𝐪𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨.

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Carol narrando:

Acordei umas dez e meia da manhã e lavei meu rosto escovando meus dentes aqui mesmo, tirei minha maquiagem de ontem e o vestido colocando uma roupa velha que tinha por aqui, eu amava trazer minhas coisas pra cá eu ia me mudando aos pouquinhos, Milena já tinha acordado a um tempinho e vou até a cozinha vendo todos tomando café.

- bom dia bela adormecida! - Milena diz e eu sorri fraco sentando na mesa e dando bom dia a todos -

- dormiu bem na casa nova? - PH tenta puxar assunto com brenno que brigava com sigo mesmo para abrir o pote de Nescau -

- a noite foi ótima, não escutei barulho algum! - diz comendo seu pão e sorri fraco -

- só é calma quando a Manu não está aqui. -diz e eu me engasgo com minha própria saliva fuzilando o PH com o olhar -

- não fale apenas da Manu, diga também do mob as noites mal dormido quando ele está aqui. - ph diz e Milena cora -

- que babado hein, tô me sentindo aquelas pessoas que fica perto da parede pra ver o barraco da vizinha. - diz e todos rimos -

- você nunca fez isso? - Milena pergunta chocada e ele nega -

- eu amava fazer, teve um dia que eu subi até em uma cadeira pra ver o povo. - digo rindo me lembrado -

- Maria fofoqueira, tinha que ser você. - ph diz e eu mando uma careta -

Ficamos jogando alguns papos e então decidi ir embora, cheguei e bati na porta tendo a visão de babi com uma roupa velha de dormir e com o papo de prato no ombro e me deu espaço para entrar.

- surtou e decidiu arrumar a casa. - digo me jogando no sofá e ela vai pra cozinha que é americana -

- semana passada você arrumou, decidi fazer um agrado, agora sou falta arrumar o chiqueiro que você chama de quarto. - diz e eu assenti indo até o mesmo -

dei uma bela de arrumada nele e fiquei fazendo algumas atividades que faltavam, eram umas doze e meia e eu estava morta de fome então decidimos tomar banho e ir pro restaurante que tem aqui mesmo na faculdade, vesti uma roupa qualquer e fomos andando já que era pertinho.

- vou pedir arroz e strogonoff e você? - diz babi olhando no cardápio -

- arroz,salada e escondidinho de carne. - digo e ela chama o garçom que anota nossos pedidos -

- gostou do rolê de ontem? - pergunta brincando com o garfo -

- foi bom, aquele brenno primo do Victor é gatinho né. - digo e ela ri fraco -

- cara você é muito amor de kenga, beijando um e pensando em outro. Porém não tá errada.

- você viu o beijo? - eu perguntei e ela assentiu-

- eu até falaria que shippava mas o crusher não é de namorar, nem mesmo com a Lara que tem meio que sexo casual a muito tempo ele não sentiu nada a mais. - Babi diz e eu assenti-

- ele é o maior galinha da escola, não coloco muita fé que isso vai acontecer de novo não e também foi momentâneo. - digo e observo o garçom colocar nossos pratos na mesa -

- ok mas e o Brenno hein? Vi tuas olhadas onde pra ele e foi o auge. - diz me olhando maliciosa -

- se ele quiser eu quero, um homem gato daqueles, quem não quer? - digo e ela ri comendo seu strogonoff -

Depois de acabarmos pagamos e eu levei uma marmita pra Manu caso ela já estivesse chegado, chegamos em casa e eu fui direto pro meu quarto descansar e caí no sono. Infelizmente fui acordada pela minha porta sendo massacrada por alguém, abri e vi Arthur e eu lembrei que tinha um trabalho pra fazer hoje com ele.

- nossa que carinha amassada, te acordei? - pergunta debochando e eu reviro os olhos -

- sonso do caralho! - vou até o banheiro e lavo meu rosto voltando e vendo ele mexendo na minha penteadeira, bato na sua mão e ele recua sentando na cadeira que tinha ali -

- tá naqueles bagulho lá é? Como fala tpm? - pergunta e eu nego - gostou de ontem?

- você adora fazer perguntas hein, não para um minuto. - digo e ele ri fraco tirando algumas folhas da bolsa -

- então vou levar isso como um sim, qual a mulher que não gama em Arthur Ramos né? - diz todo convencido e eu riu fraco -

- tenho que ligar pra minha mãe, descobri hoje que sou homem. - digo e ele manda o dedo do meio - olha a censura hein! - digo dando língua pra ele -

- pra mim você não gamou de cara mas pro novato já é outra coisa. - diz copiando o conteúdo me fazendo rir sem graça -

- de onde você tirou essa conclusão? - digo e ele nega olhando pra mim -

- por você quase ter babado quando viu ele!? - diz e eu nego tentando achar alguma tática pra me defender - ficou calada, tô certo.

- eu não fico com ele pelo simples fato de daqui a pouco vai ter várias formigas em volta do docinho. - digo e ele ri com minha metáfora-

- então seja a primeira a ciscar o docinho, quer que eu te arranje ele? - diz e eu o olho confusa - na pureza, te ajudo a ficar com ele e você me ajuda a ficar com a Sabrina aquela amiga sua. - diz e eu penso e a ideia não era ruim -

- beleza, chamo ela pra praia amanhã e eu arranjo ela pra ti. - digo e ele sorri vitorioso -

𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐄 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄- 𝗏𝗈𝗅𝗌𝗁𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora