Filofobia // Larry Stylinson

1° Capítulo

Estava quase na minha vez! Eu não entendia o porquê de estar tão nervoso, afinal, eu já tinha cantado para muitas pessoas, mas agora... agora se eu passasse para uma próxima fase seria um novo futuro! Um novo eu!

Eu estava sentado em um banco juntamente com outras três garotas. A que estava ao meu lado era uma ruiva, muito bonita por sinal. Sempre que eu a olhava ela empinava mais os seios na tentativa de chamar a minha atenção. Mas não valeria a pena porque o meu amor estava na plateia a espera que eu atuasse. Eleanor. Uma menina linda por dentro e por fora, mas para não envergonhar a menina ao meu lado que tem no máximo os seus 18 anos, não comentei nada. Acho que ela não havia entendido que eu nao estava interessado, pois momentos depois ela tocou no meu braço e começou a falar:                                                

-- Olá, e-eu chamo-me Valerie. -- Ela disse enquanto estendia a sua pequena mão.

-- Olá, eu sou o Louis. -- Disse ao levantar a minha mão também.

Ela corou e disse:

-- Gosto das tuas tatuagens. Quem me dera poder fazer. --  Ela disse dando de ombros.

Pelo visto ela era mais nova do que eu pensava.

-- Hey, tens quantos anos?

-- Tenho 17 e tu?

-- Tenho 24.

Ela arregalou os seus olhos, provavelmente surpreendida. Não é a primeira vez que alguém confunde a minha idade.

Ela ia dizer alguma coisa, mas de repente as suas amigas levantaram-se e quando ela olha para o telão dá um grito de nervosismo.

Ela levantou-se e começou a caminhar mas de repente para, vira-se e diz:                                        -- Até depois, Louis. Boa sorte.

-- Boa sorte, Valerie. -- Ela deu um sorriso animado e continuou o seu caminho.

Ainda faltavam umas trinta pessoas ate á minha vez, então peguei nos meus fones e encostei-me a parede enquanto fechava meus olhos.

Sinto algo me cutucar e quando abro os olhos me assusto. Sinceramente, acho que o cara tinha uns dois metros e seus muitos centímetros. Tirei os fones e levantei-me.

-- Louis Tomlinson? -- Ele disse em um tom severo.

-- Eu?

-- É a sua vez. Estão lhe chamando no palco.

Oh, Deus... se o Senhor quiser, pode dar uma ajudinha...

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