Monte

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Minha coluna deita sobre a terra fria

A luz escura padece sobre as árvores

Canto comigo os versos tão antigos quanto a lua.

Não há espaço para outra coisa em minha mente

Se não o chão em que adormeço.

Antes de tudo, dos homens brancos

Das árvores altas

Minha serra era chão batido

Não tinha costa nem era monte. Tudo era África.

Acontece que a África não era África também...

Esse único pedaço se partiu...
Virou dois
E lentamente se diziam adeus

Duas terras irmãs
Que jamais voltariam a ser uma.

Dão-se as costas...
E sobre uma delas, me deito.

E sobre uma delas, me deito

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