PROMETIDA AO DOM - Trilogia Bartolini - Livro I

CAPÍTULO DOIS

Um mês depois....

O dia estava um inferno. Sim! Não por ser o dia feliz, mais porque agosto chegou com gosto. As temperaturas nas alturas, infernais para ser mais específica. Mas nem que o inferno fizesse morada aqui, mamãe junto à minha futura sogra, deixariam isso acabar com o casamento. Então tudo estava correndo bem, bom quase tudo. Na última semana tudo estava ok, mas como minha sorte, tudo aconteceu, desde de uma madrinha doente à um vestido arruinado.

- Eu juro que não sei como isso aconteceu senhora. - a pobre serviçal falava para minha sogra. - Eu só sai para pegar um pouco de água porque ela estava suando muito e... e.. aí quando cheguei... - a moça chora mais. Olhando a mancha de suco em meu vestido. Juro que tive cuidado, o copo estava a baixo da metade, quando olhei BUM estava feito.

- Calma! - minha sogra tenta cuidar da pobre moça. - Estávamos preparados.

- Estava? - olho para minha sogra.

- Conheço a filha que tenho. - mamãe entra e atrás dela o estilista que desenhou meu vestido. - Por favor Anne, nada de sucos ok? - concordo com a cabeça - Vamos temos uma hora para que você fique a bela princesinha que deixei a dois minutos atrás aqui.

Com isso saiu de min um vestido manchado de suco, para da lugar a outro idêntico com bordados magnífico e diamantes.

- Querida está ainda mais linda. - minha sogra fala em quanto mamãe chora mais do que a primeira vez que me viu no vestido. Dou um sorri. - Quero que você aceite algo. - ela pega uma caixa preta de joias, e quando abre fico de boca aberta. Era um colar de diamantes. - A pulseira foi algo que sua mãe usou. - ela diz emocionada. - E o colar usei no meu. - ela tira e vem até min.

- Eu... - digo emocionada pelo gesto de carinho. Ela coloca o colar e mamãe a pulseira que era prata com um diamante no meio e mais duas pedras pequenas de cada lado. - Obrigado. - abraço as duas.

- Está na hora senhora. - a moça que a pouco chorava avisa.

- Te amo filha. Tudo dará certo. - mamãe tenta me confortar. Mas isso não me confortava se pelo menos minhas irmãs estivessem aqui. Elas foram proibidas de ficar, segundo mamãe o risco de uma noiva em fuga, estava mais garantido que o casamento. Todos saem para me dá alguns minutos até papá aparecer.

- Você ficará bem. - digo para o reflexo. Palavras tem poder, e ao dizer repetidas vezes acabará acontecendo. Assim espero.

- Você não achou que não estaríamos aqui, achou?! - me viro olhando para as duas coisas mais importantes para me, Vitória e July estavam com os braços aberto me esperando. Então como a noiva calma que sou corro para elas, minha tábua de salvação. - Podemos Fugir. - Vitória olha para me, e busca apoio de July que concorda com a cabeça.

- O combinado foi que não fariam uma fuga. - papá estava escorado na porta.

- Desculpa papá. - July fala.

- Sinto muito querida, mas só posso dá mais cinco minutos.

- É o suficiente. - com isso papá sai.

- Eu estou com medo. - July fala, então abraço mais elas.

- Não posso mudar o que está acontecendo. - olho para elas tentando passar confiança. - Mas saibam que vou está bem. São só nove horas de viagem, de jato deve ser menos. Então qualquer coisa não pensem duas vezes em me ligar! Afinal do que vale ser esposa do manda chuva e não poder livrar minhas irmãs de encrencas? - rimos. - Prometa July que você irá cuidar de mamma e Vitória.

- Prometo.

- Por favor Vitória, não se meta nas loucuras de July. Só cuide dela ok? - digo segurando as mãos delas.