𝐝𝐞𝐳𝐞𝐧𝐨𝐯𝐞.

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Carol narrando:

No dia seguinte acordei cedo e decidi fazer tudo com calma já que teria estágio na clínica do pai de Arthur hoje mais cedo e antes queria dar uma passadinha no mercado pra reabastecer o frigobar.

Tomei um banho e fiz minhas higienes, sequei meu cabelo e coloquei minha farda do trabalho junto com minha calça jeans e meu salto, passei uma make básica e ajeitei minha bolsa, até pensei em acordar Arthur mas nossa relação não estava tão bom desde de ontem após eu apresentá-lo pra minha mãe.

É tanto que ele dormiu na rede e eu na cama sozinha. Passei na cozinha e dei bom dia paras tias e também pras meninas, pedi o carro da Babi emprestado e peguei uma torrada e sai comendo, dirigi até o mercado mesmo estando um puta engarrafamento consegui chegar lá cedo.

Comprei algumas coisas para alimentar meu vício em doces e algumas bebidas, paguei e levei tudo para o porta mala, mesmo tendo acordado um pouco cedo eu estava quase atrasada pro trabalho e eu odiava me atrasar pros meus compromissos. Cheguei na clínica e tinha toda aquela rotina chata de relatórios de pacientes e a separação de alguns exames.

Era umas cinco horas e eu já tinha acabado todo o meu trabalho, não saído pro almoço pra ficar fazendo ele e tentar sair mais cedo, minha supervisora me liberou e eu agradeci a mesma indo até o carro e dirigindo com uma grande dificuldade por causa do trânsito até em casa.

Assim que acabei de estacionar na garagem senti um choque pelo meu corpo e o mesmo se amolecer, me segurei para não cair e entrei dentro de casa, Babi e Milena se entreolharam desesperadas e eu as olhei confusa.

- parece que viram até um fantasma, eu hein! - digo pegando uma garrafa de água na geladeira -

- ah, só foi impressão sua. - Babi diz com um sorriso fraco e eu olho para mesma fazendo uma careta -

- tenho que ajeitar meu frigobar lá em cima, tô cansada preciso apenas da minha cama. - digo indo tirar as coisas do porta-malas -

- NÃO! - manu diz e eu a olho confusa - é...faz tempo que a gente não conversa direito sacas?

- tá carente amiga? - digo rindo e ela e Babi se olham e eu vou até a sala, vendo os garotos que ficam nervosos com minha presença -

- Carol? - Victor pergunta e eu olho confusa novamente -

- normal hoje vocês não tão né, desisto real! - digo subindo as escadas e Martins me puxa -

- vamo no extra comigo? Preciso de umas coisas, por favor. - diz e eu nego, voltando a subi -

Geral me olhava sem reação como se eu estivesse indo atrás da morte ou algo assim, cada vez que eu dava passos para próximo ao quarto meu coração acelerava e eu não sentia de forma alguma minha respiração presente ali, eu estava gelada e parecia que minha alma não estava presente ao meu corpo, meus nervos estavam à flor da pele e quando abro a maçaneta sinto um choque em meu corpo.

𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐄 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄- 𝗏𝗈𝗅𝗌𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora