O último poema de um velho diário

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A serra é velha, mergulhe na chuva.
O mundo que é velho, grite o vazio
                                      [grite seu vazio.
Mergulhe na chuva.
Mergulhe no rio.
Grite afogado
A terra que é velha!
Não se enterrem agora, guardem as                     flores!
Guardem o cheiro...
Guardem a missa...
E mergulhem no rio, pois a terra é velha
e tem muitos filhos.
Mergulhe na chuva e deixe o choro
pois a terra é velha e cuida dos filhos.

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