Like It's The First Time [Dilmer]

Capítulo 61

*Narradora*

Los Angeles,day 26 October.
2019,11:00 am

A manhã estava nublada. Teve uma noite difícil com Line e estava preocupada com a menina. Ainda mais que essa manhã ela estava abatida e foi para sua sala de aula tão cabisbaixa que Demi se sentiu uma péssima mãe por não te-la deixado em casa. Sabia que veria Wilmer essa manhã,pois era dia dele entregar o relatório que Demi manda todo mês para o Japão a respeito do desempenho de Ben.

—O que é isso ? — as luzes piscavam sem parar até que sua sala ficou em total escuridão —Isso é sério — ela bufou se preparando para levantar até que ouviu um barulho estrondoso,como se uma porta tivesse sido arrombada.

E tiros

Seu coração se agitou e ela ouviu gritos de socorro e desespero pela escola. Ela rapidamente ativou o código de proteção da escola,os alunos era preparados para saber onde se esconder caso tivessem em perigo. Ela ativou e saiu rapidamente de sua sala,andou com coração na mão e a cabeça em um só lugar : sua filha

—Demi — se assustou quando  trombou com Wilmer e ele viu o pavor nos olhos dela — o que está acontecendo ?

—Eu não sei — ela diz nervosa e olha ao redor — tenho que proteger as crianças,nossos filhos — disse e agarrou Wilmer quando mais tiros ecoaram

—Isso me parece um ataque terrorista — Wilmer disse nervoso e Demi tremeu apavorada

Ela correu pelo corredor e Wilmer a seguiu,viram crianças correndo chorando e os ajudaram a ficar na área de proteção. Mas eles não apareciam,a sala de Marissa não aparecia entre as salas e professoras e ela estava começando a se apavorar.

—Eu preciso achar Line — Demi diz sentindo seu olhos marejarem — Wilmer nós precisamos achar os dois

—Olha pra mim,não chora — Wilmer diz a acalmando e ela respira fundo — Eu estou aqui,nós vamos pega-los. Mas primeiro vamos colocar todas essas crianças aqui dentro.

Demi arfou e começou a fazer isso rapidamente,ainda havia gritos e choros e ela estava tão nervosa que estava começando a ver tudo em câmera lenta. Ela olhou Wilmer e quando ele se distraiu terminando de colocar todos na área,ela saiu apressada em direção ao corredor da sala de Marissa.

—Por favor não faça uma massacre — Seu coração parou,era a voz dela.

Demi havia entrado com cautela quando viu um homem mascarado de preto na porta da sala e quase morreu do coração quando viu que ele possuía uma arma e estava na direção de Line. Marissa chorava próxima dos dois e Demi ficou pálida.

—Cale a boca sua pirralha — a voz grave disse autoritária e Demi respirou ofegante quando sentiu passos atrás de si

—Você devia ter — Wilmer parou de falar assim que viu a cena,olhou Demi e viu o quanto ela estava pálida —Droga,eu vou lá.

—Não — Demi disse baixo tentando parecer firme —Você — ela disse indo até a sala e entrando na frente de Line. Wilmer perdeu a cabeça quando viu a arma ir em direção a ela — Não atire nessas crianças,sou eu que você quer ?

—Demétria — Wilmer disse bravo pela atitude da mulher e viu o homem erguer outra arma agora na direção dele —Por favor abaixe essa arma.

Demi empurrou Line para trás junto as outras crianças e Marissa teve que a segurar para ela não voltar para o lado da mãe,estava com medo.

—Sim diretora,eu vim aqui para me vingar de você e faze-la pagar por todo mal que me causou e ainda tem feito — O sujeito agora indetificado como homem disse e Demi ergueu a cabeça

—O que fiz a você ? — ela pergunta nervosa e Wilmer se aproxima do homem sem ele perceber por trás,disposto a rende-lo. Mas ele não sabia que o homem percebeu sim sua aproximação,e assim que Wilmer pensou que iria rende-lo ele disparou duas vezes contra Demi. Que caiu completamente desacordada.

—Não,não,não — Line gritou desesperada e Marissa não conseguiu segura-la — Mamãe — gritou chorando compulsivamente e Wilmer pois as mãos na cabeça desesperado e em choque,o culpado fugiu rapidamente com a deixa —Mamãe — Line se jogou mau se importando com o sangue sobre ela

—Demi — Wilmer a segurou e Line o olhou chorando — Pequena por favor,alguém chama a ambulância — gritou tremendo desesperado

(...)

Sirenes e pis era o que todos escutavam naquele hopistal e sala preenchida pelos Valderramas e Lovatos. Estavam quase enlouquecendo a uma hora atrás de notícias. Line,Wilmer e Ben estavam desolados no canto da sala,mal respiravam ou falavam.

—Querida,você quer comer alguma coisa ? — Dianna pergunta baixinho,estava péssima,mais que péssima verdade seja dita. Mas sabia que Demi não gostaria que sua filha fosse desamparada.

—Quero.minha.mamãe — Disse entre suspiros de soluço contidos

—Tudo bem — Dianna concordou e abraçou a menininha. Ambas choravam juntas. Maddie logo se juntou as duas e os Valderramas os olharam com o coração partido.

—Filho — Sobeida chamou vendo Wilmer se quer olha-la —Ela vai ficar bem

—É culpa minha — ele diz catatônico e Sobeida segura sua mão firmemente —Eu só causo desastres,eu só a faço sofrer — soltou o soluço que tanto vinha contendo e Sobeida o abraçou forte,nunca tinha o visto tão vulnerável

—Você apenas tentou salva-la — Sobeida diz firme e vê Dianna sentar ao lado esquerdo do filho —Nossa menina é forte,corajosa,e uma lutadora. Demi vai ficar bem.

—Eu disse que a amo,eu a amo tanto mãe — Wilmer diz chorando e Sobeida sente seu coração partido —Eu sempre amei a Demi,sempre tia,ela é meu lar,tudo,o amor da minha vida.

—Eu sei querido —Dianna  o tranquila e o consola junto a Sobeida

E vamos de choro.
4/5