur? - digo abrindo a porta devagar caso ele estivesse dormindo e o que eu menos esperava vindo dele aconteceu, todas as vezes que ele falou que amavam foram em vão naquele momento, tudo se encaixou, todo aquele medo e não me deixar subir eu entendi, eu fui traída por todos que falavam que me amavam. - Arthur, Belinda? - digo me referindo a professora substituta -

- C-carol? - a mesma pergunta se levantando apenas de calcinha e sutiã da cama e fazendo uma cara de assustada -

- POR QUE CARALHOS ESSA GAROTA TÁ FAZENDO AQUI? - grito alto o possível para todos subirem e Arthur abrir os olhos -

- o que tá acontecendo? - Arthur pergunta coçando os olhos -

- EU QUE TE PERGUNTO. - digo tentando conter minhas lágrimas e todos os momentos que passamos juntos passam como um filme em minha mente e eu me sentia cada vez mais fraca - VOCÊ ME TRAIU ARTHUR, E AINDA DISSE QUE ME AMAVA! - digo negando e chorando -

- você realmente achou que ele te amava? Todas as vezes que ele falava que te amava minutos depois ele estava me comendo. - Belinda diz e meus punhos se fecham e meu maxilar se trava me fazendo parti para cima da mesma, eu puxava seus cabelos e arranhava todo seu rosto e a mesma se defendia me chutando e tentando puxar meu cabelo -

- CAROL, CHEGA! - Victor diz me puxando s Arthur puxa ela -

- ISSO, TODOS VOCÊS ESTÃO DE PARABÉNS! PARABÉNS PELA FILHA DA PUTAGEM QUE FIZERAM! - digo dando palmas e saindo dali, eu estava péssima e não conseguia digerir nada, pego minha bolsa e vou para frente do condomínio pedindo um uber -

No uber eu apenas fiquei escorada no vidro do carro vendo o pôr do sol e sentia as lágrimas descendo pelo meu rosto, no rádio tocava "amor de fim de noite" maldita música, maldito homem, maldita vida. Meu maior medo era gostar dele só que não podia fazer nada, eu amava ele ao ponto de não conseguir viver sem, mas acima de tudo me amava para saber que preciso fazer o melhor para mim.

Meus amigos me traíram e meu "namorado" também, eu estava na merda então me lembrei da única pessoa que realmente podia fazer qualquer coisa por mim e para mim, Ana. Uma das minhas melhores amigas que estava morando no Rio de Janeiro, que eu saiba sozinha, mandei mensagem para ela e a mesma adotou a "visita" que decidi fazer.

Eu estava sem nada e nem iria pegar, estava apenas com minha bolsa e a roupa do corpo, todos ligavam para mim sem parar e uns até queriam minha localização mas eu apenas desliguei o Wi-Fi e fechei os olhos pensando na loucura que aconteceu de uma hora pra outra.

O uber me deixou na frente do aeroporto e eu paguei o mesmo indo comprar uma passagem pra viajar pra casa da Ana, paguei e fiz as coisas tudo, tentei comer alguma coisa só que nada entrava, minha barriga estava totalmente vazia e se eu começo alguma coisa eu vomitava, sempre quando eu tô com o emocional quebrado fico meio que doente.

...
não me matem,por favor!

𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐄 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄- 𝗏𝗈𝗅𝗌𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora